No último domingo, 8 de setembro, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus , em Petrópolis (RJ), comemorou 150 anos de história com uma emocionante missa presidida por Dom Joel Portella Amado, bispo da Diocese de Petrópolis, com a presença de religiosos, fiéis e amigos da comunidade. A celebração foi transmitida ao vivo pelas redes sociais, permitindo que um público mais amplo participasse deste momento especial.
Durante a homilia, Dom Joel destacou dois aspectos marcantes da história da igreja: a rapidez surpreendente com que o prédio foi construído, contrariando a conhecida expressão “obra de igreja”, e a capacidade contínua de adaptação ao longo dos anos. Ele relembrou as reformas realizadas, principalmente após o Concílio Vaticano II, que alteraram a disposição interna do espaço, como a transição do latim para o português nas celebrações e a nova configuração do altar, voltando-se mais para a comunidade.

A homilia também enfatizou a importância da Igreja como um símbolo vivo da fé, não apenas pelo prédio, mas pela comunidade que a frequenta e vivifica. Dom Joel reforçou que a igreja de pedra sem a “Igreja Comunidade” perde seu verdadeiro valor. “Uma igreja vazia perde sua beleza. É a presença do povo que lhe dá vida”, afirmou o bispo.
Frei Gustavo Wayand Medella,  um dos frades presentes na celebração, também fez uma intervenção emocionada, lembrando momentos marcantes de sua vida naquele espaço sagrado, como sua primeira comunhão e ordenação presbiteral. Ele reforçou o carinho que toda a Província franciscana tem pela Igreja do Sagrado, um lugar especial que há gerações acolhe fiéis e é fonte de bênçãos para a cidade.

A celebração jubilar foi marcada por momentos de gratidão e recordações, mas também de esperança. Dom Joel finalizou desejando que essa igreja continue sua missão pelos próximos 150 anos, sempre sendo um lugar de acolhimento e fé.
O evento marcou o início das festividades do tempo jubilar, que trarão mais ocasiões de oração, confraternização e ação de graças ao longo dos próximos meses.

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Fotos: Frei João Manoel Zechinatto
Texto: Frei Bruno Gonçalves Cezário