Fraternidade Santo Antônio promove jornada pela paz mundial
02/01/2017
O Dia Mundial da Paz, inicialmente chamado simplesmente de Dia da Paz, é comemorado em 1.º de janeiro, tendo sido criado pelo Papa Paulo VI em 1967, com o objetivo de propagar o sentimento de paz pelo mundo, então marcado pela Guerra Fria e pela instabilidade bélica. E para celebrar a data, a Fraternidade Santo Antônio de Duque de Caxias (RJ) e o Apostolado da Oração promoveram, conjuntamente, a IV jornada de orações pela paz mundial com o tema “Eu vos dou a minha paz” (cf. Jo 14,27), e o lema “Dedique 1 minuto para a paz. O mundo todo agradece.”
Ao longo do dia foram realizados momentos de oração após às missas dominicais da manhã e à tarde, onde os fiéis elevaram suas orações à Deus em prol da paz mundial, em especial na Síria, e pelo drama dos refugiados vítimas dos conflitos étnicos e territoriais que fazem os povos sofrerem com as desigualdades, a violência, a fome e a miséria. Os presentes também oraram pelos idosos, enfermos, portadores de deficiência, crianças, mulheres vítimas da violência, população em situação de rua, pelo fim da crise e do desemprego no país, e lembraram do extermínio da juventude negra brasileira. O trabalho missionário da Igreja no mundo e os esforços do Papa Francisco pela paz também foram lembrados.
O objetivo da jornada é despertar e incentivar as pessoas para um esforço comum para cultivar a paz e reafirmar na sociedade uma cultura de diálogo e de não-violência a partir da realidade de cada pessoa, irradiando esse gesto em nossas relações interpessoais e comunitárias. O dia 1.º de janeiro estabelece uma importante reflexão acerca da forma como podemos promover a paz no mundo a partir da nossa própria realidade.
O Vaticano divulgou a mensagem do Papa Francisco para o 50.º Dia Mundial da Paz, a quarta de seu pontificado, que propôs o tema “A não-violência: estilo de uma política para a paz”. A Mensagem do Papa é enviada a todas as Chancelarias do mundo e assinala as diretrizes diplomáticas da Santa Sé.
“Almejo paz a todo o homem, mulher, menino e menina, e rezo para que a imagem e semelhança de Deus em cada pessoa nos permitam reconhecer-nos mutuamente como dons sagrados com uma dignidade imensa. Sobretudo nas situações de conflito, respeitemos esta ‘dignidade mais profunda’ e façamos da não-violência ativa o nosso estilo de vida”.
“Sejam a caridade e a não-violência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais. Quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais credíveis de processos não-violentos de construção da paz” – escreveu o pontífice.
Além das reflexões apresentadas no texto, com o convite para autoridades para “aplicar as Bem-aventuranças na forma como exercem as suas responsabilidades”, o papa recorda que no dia 1.º de janeiro de 2017, terão início as atividades do novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
