Franciscanos seculares se encontram em Viana
27/06/2017
Luanda (Angola) – No último dia 25 de junho, na Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, em Viana, Angola, foi realizado o encontro dos franciscanos da Ordem Franciscana Secular (OFS) e da Juventude Franciscana (Jufra). O ponto alto foi a Celebração Eucarística, presidida por Frei José Antônio dos Santos, presidente da Fundação Imaculada Mãe de Deus de Angola. O mesmo encontro foi testemunhado pelos Frades Menores daquela Fratenidade, pelos religiosos os que ajudam nas atividades pastorais e também pelas Irmãs Catequistas Franciscanas. A confraternização reuniu vinte fraternidades da Jufra e sete fraternidades da OFS para celebrar a fé e o carisma franciscano.
Na sua homilia, Frei José Antônio esclareceu que as leituras do dia (Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma!) não só falavam do medo, mas da coragem, principalmente para anunciar a Boa Nova. “E nós, Franciscanos, temos uma maneira específica de anunciar com nossa vida, nosso jeito de ser”, disse.
Ainda sobre as leituras do dia (Jeremias disse: Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor), o sacerdote explicou que a perseguição, a solidão ou o abandono podem levar às lamentações e desabafos, como o profeta Jeremias, todavia não devem abalar a nossa confiança e fé em Deus.
E fez saber ainda que não são poucos os que têm medo. Por isso, refletiu sobre três tipos de medo com todos os presentes. O primeiro medo foi o do fracasso: “Quantos padres, religiosos, ministros, irmãos, pais de famílias têm medo do fracasso ou da vergonha? Jesus, porém, garante que apesar das provocações e dificuldades, a sua mensagem difundir-se-á e transfomará o mundo”.
O segundo medo é dos maus-tratos e até da morte. Disso fez saber que Jesus Cristo afirma que decisiva não é a morte física, mas perder a vida definitiva (Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno).
Por último, evocou o medo da peresguição. “Com medo, a pessoa tranca-se dentro de seu pequeno mundo e cada vez mais se isola da sociedade. Por medo, leventa muros protetores cada vez mais altos. Criam-se condomínios mais fechados, como se isso resolvesse o problema do medo. Temos de ter claro de quem realmente nos protege é o próprio Deus”, completou.
Frei José pediu à Jufra para a ser mais forte e estar mais ativa nas Paróquias franciscanas e em outras paróquias. E para tal manifestou sua disposição em ajudar e também pediu o apoio da OFS. No final da Missa foi feita uma apresentação das fraternidades e a nova divisão dos Regionais. Também apresentou a fraternidade emergente criada na Catedral de Viana. Depois da Missa, seguiu-se o almoço de confraternização e uma tarde recreativa.
Frei Crisóstomo Pinto Ñgala