Feliz 2025: Ano do Jubileu da Esperança – Mensagem do Ministro Provincial
08/12/2024
Recentemente o Papa Francisco início o Jubileu da Esperança, o Ano Santo Ordinário, proclamado pela Igreja Católica como um tempo especial de graça, reconciliação e renovação espiritual.
O tema escolhido pelo Papa Francisco para este Jubileu é “Peregrinos de Esperança”, destacando a importância de viver e testemunhar a esperança cristã em um mundo muitas vezes marcado por desafios e incertezas.
Em sua mensagem para celebrar a chegada de 2025, o Ministro provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, destaca um dos trechos da Bula de proclamação do Jubileu em que o Santo Padre citando um trecho da carta de São Paulo aos Romanos diz que: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). É nessa esperança que o Ano Santo que viveremos nos aguarda para que possa viver a verdadeira fraternidade mundial.
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Mensagem do Ministro provincial
O Senhor vos dê a Paz.
O fim do ano, carregado de luzes e festas, anuncia tempo oportuno para novos começos.
É tempo de agradecer. É tempo de recomeçar. É tempo de iluminar. É tempo de esperançar.
Jubileu da Esperança
A alegria do Natal do Senhor refaz nosso ânimo e nos recoloca a caminho. A expectativa de um novo ano revigora nossas forças e faz cessar a fadiga. O ano que, em breve, terá seu início vem trazendo a marca da Esperança. “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), esta certeza dá formas à convocação que o Papa Francisco apresenta à todas as pessoas de boa vontade para que se disponham a viver, neste 2025, o Ano Santo e o Jubileu da Esperança. Com a convocação para o Jubileu, o Papa apresenta a Esperança como um bálsamo a ser derramado sobre as feridas da humanidade.
Uma vez que a Esperança, por virtude ser, não cabe em apenas um coração, tampouco é obra de apenas duas mãos, a proposta do Jubileu contempla diferentes situações existenciais concretas e convoca a todos a responder aos desafios de um tempo que teima em aniquilar a esperança de tanta gente. O Papa chama tais desafios de “sinais tangíveis de esperança”. Além disso, o Pontífice sugere ações relacionadas a grupos específicos.
O Jubileu de 2025 leve a escolhas que sustentem a esperança dos encarcerados. A celebração do Jubileu promova “condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte”.
A partir do Jubileu sejam oferecidos sinais de Esperança aos doentes, quer aqueles que são acompanhados em suas residências, quer aqueles hospitalizados; afinal, “o cuidado para com eles é um hino à dignidade humana”.
O Jubileu assuma o compromisso com a Juventude que, frequentemente, vê desmoronarem os seus sonhos.
Ao viver o Ano Santo o cristão deverá também estar atento à situação dos migrantes que são forçados a fugir para evitar guerras, violência e discriminação; sejam garantidos a segurança e o acesso ao trabalho e à instrução, instrumentos necessários para a sua inserção no novo contexto social.”
O Jubileu deverá reacender a esperança dos pobres. Juntemo-nos ao Papa e apelemos à generosidade dos que concentram as riquezas. O papa, insistentemente, pede que seja criado um “Fundo Global” para acabar de vez com a fome; ao invés de investir em armamentos e outros gastos militares, as nações apliquem os recursos para a erradicação da fome no mundo.
Não permitamos que a escuridão anule nossa capacidade de sonhar. Juntemos nossas mãos e nossas vozes para cantar o alegre anúncio dos anjos em Belém: “Eu vos anuncio uma grande alegria que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 10-11).
Desejo a todos um Ano Novo capaz de fazer de nós “Peregrinos da Esperança”.
Frei Paulo Pereira – Ministro provincial