Em um clima de alegria, a Fraternidade São Boaventura, em Campo Largo (PR), celebrou neste domingo (27/07) a renovação dos votos temporários de seis jovens frades da Ordem dos Frades Menores.

A Celebração Eucarística foi presidida por Frei Paulo Roberto Pereira, Ministro provincial, e concelebrada por Frei João Mannes, guardião da fraternidade; e Frei Olivo Marafon, coordenador do Regional. Após a leitura do Evangelho, Frei Alberto André António, Frei Emanuel Bongo Chipuku, Frei João Kahamba António, Frei Justino Tchianga Catimba e Frei Nascimento Artur Hebo renovaram seu “sim” ao chamado de Deus, reafirmando a promessa de viver, por mais um ano, a vida e a Regra dos Frades Menores.

A renovação dos votos temporários é uma etapa importante na formação religiosa, marcando o amadurecimento do compromisso assumido na primeira profissão. É um tempo em que os frades, no convívio diário da vida fraterna, na oração, no estudo e no serviço apostólico, buscam aprofundar sua entrega a Cristo, moldando sua vida à luz do Evangelho.

Durante a homilia, Frei Paulo destacou que “viver a partir da moção do Espírito Santo, da intercessão e do exemplo dos santos, especialmente de Francisco e Clara de Assis, sob a proteção maternal de Maria, é o que sustenta e dá sentido à caminhada vocacional”.

Ele também ressaltou que a dinâmica da vida religiosa não está em se acomodar com o que já se alcançou. É preciso cultivar o desejo de crescer continuamente, manter-se como aprendiz e ter consciência de que nunca estamos plenamente prontos. É necessário conservar o ardor do vocacionado, o vigor do noviço, o brilho nos olhos de quem não se cansa de servir ao Senhor, de amar o Evangelho e de desejar, com entusiasmo, servir aos pobres.

A celebração também ressaltou a importância da fraternidade como testemunho da Boa-Nova. A vivência comunitária foi apresentada como solo fértil para o florescimento dos dons e a expressão da minoridade franciscana. “O dom do carisma não é para si; aquilo que se recebe por graça, de graça se deve oferecer”, lembrou Frei Paulo.

Ao final da missa, toda a assembleia foi convidada a abençoar os frades que renovaram os votos. Em retribuição, os religiosos estenderam as mãos para devolver a bênção, encerrando o rito e dando início a uma nova etapa de missão e serviço. Frei Paulo reforçou que a bênção nunca deve ser guardada para si, mas sempre partilhada e distribuída.

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Texto: Frei Patryck Ribeiro da Silva Dutra / Fotos: Frei Cristian dos Santos Lopes