Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“A Bíblia judaica e a Bíblia cristã” é um dos lançamentos da Editora Vozes

30/03/2023

Notícias

A Bíblia judaica e a Bíblia cristã: introdução à história da Bíblia

Os descobrimentos de Qumrã nas proximidades do Mar Morto trouxeram a lume numerosos novos dados históricos bíblicos do período compreendido entre o nascimento e desenvolvimento do judaísmo e do cristianismo. Este livro reúne conhecimentos científicos atualizados da história da Bíblia: formação das coleções dos livros canônicos e apócrifos, transmissão e tradução dos textos bíblicos e sua interpretação no judaísmo e no cristianismo. Estabelece também pontes contínuas entre campos e tendências bastante diferentes: literatura canônica e apócrifa, escrita e oral, literatura bíblica e entorno social (grupos fariseus, saduceus, essênios, judeu-cristãos etc.), tradição e inovação, judeu e cristão, tradição bíblica e tradição clássica greco-romana, exegese dos rabinos e escritores cristãos e exegese crítica moderna, filólogos e historiadores, hebraístas e helenistas, literatos e alegoristas, hermenêutica da Ilustração e Pós-modernidade etc.

As introduções à Bíblia geralmente apresentam os dados relativos à gênese, estrutura e significados originais dos livros bíblicos, num relance que vai do momento atual até o mais remoto passado. Esta introdução, ao contrário, inverte o ponto de vista. Olha o desenvolvimento literário posterior e a “efetividade histórica” (Wirkungsgeschichte) que a Bíblia teve no judaísmo e no cristianismo com relação ao mundo helenístico e romano e com o Renascimento e a Ilustração moderna.

O leitor sempre encontrará ao mesmo tempo informações gerais e discussões detalhadas sobre numerosas questões debatidas na investigação atual: a fluidez do cânon e do texto bíblico, as reedições, os textos “marginais” de Qumrã, o pano de fundo judeu e a exegese cristã, a influência semítica e/ou helênica no cristianismo etc.


Jung, uma viagem em direção a si mesmo

Em um mundo que era ainda extremamente institucionalizado, Jung estabelece, com efeito, a experiência pessoal como alicerce de qualquer itinerário existencial autêntico: procede à crítica contra o formalismo e a intolerância das grandes religiões, sem negar a dimensão religiosa da alma humana e sua necessidade do sagrado; além disso, posiciona-se enquanto cientista que nunca deixa de coletar fatos, mas também sublinha os limites da razão e da ciência.

Jung é, assim, o primeiro pensador da Pós-modernidade: sem rejeitar os vetores fundamentais da Modernidade – a razão crítica, a globalização e o advento do indivíduo –, mostra as limitações do conhecimento, as ambiguidades do progresso tecnológico, o impasse do individualismo. É, ao mesmo tempo, testemunha e pensador da busca contemporânea pelo sentido, inspirada também, em grande parte, por seus escritos sobre as filosofias orientais, o esoterismo e as correntes místicas, o vínculo entre ciência e espiritualidade, a linguagem simbólica, o diálogo entre o consciente e o inconsciente, os fenômenos paranormais, a investigação das fronteiras entre a vida e a morte, a conjunção dos opostos ou das polaridades: sombra/luz; razão/ sentimento; bem/mal; masculino/feminino; indivíduo/cosmos; espírito/ matéria etc.


Projeto de Vida: nas asas do tempo

A vida é um desafio. Nós a temos à mão, mas ela nos foge entre os dedos, acumulando frustrações, promessas não cumpridas, propostas deixadas a meio caminho. Daí a importância de ter um Projeto de Vida para dar significado a ela, novo ânimo nas realizações pessoais, em família, no trabalho. Viver é uma experiência integrada, e alcançar o equilíbrio entre as diferentes dimensões é o segredo do bem-viver.

Inusitadas formas de ação, reação, resistência e interrogação às mudanças marcam o espírito inquieto do nosso tempo, fazendo-nos pensar, avaliar e assumir uma posição. As perguntas que fazemos traduzem nossa maneira de ver e sentir, pensar e agir, definem o que procuramos, expressam valores e formulam respostas.

Questões-chave ajudarão você a formular o seu Projeto de Vida em planos de formação, convivência, capacitação, esperança: Sou o que penso que sou? Sei conviver na aceitação do outro e no compartilhar? Como posso me capacitar ainda mais? O que faço para manter a esperança?

O convite-roteiro para traçar um Projeto de Vida sustentável inspira-se em fundamentos sociológicos e psicológicos a partir da metodologia filosófica da vida cotidiana. De modo reflexivo e interativo, este livro propõe o seu ingresso no teatro da própria vida, você: o produtor, o ator e o espectador em tempo real. Viva o seu agora de modo intenso e consciente, promessa do que será o devir.


Religião e a democracia brasileira: dos bancos das igrejas para as urnas

Este livro contribui para os estudos sobre religião e política comparadas, sintetizando abordagens em vários domínios. Primeiro, estudos anteriores distinguem entre explicações de “lado da demanda” e “lado da oferta” sobre o comportamento do líder religioso – isto é, entre explicações focadas nas circunstâncias sociais e políticas que estimulam mudanças doutrinais e aquelas focadas nos cálculos estratégicos dos padres e pastores. Argumentamos que explicar a atividade política do líder religioso requer considerar a interação entre os dois lados, tanto o da oferta quanto o da demanda religiosa, pois os cálculos estratégicos do clero respondem a mudanças nas condições sociais e políticas.


Caderno de exercícios para sair do jogo vítima, carrasco, salvador

No conceito de triângulo dramático desenvolvido por Stephen Karpman, psicólogo, três papéis principais se destacam nos jogos psicológicos: a vítima, o carrasco e o salvador. Estar em uma dessas posições, às vezes sem ter consciência disso, leva a relacionamentos negativos, desgastantes e tóxicos. Este caderno de exercícios permite conhecer, compreender, frustrar, desarmar os jogos psicológicos baseados nesses três papéis para evitar provocá-los e, assim, melhorar as relações de forma sustentável. Aprenda a frustrar jogos psicológicos para ser mais livre em suas ações!


O fascismo da cor: Uma radiografia do racismo nacional

Em meio ao turbilhão de mudanças do mundo global, o racismo permanece intacto e culturalmente irresolúvel. A sua aparente universalização não deixa evidente que são diversos os seus modos de incidência nas diferentes regiões do mundo.

O foco de O fascismo da cor é o racismo brasileiro pós-abolicionista, que Muniz Sodré faz coincidir com a emergência do fascismo europeu e com a vigência de uma “forma social escravista” nativa, em que status e brancura tomam o lugar das antigas formas de segregação. Com nova perspectiva dentro da luta antirracista, este é um livro de leitura incontornável.


Ensinando de um jeito que funciona: Andragogia e Análise Transacional

Ensinando de um jeito que funciona é para você que se depara com o desafio de ensinar e treinar pessoas adultas. O baixo engajamento dos alunos, as dificuldades de retenção do conhecimento, a não responsabilização pelo próprio aprendizado e as dificuldades de comunicação nos ambientes de aprendizagem são apenas alguns dos problemas que nós educadores corporativos, professores e facilitadores de todas as áreas encontramos ao levar os conteúdos, seja na educação presencial ou remota. Neste livro, Carmem e Fabrizia compartilham as ferramentas da Andragogia e da Análise Transacional que mudaram a forma como elas dão aulas e permitiram que transformassem a vida de milhares de alunos em mais de 200 diferentes organizações, com resultados surpreendentes. Mais do que trazer teorias, este livro ajudará você a questionar seu papel em sala de aula e a buscar formas práticas de transformar seus resultados nos ambientes de aprendizagem. Resgatar a alegria de compartilhar conhecimento e transformar a aprendizagem em momentos de partilha prazerosa é o que acontece quando se “ensina de um jeito que funciona”.


História da gramática no Brasil: séculos XVI a XIX

Este livro busca traçar um comentário crítico e oferecer informação biobibliográfica fidedigna sobre o percurso dos estudos gramaticais brasileiros no período compreendido entre a segunda metade do século XVI e o fim do século XIX. Suas páginas cuidam dos fatos sócio-históricos que deram oportunidade à produção de gramáticas e textos linguísticos afins, seus fundamentos e propósitos, ao longo desses três séculos de construção e desenvolvimento da sociedade brasileira. Os fatos e personagens referidos dão a exata dimensão do desenvolvimento do pensamento linguístico brasileiro em face do contexto intelectual a que pertencem. Portanto, para os investigadores que se dedicam ao estudo e ao ensino da língua portuguesa, esta leitura oferece a oportunidade de conhecer a história da sua disciplina, um pré-requisito fundamental na seara da pesquisa acadêmica e da práxis pedagógica. Para os que se dedicam à pesquisa histórica, trata-se de leitura essencial para a compreensão da atividade intelectual no campo dos estudos linguísticos, bem como para a aferição de seu contributo para a construção da sociedade brasileira.

 


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