Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Pai, padre, père, father, vater…

07/08/2020

                                                                                                                       Imagem ilustrativa (fonte: Canva)

Frei Almir Guimarães

Do coração dos filhos, no segundo domingo de agosto, brota um canto de gratidão pela vida homens chamados pais. Logo depois de nosso nascimento certamente nossa mãe a ele nos apresentou: “Olha, eis o teu filho, marido, eis o teu e nosso filho”. O nome de pai é tão belo e forte que o Deus altíssimo quis ser chamado de pai. Pediu-nos a nossa palavra emprestada para si.

Antes de ser pai, ele é esposo. No tempo de juventude em que jogava futebol nas tardes de sábado e frequentava os bailinhos encontrou uma mulher com a qual quis criar vida comum, comunhão de sonhos e de tudo, celebrando esse bem-querer na união dos corpos. A mulher que chegou veio quebrar-lhe a solidão. “Não é bom que o homem viva só” O marido é amigo, companheiro fiel de todas as horas, parceiro de destino. Os filhos pequenos e crescidos sentem-se “arrumados” por dentro quando se dão conta da certeza do amor mútuo do pai e da mãe. Os pais começam a ser bons quando antes são ternos “amantes” de suas esposas. Uma das experiências mais doloridas que os filhos podem experimentar é ver o pai deixando a casa…

O pai é presença densa, presença de qualidade, presença forte e meiga no seio da casa. Não é apenas provedor. Sua missão não se limita a garantir a sobrevivência da família. O que importa é a qualidade de sua presença. Os filhos que vivem em casa constituem um dom de Deus confiado aos pais. Os pais administram a dádiva que lhes foi dada pelo Alto. Tal presença madura, de qualidade, deverá ser sentida mesmo com a eventual e não desejada separação do casal.

O pai presente vai se tornando mais e mais amigo e confidente. Aos poucos conquista a confiança e a amizade dos filhos. Faz-se amigo e, se possível, confidente na turbulência da adolescência e juventude.

Os pais não querem que seus filhos sejam cópia-xerox de seu jeito de ser e de viver. Que eles escolham seus caminhos, aceitando todas boas e menos boas consequências advindas de suas opões… Os pais observam. Ajudam a discernir. Nada impõem. Prestam atenção para que seus filhos não sejam joguetes de circunstâncias nem se filiem à sociedade consumista e hedonista.

O pai é um cuidadoso vigia. Vigilante atencioso, sem ser déspota. Não serão omissos, covardes, nem daqueles que deixam as coisas rolarem. Há valores que precisam ser abraçados. Necessário vigiar carinhosamente as vivências afetivas para que os filhos não venham a se machucar na vida. Vigilância discreta e amorosa.

O pai procurará ser pai também pai dos filhos que sua nova esposa trouxe de um união anterior. Não existe apenas o pai biológico, mas o pai que adota o filho de um outro e o leva até os aposentos de seu coração.

O pai da terra ocupa-se das coisas do Pai do céu. Anda numa séria busca de Deus, dos apelos de Jesus e dos chamados de sua consciência. Ele e a mulher criam em casa espaços de tal ordem que o Senhor possa empurrar a porta e entrar e sentar-se à mesa da refeição. Não queremos mães e pais “beatos”, mas pessoas lúcidas que sentem saudades de Deus e sede de plenitude. Os filhos ficam contentes ao ver que seus pais são amigos e confidentes de Deus.

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