Notícias - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

“Guardar o Espírito Santo não é arquivá-lo”, diz Pe. Roberto

31/05/2017

Notícias

Com o tema “o Espírito habita no coração dos fiéis”, a Novena de Pentecostes do Santuário do Divino Espírito Santo, em Vila Velha (ES), chegou ao quinto dia.  “Glória eterna a Ti Senhor, glória eterna” cantava o povo recebendo pelo corredor central alguns crismados. O presidente para esta celebração,  Pe. Roberto Camillato, pároco da Basílica Santo Antônio, de Vitória (ES), celebrou pela primeira vez no Santuário. O convite para esta celebração foi a todos que se tornaram adultos na fé, ou seja, todos os que fizeram sua crisma no Santuário

Num gesto simbólico, sete crismados trouxeram cartazes com os sete dons em forma de coração, enquanto o povo cantava “a nós descei divina luz e o amor de Jesus”, recordando o dia em que tiveram a graça de receber os dons celestes. Na prece do dia, feita por uma pessoa em nome da assembleia reunida, pediu-se os dons e recordou: “O Espírito Santo quis morar em nossos corações. Nosso ser é vossa casa”. “Senhor, tu me olhastes nos olhos, a sorrir, pronunciastes meu nome”. Lembrava, assim,  o Espírito Santo que habita em nós.

A liturgia da palavra fez memória da vocação do profeta: “O Espírito de Deus está sobre mim, para anunciar o tempo da graça e da libertação”, segundo Isaías. O salmo, mais uma vez, reforçou o pedido de todos naquela noite: “Enviai o vosso Espírito Senhor e da terra renovai”. O evangelho de Lucas (4, 18ss) indicou a passagem do profeta Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim”.

Em sua homilia, Padre Roberto disse que quando criança acompanhou a construção do Santuário e que também conheceu Frei Firmino e o bispo da época quando da ‘audaciosa’ construção do Santuário. Aos dois, atribuiu o título de singulares empreendedores. Acerca do Evangelho, refletiu: “Guardar o Espírito Santo não é arquivá-lo”. Recordando Paulo, disse: “Somos templos do Espírito Santo”, levando a comunidade a ter consciência do novo estado de vida para aqueles que confessam a fé na força e poder da infusão do Espírito Santo. “Diante da devoção ao Espírito Santo, torne essa experiência vigor nas tramas do dia a dia […]. Que o Espírito Santo nos faça viver um amor-profetismo […]. O Espírito Santo é cultivado por meio da ação em nós. Todos os que foram crismados são mais vinculados à Igreja, obrigados a dar  um testemunho”, dizia o padre.

“Vem como em Pentecostes, Espírito Santo e enche-nos de novo”, cantava a assembleia na conclusão da celebração. A Igreja, por uns instantes, permaneceu na penumbra e aos poucos foi iluminada por velas. Houve um momento em que as pessoas trocaram entre si as velas, dizendo: “Receba a luz do Espírito Santo”.

Nos agradecimentos, Frei Clarêncio deu ao Pe. Roberto livros acerca de Santo Antônio. Dentre eles, o livro da “Trezena de Santo Antônio” escrito por ele. Não poderia ser diferente, Frei Clarêncio também presenteou-o com o livro que recentemente escreveu, editado pela editora Santuário, de Aparecida.

Com a palavra, Frei Djalmo voltou-se a Imagem de Aparecida, que está dentro de uma arrumação feita para a Novena de Pentecostes, convidou Osmar, autor da arte. Nesse momento, a comunidade agradeceu o trabalho desse irmão com uma salva de palmas. Frei Roberto agradeceu o convite e satisfação de estar com a comunidade paroquial do Santuário e de modo particular a Frei Clarêncio, que em sua época de estudos era o presidente da Editora Vozes e nesse mesmo período produzia materiais de estudos que o ajudou em sua formação.

Pascom da Paróquia do Rosário