O Papa Francisco concluiu, nesta sexta-feira (13/09), sua 45ª viagem apostólica à Ásia e à Oceania, na qual percorreu quatro países – Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor Leste e Singapura -, durante 12 dias.  Em sua despedida de Singapura ainda fez uma visita a um lar de idosos e participou de um encontro com os jovens, no qual mais uma vez mostrou seu bom humor.

No Lar Santa Teresa, acompanhado pelo arcebispo emérito de Singapura, Dom Nicholas Chia Yeo Joo, e outros membros da comunidade, o Santo Padre expressou sua gratidão e assegurou suas orações aos presentes.

Como último compromisso da viagem apostólica à Ásia e Oceania, Francisco encontrou-se com cerca de 600 jovens de mais de 50 escolas e organizações inter-religiosas no Colégio Católico de Singapura. De forma espontânea, o Pontífice conversou com os presentes convidando-os a sempre seguir com coragem o caminho da unidade, e recordou: “toda ditadura na história, a primeira coisa que faz é cortar o diálogo”.

Apesar de seus 87 anos e dos problemas de mobilidade, passou sem problemas pelo maior teste de seu pontificado, em boa forma e sem mostrar sinais de fraqueza. Foram 32 mil quilômetros percorridos, somados a todos os trajetos de carro e de papamóvel, além dos sete voos e das quatro mudanças de horário, situações que não parecem ter afetado o Pontífice.

Em sua viagem, Francisco, um grande amante da Ásia, seguindo os passos dos jesuítas aos quais pertence, também quis mostrar que esse continente é a esperança para a Igreja Católica.

Antes de partir, no período da manhã, o Pontífice visitou o Lar Santa Teresa, em Singapura,  onde encontrou idosos e enfermos. Acompanhado pelo arcebispo emérito de Singapura, Dom Nicholas Chia Yeo Joo, e outros membros da comunidade, o Papa expressou sua gratidão e assegurou suas orações aos presentes.

Como último compromisso da viagem apostólica à Ásia e Oceania, Francisco encontrou-se com cerca de 600 jovens de mais de 50 escolas e organizações inter-religiosas no Colégio Católico de Singapura. De forma espontânea, o Pontífice conversou com os presentes convidando-os a sempre seguir com coragem o caminho da unidade, e recordou: “toda ditadura na história, a primeira coisa que faz é cortar o diálogo”.

A viagem de volta

Durante o voo de Singapura a Roma,  o Papa Francisco conversou com jornalistas sobre vários temas globais, incluindo a situação crítica em Gaza, onde há mais de 41.000 vítimas. O Santo Padre expressou preocupação com a guerra, classificando-a como “demais” e mencionou os esforços da Santa Sé para promover a paz. Ele também discutiu questões de migrantes, justiça social e a colaboração com a China em nomeações de bispos. Sobre as eleições nos EUA, Francisco ressaltou que as questões sobre a deportação de migrantes e o aborto são ações contrárias à vida, sem apoiar um lado específico.

O Papa voltará a viajar em 15 dias, quando irá para a Bélgica e Luxemburgo.

Adriana Rabelo/ Silvonei José- Vatican News