Vocacional - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Ordenação Presbiteral de Frei Roberto Aparecido Pereira

Ordenação

D. Caetano a Frei Roberto: O padre deve ser o espelho da misericórdia

Moacir Beggo

 Lençóis Paulista (SP) – O bispo franciscano Dom Caetano Ferrari ensinou como o neopresbítero Frei Roberto Aparecido Pereira deverá exercer o seu ministério presbiteral: sendo o espelho da misericórdia. Foi com esta mensagem que Frei Roberto foi ordenado presbítero, neste sábado, dia 30 de março, pela imposição das mãos do bispo emérito da Diocese de Bauru, durante a Celebração Eucarística que lotou a Paróquia Cristo Ressuscitado, em Lençóis Paulista (SP), a cidade natural de Orígenes Lessa, imortal da Academia Brasileira de Letras, que ensinou aos conterrâneos a importância da leitura. Desde então, esta cidade ficou conhecida como a “Cidade do Livro”.

Além do povo da cidade e região, dos familiares, de seus confrades, como o Definidor Frei Mário Tagliari e os missionários que participaram intensamente da Semana que antecedeu a esta celebração, muitos conhecidos e amigos de Frei Roberto não mediram esforços para encararem longas distâncias, como os de Colatina, onde Frei Roberto reside atualmente, e um ônibus de Ituporanga, em Santa Catarina, onde o ordenando residiu antes.

Após a proclamação do Evangelho, a convite do diácono Frei Marx Rodrigues, o ordenando se apresentou para o Rito de eleição e foi confirmado pelo testemunho do Ministro Provincial, Frei César Külkamp, e pela acolhida do bispo em nome da Igreja.

Dom Caetano, ex-Ministro Provincial da Província da Imaculada, fez sua reflexão a partir da parábola do Filho Pródigo, que tem como protagonista um pai com seus dois filhos. Quando o filho mais novo foi embora, o pai nunca perdeu a esperança de revê-lo. “Quando ele volta, o Pai, cheio de misericórdia, acolhe o filho pródigo, mesmo diante das reclamações do filho mais velho”, lembrou o bispo, citando também da parábola da ovelha perdida. É como se fosse a parábola do filho perdido que foi achado.

Segundo o bispo, o Pai não condenou, nem rejeitou, somente amou. “O padre é como o pai misericordioso que acolhe o pecador”, aconselhou Dom Caetano a Frei Roberto, que ao retornar à Paróquia Santa Clara, em Colatina, será o novo pároco. Uma missão, que segundo o bispo, deverá ser desempenhada com amor misericordioso.

“O padre deve ser o espelho da misericórdia, refletir o rosto misericordioso de Cristo para com todos os pecadores”, reforçou. Segundo o bispo, São Francisco deu o maior exemplo desse amor misericordioso, acolhendo a todos.

“Você, como franciscano, tem o exemplo de São Francisco como homem misericordioso. Seja o homem da paz como São Francisco era”, pediu.

Referindo-se à segunda leitura de São Paulo aos Coríntios (5, 17-21), recordou que é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. “Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo”, recordou o bispo, frisando que esse é o papel de todos os cristãos.

“Seja, então, um bom franciscano para ser um bom sacerdote e seja um bom sacerdote para dar testemunho como um bom franciscano”, completou.

Após a homilia, em diálogo com Dom Caetano, Frei Roberto prometeu desempenhar a missão de presbítero com fidelidade, sabedoria, devoção e oração, unindo-se cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote. Prometeu ainda obediência e respeito aos bispos. Logo em seguida, em sinal de humildade e reverência, Frei Roberto prostrou-se por terra e todo o povo entoou a Ladainha de Todos os Santos para que Deus abençoasse, santificasse e consagrasse o seu serviço ministerial.  ( ENTENDA O RITO DE ORDENAÇÃO)

PRECE DE ORDENAÇÃO

O bispo e todos os presbíteros impuseram as mãos sobre Frei Roberto, a fim de que o Espírito Santo possa iluminar e renovar o seu coração no serviço a Deus em favor de todo o povo de Deus. Terminada a oração consecratória, Emílio, Deilsa e Fábio trouxeram a estola e a casula, vestes que representam o trabalho assumido pelo neo-sacerdote. O pároco Pe. Silvano Palmeira e a Irmã Fátima, religiosa das Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria, ajudaram Frei Roberto a se vestir e ele, imediatamente, pôs-se de joelhos diante do bispo para que este ungisse suas mãos com o Óleo do Crisma e atasse suas mãos com uma fita que foi desamarrada pelo pai João Pereira e pela mãe Santina Aparecida, que tiveram a graça de receber a primeira bênção do filho agora presbítero. Este é um dos momentos mais emocionantes de todas as ordenações presbiterais e não foi diferente com Frei Roberto e sua família.

As oferendas do Pão e do Vinho foram trazidas pela irmã de Frei Roberto, Luana Pereira, e o cunhado Ricardo. Depois de Frei Roberto apresentar ao povo o Pão e o Vinho, Dom Caetano o acolheu com a saudação da paz e com abraço fraterno, gesto com a qual todos os presbíteros, frades e familiares também o acolheram e o parabenizaram pelo seu sim.

A celebração continuou com o ofertório, a oração eucarística, com a partilha do Pão e do Vinho. Logo após a Oração da Comunhão, Frei Roberto foi homenageado pelos paroquianos.

AGRADECIMENTOS

Nos agradecimentos, Frei Roberto, emocionado, contou um pouco da sua história vocacional para agradecer a Deus pelo dom da vida e da vocação, agradecer à família, à Província Franciscana e à Igreja, que acabara de acolhê-lo na ordem dos presbíteros. Não esqueceu dos paroquianos e de agradecer o Pe. Silvano. Contou que o bispo Dom Caetano prontamente o aceitou ordená-lo.

Frei Roberto é o segundo dos três filhos de João Pereira e Santina Aparecida Leite Pereira. A família de Frei Roberto é natural de Lençóis Paulista. Seus pais o acompanharam até o altar neste sábado. Junto deles, a irmã Luana, o irmão Leandro e a avó Teresinha. Atualmente, ele compõe a Fraternidade Franciscana Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, em Colatina, onde até hoje foi vigário da casa e administrador paroquial. Agora, será o pároco.

O Ministro Provincial reforçou os agradecimentos e se dirigiu especialmente à família de Frei Roberto. “Muito obrigado por esse presente tão precioso que vocês nos deram. Ele continua com vocês. E agora não só ele, mas nós, franciscanos, também queremos ser família com vocês. Nós sempre dizemos que a mãe, o pai, os irmãos fazem parte da fraternidade. Por isso, vocês têm aqui presente uma parte dessa família que ama vocês de coração. Deus abençoe muito esta querida família de vocês. E uma última palavra a Frei Roberto. Obrigado por ter escolhido ser nosso irmão, por caminhar conosco nesses 11 anos, por ter assumido essa vocação franciscana e ter vivido esse tempo com tanta intensidade, como muitas pessoas deram testemunho. Muito obrigado por ser nosso irmão! Nós, todos, seus irmãos franciscanos, estamos com você! Conte sempre conosco!”, disse.

Pe. Silvano fechou os agradecimentos e garantiu que a Paróquia vai continuar sendo franciscana, como foi durante a Semana Missionária, quando todos aprenderam a saudar Paz e Bem. “Essa união é que vale a pena: Uma Igreja viva!”, completou, convidando a todos para uma confraternização no Salão Paroquial.

Neste domingo, às 9 horas, Frei Roberto celebra a Primeira Missa na Paróquia Cristo Ressuscitado.

Primeira Missa

“O verdadeiro presbítero é aquele que, a cada momento, precisa voltar para o Pai”

Moacir Beggo 

Lençóis Paulista (SP) – O sol brilhou forte neste domingo do Senhor, 31 de março, na cidade de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo. Às 9 horas, o povo que presenciou ontem, 30 de março, Frei Roberto Aparecido Pereira se tornar presbítero pela imposição das mãos do bispo franciscano Dom Caetano Ferrari, neste dia histórico se juntou a Frei Roberto, que inicia o seu ministério presbiteral.

Com muita tranquilidade, como é característica do neopresbítero, tendo seus confrades e sacerdotes diocesanos como concelebrantes, Frei Roberto presidiu a Primeira Missa como um presbítero experiente na Matriz da Paróquia Cristo Ressuscitado. Ele, no entanto, deixou sempre transparecer a imensa alegria e emoção que tomaram conta de seu coração desde que começou a se preparar para este final de semana.

Frei Roberto explicou que escolheu para ser o pregador nesta Primeira Missa, como é tradição na Província, o seu confrade e amigo Frei Robson Scudela, que foi ordenado em outubro de 2016. E a mensagem principal desta pregação veio da parábola do Filho Pródigo do Evangelho deste domingo. Segundo o pregador, o verdadeiro presbítero não é aquele que pede ao Pai a sua parte na herança e desaparece no mundo, ou aquele que trabalha de olho no pagamento final. “O verdadeiro presbítero é aquele que, a cada momento, experimenta que precisa voltar ao Pai, que se recorda que o Pai sempre o espera, que sabe que tudo o que é do Pai é também seu, sem jamais fazer uso como propriedade privada. Recorde, caro Frei Roberto, o que você ouviu ontem ao receber a oferenda das mãos do bispo: ‘Recebe a oferenda do povo santo para apresentares a Deus’”, disse.

“O povo santo de Deus, que nos escolhe para esta missão, não exigirá de nós perfeição. Não nos abandonará quando falharmos; não nos condenará quando nossas forças faltarem. O povo de Deus, por ser de Deus, deseja e desejará apenas que vivamos próximos a Ele, tão próximos de Deus para estarmos sempre no coração e na vida do seu povo”, indicou o pregador.

Para isso, disse a Frei Roberto, nunca se esqueça: a proximidade de Deus para um presbítero acontece através da oração. “Ele deve pedir a Deus diariamente: Pai, que meu coração sinta saudades quando estiver longe de Ti. Se ainda não sentimos saudades, peçamos ao Pai que desperte em nós essa saudade. A vida de oração e a proximidade com Deus levarão ao encontro dos irmãos, principalmente dos mais necessitados, dos mais necessitados da Palavra de Deus, da reconciliação, do pão, da Eucaristia, da unção quando enfermo. Como a prece de ordenação nos recordava ontem, você, Frei Roberto, foi ordenado para que, ‘pela pregação, as palavras do Evangelho frutifiquem pela graça do Espírito Santo nos corações dos homens. Que o povo que pertence a Deus, renasça pelo batismo e se alimente do altar do Senhor, os pecadores se reconciliem e os enfermos encontrem alívio’”, assinalou.

“Agradecemos a Deus, Frei Roberto, porque Ele colocou você em nosso meio como aquele que serve e, no serviço, demonstra o desejo que o Pai tem de estar próximo de nós. Nossa fraternidade experimenta diariamente, através de você, o Deus que se fez menor na encarnação de seu filho”, sublinhou Frei Robson.

O pregador lembrou, no final, que Frei Roberto confessou que ser frade foi uma descoberta ao longo da caminhada. “Descobriu e vive esta vocação de maneira profética entre nós. A partir de agora, você descobrirá, guiado pelo Espírito, o que é ser frade franciscano ordenado presbítero. Obrigado por compreender nossas fraquezas como frades e expressar, no seu abraço, o abraço do Pai que nos acolhe em sua misericórdia. Obrigado por podermos olhar, juntos, o passado com gratidão; viver, juntos, o presente com paixão; e abraçar, juntos, o futuro com esperança’”, completou Frei Robson.

Esse clima fraternal cresceu ainda mais durante a Celebração quando Frei Marx Rodrigues, representando os confrades de turma, fez uma emocionante homenagem, recordando momentos alegres, fraternais e tristes, como a morte de seu confrade Frei Claudinei Cananéa, em 2 de dezembro de 2013, vítima de afogamento no mar de Caiobá, PR, onde os frades se encontram reunidos para a última confraternização do ano. “Obrigado por você nos mostrar que vida fraterna não se faz sozinho”, disse.

Outra homenagem veio de sua procuradora vocacional, a Irmã Fátima, das Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria, que foi  coordenadora do grupo vocacional da Paróquia de 2001 e 2006. Segundo ela, o “divino recado” bateu no coração de Frei Roberto e ele deu seu sim. “Eu fui apenas uma serva, uma pequenina parcela nesta história. Eu lhe dei o endereço do Seminário Franciscano de Agudos, para que buscasse orientação lá. Você poderia, muito bem, ter jogado fora o papel. Mas eu percebi no seu coração uma busca e um desejo. E, aqui, você está neste momento de grande alegria. Nesse dia, só peço a Deus que continue abençoando a sua vida, a sua vocação, a sua missão. Você, como todos os sacerdotes, são os únicos que têm o grande poder de trazer sobre o altar o próprio Jesus. Deus seja louvado por todo esse momento”, contou Ir. Fátima.

Da última residência de Frei Roberto, na Paróquia Santo Estêvão, de Ituporanga (SC), vieram os frades e um ônibus com paroquianos para prestar outra bela homenagem a Frei Roberto. “Muito obrigado pelo seu sim”, disse Frei Evandro, convidando-o para celebrar uma Missa na Paróquia.

Pelo Serviço de Animação Vocacional, Frei Diego Melo concluiu, com esta celebração, a Semana Missionária. Segundo ele, uma semana que foi feita com as mãos, os pés e os joelhos. “Sem os joelhos = oração, nada conseguiríamos”, disse, chamando todos os missionários para se juntarem a ele no presbitério. Também pediu às famílias da Paróquia, que “abriram as portas de suas casas” para acolher os missionários, que levantassem e fossem conhecidas. A todos, não poupou agradecimentos. Segundo ele, a vela que circulou de casa em casa durante a Semana, vai continuar com as famílias, para que rezem pelas vocações.

O pároco Pe. Silvano agradeceu os paroquianos e todos que participaram da Semana Missionária, convidando-os para um almoço festivo no Salão da Paróquia.

Entrevista

Frei Roberto será ordenado presbítero sábado

 

“Estou entre vós como servo”

Moacir Beggo

No dia 30 de março, às 18 horas, Frei Roberto Aparecido Pereira será ordenado presbítero pelas mãos do franciscano Dom Caetano Ferrari, bispo emérito da Diocese de Bauru, durante a Celebração Eucarística na Paróquia Cristo Ressuscitado, na avenida Orígenes Lessa, 780, em Lençóis Paulista (SP).

Frei Roberto escolheu como tema de sua ordenação o versículo 27, do capítulo 22 de Lucas: “Estou entre vós como servo”. É com esta missão de servo que Frei Roberto quer iniciar o seu ministério sacerdotal no dia 31 de março, às 9 horas, quando celebrará a sua Primeira Missa.

Frei Roberto nasceu no dia 1º de agosto de 1987 e vestiu o hábito franciscano em 12 de janeiro de 2010. Fez a profissão solene na Ordem dos Frades Menores em 28 de agosto de 2016. Foi ordenado diácono em 8 de abril de 2018, na cidade de Ituporanga (SC).

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Site Franciscanos – Como se deu seu discernimento vocacional?

Frei Roberto – Não saberia dizer ao certo quando começou meu discernimento vocacional, já que muito cedo, com cerca de 10 anos, ajudava em minha Paróquia de origem, como coroinha, por influência dos colegas da escola, pois todos faziam parte desta pastoral. E ali fui crescendo e discernindo a vocação, sem ainda pensar em ser padre ou algo do gênero. Só tinha conhecimento da vocação diocesana. Com os encontros vocacionais para jovens, que as irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria realizavam em Lençóis Paulista, pude ali conhecer melhor a espiritualidade franciscana e, com o convite da Irmã Fátima, fui conhecer os franciscanos de Agudos. Ali, na companhia de Frei Rafael Spricigo e depois com Frei Nazareno J. Lüdtke, pude ver de perto a vocação e a vida dos franciscanos.

Site Franciscanos – Você sempre quis ser franciscano?

Frei Roberto – Não, ser franciscano foi uma descoberta. Na minha cidade existem seis paróquias e todas administradas pelo clero diocesano. A única experiência de vida religiosa é das irmãs que lá residem. Ainda que Lençóis Paulista fique a 30 km de distância de Agudos. As cidades fazem parte de dioceses distintas. Por isto, falo que ser franciscano foi uma descoberta.

Site Franciscanos – Como você define o ministério sacerdotal?

Frei Roberto – Para nós, religiosos, o ministério sacerdotal é colocar-se a serviço da Igreja e da Ordem. Ao assumir a profissão solene abraçamos com ela toda a Fraternidade Provincial e colocamos nossa vida a serviço dela. Assim, posso definir que o ministério sacerdotal é colocar-se como servo, em especial, dos mais pobres, sendo presença franciscana, de doar-se na minoridade.

Site Franciscanos – Quais as suas expectativas como presbítero no Pontificado do Papa Francisco?

Frei Roberto – As minhas expectativas como presbítero no Pontificado do Papa Francisco são as melhores. Ele traz para a Igreja um novo olhar sobre o homem e sobre ela mesma, sendo um hospital de campanha, acolhedora e mãe. Ao mesmo tempo fico admirado com suas falas e exemplos, que chamam a atenção e que lançam-nos a dar uma resposta coerente e exemplar de nossa consagração.

Site Franciscanos – Quem é a sua fonte de inspiração? Onde busca alimento para sua espiritualidade?

Frei Roberto – Acredito que o cartão de visita da espiritualidade e inspiração é o próprio Francisco de Assis. Uma vez Frei Alberto Beckhäuser, em uma Solenidade de São Francisco no ITF, disse: “Toda vez que chego a uma festa de São Francisco de Assis, sinto-me um devedor, olhando para a sua vida e seu modo de ver Jesus e toda a humanidade, ainda percebo que preciso muito caminhar”. Acredito que seguir Francisco seja isto, um misto de orgulho e de dever, que é a inspiração para estar a caminho. Assim, busco alimento na fraternidade e nas celebrações diárias, tanto pessoais como comunitárias, pois, ali realizamos o nosso ser franciscano.

Site Franciscanos – O que diria para um jovem sobre a vida religiosa franciscana?

Frei Roberto – Eu diria que vale a pena e que São Francisco tem muito a dizer. Só é preciso haver pessoas com coragem e que levem o sonho e a mensagem de Assis a toda humanidade, que é uma vida segundo o evangelho de Jesus, na simplicidade, na pobreza voluntária, na sobriedade compartilhada, amando a todos, especialmente os mais pobres, e considerando a todos os seres da natureza irmãos e irmãs.