Terminado o Ano da Vida Consagrada, a reflexão sobre esse gênero de vida não pode parar. Os religiosos são convidados a olhar para o amanhã. Faz-se necessário ir além de uma mera adaptação. Os religiosos haverão de “renascer”. Sempre tiveram todo apreço pelo Mistério Pascal, mistério de morte e vida. Renascer, mas a que preço? Juntos, na pobreza de seus cálculos, são convidados a aceitar o novo que o Espirito propõe. Lembramos que a reflexão que segue é feita por uma religiosa da Europa examinando a vida religiosa na Europa, o que não quer dizer que não diga também respeito ao contexto que é o nosso.
Frei Almir Guimarães
Vivemos um tempo de escolhas difíceis: optar por mudanças em suas mais diferentes formas, mudança quantitativa ou mudança profunda e radical; procurar uma nova “arquitetura” para as comunidades, melhorando sua organização e sua gestão; redimensionando ou simplificando a vida; iniciar processos novos de formação e de autoformação juntamente com o empenho da conversão pessoal e comunitária; optar por uma refundação do carisma na ótica de uma mais eficaz e radical inculturação. Não é nada fácil ter que enfrentar mudanças, o que já se tornou praticamente condição estrutural de nosso tempo. Mais complexo ainda é colocar em ação dinamismos e processos de mudança que conectem tradição e inovação, a fidelidade ao carisma e as novas instâncias culturais derivadas do contemporaneidade. Estamos diante de desafios. Todos eles devem ocupar atenção em nossos espaços de formação permanente, como também na preparação e realização dos capítulos.
No clima de renovação da vida religiosa encetado e favorecido pelo Concílio, os diferentes institutos promoveram processos inovadores no sentido de recuperar sua “significação” e entrar em diálogo com a modernidade. Via de regra tal se fez sob pressão das transformações sociais, com a urgência de se dar resposta às instâncias emergentes dos diversos contextos socioculturais. Um antigo ditado reza: “A necessidade é a mãe das invenções”. Em função das transformações, necessário se faz dar uma resposta às novas necessidades. Nem sempre, no entanto, esta lógica funciona. No momento que vivemos não basta apenas uma adaptação, sobretudo quando se verifica uma desmotivação no que tange o próprio carisma.
Que fazer? Como caminhar rumo a um futuro ainda encoberto de nuvens escuras? Pode-se ter a impressão que estamos mais nos dirigindo para uma densa noite do que para uma aurora radiosa? A vida religiosa em nossos dias parece estar vivendo momentos de cansaço e de fadiga de tal forma que fica difícil caminhar com esperança e alegria. Tem-se a impressão, por vezes, que se trata de um agarrar-se com ansiedade e medo a algo que parece ter perdido o significado mais profundo. Tais interrogações assaltam a uns e outros, a jovens e a adultos, formandos e formadores. Quem dera que esses questionamentos pudessem ser partilhados em nossas reuniões comunitárias.
Vivemos de aperto no coração, por tempos marcados por incertezas mas também apaixonantes para os institutos e congregações religiosas. À dificuldade de realizar processos de evangelização e de educação que se tornam cada vez mais lentos e complexos, acrescente-se a percepção de um futuro bastante incerto. Os membros dos institutos diminuem, por vezes, drasticamente; as vocações são numericamente escassas, inclusive inexistentes; as reestruturações e os redimensionamentos operam cortes de trabalhos tirando do religioso o dinamismo missionário e apostólico. De outro lado momentos apaixonantes também porque se tornam ocasião para que nasçam novos brotos e nova floração na linha da criatividade da vida religiosa e para dar novamente força e dignidade a essa opção de vida que quer ser “profecia para a humanidade”, no dizer João Paulo II, na Exortação Vita Consecrata.
A fidelidade está continuamente sendo posta à prova pelos abandonos que não dão sinais de diminuir, egressos também de consagrados mais adultos. Parece que faltam pontos de referência mais significativos, não somente nos que governam, mas também naqueles dos quais se poderia esperar uma sábia orientação espiritual. Vemos que aumentam solidões, inconsistências pessoais, desadaptações, menos alegria, menos paixão e coragem de arriscar. E, no entanto, ontem como hoje, o mundo tem necessidade de testemunhos autênticos, de santos que, na criativa diversidade de suas personalidades e de seus caminhos, professem com sua existência o amor e a vida em todas as suas expressões e sabem comunicá-los a todos, especialmente aos que perderam o sentido de viver.
Cabe aqui lembrar palavras do Papa dirigidas aos superiores maiores: “Sede testemunhas de um modo diferente de fazer, de atuar, de viver! É possível viver de maneira diferente daquela que o mundo vive. Estamos falando de um olhar escatológico, dos valores do Reino encarnados aqui, nesta terra. Trata-se de deixar tudo para seguir o Senhor(…). A radicalidade evangélica não é propriedade exclusiva dos religiosos: a todos é pedida. Os religiosos, no entanto, seguem o Senhor de maneira especial, de modo profético. Espero de vós este testemunho. Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo”.
O encontro de Jesus com Nicodemos
Pode-se dizer que o encontro de Jesus com Nicodemos constitui um ícone da situação em que se encontra a vida religiosa hoje e uma representação simbólica da busca de estratégias para superar a crise “estrutural” que está forçando uma reflexão sobre o assunto: “Rabi, sabemos que vieste como Mestre da parte de Deus… Em resposta Jesus lhe disse: ‘Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer do alto não poderá ver o Reino de Deus’. Perguntou-lhe Nicodemos: ‘Como o homem pode nascer se já é velho? Acaso pode entrar de novo no seio de sua mãe e tornar a nascer?’ Respondeu Jesus: ‘Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito Santo não pode entrar no reino de Deus’” (Jo 3, 2-5).
A noite, lugar do encontro, parece ser uma metáfora de nosso tempo que não obstante o progresso das ciências e das novas tecnologias, atravessa uma das difíceis transições da história de tal monta que não se pode vislumbrar o alvorecer de um novo dia.
São precisamente as novas gerações em todo o mundo aquelas que se interrogam se existe uma esperança para o futuro: a precariedade como condição generalizada da vida e do trabalho, a crise econômica, o futuro cada vez mais incerto, o sofrimento das crianças e dos idosos, das famílias e das instituições educativas, o mal-estar social que cada vez afeta adolescentes e jovens; a política e a sociedade não respondem mais aos desejos emergentes tanto das pessoas tomadas como tais e das cidades, inclusive a comunidade eclesial e a comunidade religiosa entraram numa situação de incerteza e de inquietação porque não conseguem administrar a complexidade e rapidez da mudança.
Será que não seremos capazes de colher, nessas situações que nos preocupam, sinais de esperança e de uma novidade que, ainda que lentamente como um minúsculo raio de luz, se abrem em nossa profundidade?
Onde está a fonte de tal esperança? Como fazer que ela se converta em fonte de confiança da qual brote a novidade e, com ela, o futuro? Necessário, no meio da escuridão, reafirmar a confiança na obra de Deus que continua sendo realizada apesar de todos os receios: “Eis que faço uma coisa nova. Já está despontando, não o percebeis?” (Is 43,19).
As resistências interiores – quase sempre de cunho defensivo – podem fazer com que pensemos que mudar é impossível e que todo tipo de renascimento seja uma utopia. A novidade de que fala o Evangelho, aquela indicada por Jesus a Nicodemos e, portanto a todos os que buscam a verdade, aparece em toda sua radicalidade. Comporta uma “metanoia”, uma mudança de mentalidade e de coração que transforma a pessoa, seu modo de pensar, sua história pessoal e a realidade social em que vive e trabalha. Destarte, a novidade sempre provoca um contínuo “movimento de saída”, como fala constantemente o Papa Francisco – e requer consciência da responsabilidade da missão social para elaborar comunitariamente respostas concretas de compromisso para com os pobres, e sobretudo atendendo aos pedidos das crianças, dos adolescentes e jovens que encarnam a novidade.
No meio da crise a coragem de buscar a aurora
A filósofa espanhola Maria Zambrano, a propósito da situação de crise que a cultura está atravessando, afirma que é precisamente na crise, aparentemente associada a experiência de morte, onde se abrem cenários inéditos e luminosos, prelúdio de auroras sempre desejadas e buscadas, mas nunca plenamente alcançadas, sempre apontando para o futuro. À primeira vista pode-se pensar que nossa cultura está morrendo, sobretudo em seu núcleo ocidental mais antigo, Europa. Poderia, no entanto, ser bem o contrário, ou seja, que se trate de um amanhecer. Tentemos verificar esta última hipótese. As duas coisas unidas, a morte e a aurora constituem a crise. A aurora, no entanto, tem mais valor que a morte na história humana. A aurora é a condição humana que irrompe as mais vezes e torna a aparecer após cada derrota. Toda a história poderia ser definida como um tipo de aurora repetida, nunca plenamente alcançada, “orientação para o futuro”.
Diante dos desafios que a vida religiosa enfrenta, a globalização da cultura e a complexidade dos relacionamentos sociais que tornam mais difícil a opção por vidas radicais e duradouras, num mundo que vive em crescentes experiências de sofrimento material e moral que minam a própria dignidade do ser humano, o que fazer para continuar “sendo profecia de vida” para toda a humanidade, para continuar presente nos postos avançados da evangelização e abrir-se aos novos areópagos da missão?
Soam ainda na memória de nosso coração a palavras de Bento XVI – quase como um testamento espiritual – dirigidas aos religiosos e religiosas por ocasião da Jornada Mundial da Vida Religiosa (2 de fevereiro de 2013). “Por sua própria natureza a vida consagrada é peregrinação do espírito, busca de um Rosto que às vezes se manifesta e às vezes se oculta. Faciem tuam Domine, requiram (Sl 26.8). Seja este o anelo constante em vosso coração, o critério fundamental que orienta vosso caminhar, tanto nos pequenos passos cotidianos bem como nas decisões mais importantes. Não vos associeis aos profetas da desdita que proclamam o fim ou o não sentido da vida consagrada na Igreja de nossos dias; ao contrário, revesti-vos de Jesus Cristo e revesti-vos das armas da luz – como exorta São Paulo (cf. Rm 13, 11-14) – permanecendo despertos e vigilantes”.
O Papa Francisco parece fazer eco a tal convite por ocasião de seu encontro com os Superiores Maiores: “A vida religiosa deve permitir o crescimento da Igreja por via da atração. A Igreja, com efeito, deve ser atrativa. Despertai o mundo! Sede testemunhas de um modo diferente de fazer, de atuar, de viver (…). Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo”.
Diante do aparente declínio da vida religiosa que alguns profetas da desventura tentam insinuar é necessário que as comunidades religiosas possam ir mais longe do que operar simples adaptações ou mudanças superficiais de estrutura e de aspectos organizacionais. Há tempos de crise e estações de transformações. Como todo organismo vivo, como toda organização humana, a vida religiosa apresenta seus ciclos vitais e sua evolução cíclica está sujeita à historicidade. Imprevisível , no entanto, a criatividade do Espírito Santo que suscita muitos carismas na Igreja.
“As auroras chegam depois dos ocasos”, escreveu Karl Rahner. Nesses tempos difíceis tem-se a impressão de haver mais sombras do que luzes, diante da crise cultural e moral que está prejudicando gravemente a educação das novas gerações e mesmo a formação dos membros da vida consagrada. Somos colocados diante de situações e problemas que nos pegam de surpresa e nos deixam desorientados, sobretudo porque não somos capazes de encontrar respostas imediatas e nem percebemos com claridade a delicada engrenagem dos eventos e o alcance de tais transformações na vida consagrada.
Não obstante, algo de novo parece assomar no horizonte. E o que é novo, como a aurora, sempre tem por detrás de si a noite e o ocaso. As palavras de Isaías parecem que valem muito para nosso hoje: “Não recordeis os acontecimentos de outrora, nem presteis atenções aos eventos do passado. Eis que eu faço uma coisa nova! Já está despontando. Não o percebeis?” (Is 43, 18-19). Prestando atenção a tais palavras seremos poupados do desalento e do desânimo e de saudades sentimentais do passado, projetando-nos para o futuro, com incertezas é claro, mas principalmente com esperança.
Novos e imediatos desafios à vida religiosa
Pensamos nos tantos desafios que se levantam na questão do discernimento das vocações, da seleção dos candidatos no momento do ingresso nos institutos, nas oscilações no tocante à perseverança dos religiosos, jovens e não tão jovens, na inculturação do carisma, no diálogo intergeracional e inter-religioso, na limitada liberdade para se explorar caminhos que melhor respondam às novas solicitações culturais e exigências profundas dos jovens, na dificuldade de conservar a identidade da vida consagrada neste mundo que muda continuamente e num contexto cultural que pede reforma de tudo: percursos formativos, conceitos, escolhas e papéis públicos.
Um despertar do coração, uma renovada esperança, uma nova confiança no futuro são necessários para a vida religiosa em seu relacionamento com o mundo. Devolver à vida religiosa a capacidade de acercar-se dos jovens, dos pobres, dos que sofrem e vivem na angústia do “sem sentido”, dos que buscam a verdade mesmo sem saber que estão buscando, de quem perdeu a esperança de ser perdoado e salvo. O Papa Francisco convida a Igreja, e também a vida religiosa, a ouvir o grito dos pobres, a cuidar da fragilidade, a sair para fora para acolher as necessidades mais urgentes, a viver uma cultura do encontro e do diálogo, evitando formas de autorreferência.
Há tentações para nada se mudar: cansaço, desmotivação, resignar-se com o status quo, acomodação, perda da esperança e de confiança nas novas possibilidades latentes no presente, sobretudo falta de fé, infiltração da lógica do consumismo ou de uma forma de ateísmo prático, o relativismo, a fragmentação da vida, o medo do novo e do inédito e desconhecido. O risco mais sutil que se insinua no cotidiano da vida é não acreditar mais no poder transformador da educação e da formação, na necessidade da conversão e a santidade possível de vida “possível” na comunidade, no carisma como dom e finalmente na ação do Espirito, dom do ressuscitado.
Necessário devolver confiança a uma vida consagrada “possível”, plenamente consciente de sua identidade profética, mesmo em situação de “minoria” e “precariedade”.
Como a vida religiosa se situa diante da mudança: acomoda-se ou põe-se a caminho?
Duas são as imagens que exprimem modalidades de se colocar diante da mudança: o ficar no mesmo lugar ou o caminhar em frente. Num tempo como o nosso, nesse mundo marcado pelo “paroxismo” da mudança, pelo usar e descartar, pela tendência de não valorizar tudo aquilo que é tradição e passado em nome de uma liberdade e de um protagonismo de maneira “juvenil”, a vida religiosa, como realidade carismática e profética e, sobretudo, como realidade “institucional”, sofre as consequências de um impacto para o qual não está bem preparada. O risco mais ocorrente então é um “enclausuramento” e o “retiro” como qualquer minoria num contexto de complexidade e globalização. É igualmente forte a tendência a oscilar entre o rígido e defensivo conservadorismo e a fuga para frente rumo a ideais e projetos pouco realistas, numa contínua tensão que as vezes gera fratura e divisão.
A crise diante das mudanças mostrou-se mais aguda quando a vida religiosa foi se configurando como uma “realidade estática”, pouco flexível à mudança, rejeitando a busca do novo e não aceitando o questionamento de muitos elementos não centrais, as mais das vezes culturais, ligados à história e à tradição, incapazes de dialogar com os novos contextos emergentes.
Compreende-se, nesses casos, que se venha a adotar a postura da acomodação, do estancamento, do ficar no mesmo lugar pela dificuldade de se aderir a processo sempre aberto de transformação, de busca do essencial, de purificação e de adesão. É estafante o trabalho de construir-se uma identidade nômade, uma identidade em estado de mudança. Há a ressonância mais imediata da crise das pessoas e das instituições e consequentemente a perda de significação e atração da vida religiosa, sobretudo para os jovens.
Diante de tudo isso vemos instâncias novas emergindo que expressam a riqueza e a vitalidade ainda presente na vida religiosa; novas sensibilidades e novas exigências que manifestam sinais de renovação, como por exemplo, a exigência de qualidade e de profundidade, a exigência de numa nova “relacionalidade” que não contempla só a qualidade das relações interpessoais, mas investe em múltiplas relações com leigos, jovens e instituições, com a cultura e as culturas, a exigência das comunicações com relacionamentos cada vez mais amplos, tudo marcado por complexidade, exigências de sentido e de interioridade, de identidade e de claridade carismática, a exigência de discernimento e de busca mais significativa de Deus.
O Papa Francisco, na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium chama atenção de religiosos, sacerdotes e agentes de pastoral para o que designa de “mundanidade espiritual” que leva a negar o espírito evangélico e a natureza profunda da própria Igreja, bloqueando sua intrínseca vocação à missão. (EG 97)
A experiência cristã e da vida religiosa no seu envolvimento na história, encontrou no acontecimento da Encarnação, o sentido e o estilo de sua existência: Deus que se torna companheiro de caminho da humanidade que também está a caminho. Bem expressiva a imagem da viagem, tanto no que tange ao passado quanto ao futuro.
Uma vida religiosa a caminho, ou seja, uma vida religiosa não acomodada, olhando para o amanhã, aberta, escolhendo a cada dia seguir o Senhor Jesus ao longo do tempo, caminhando com ele e com sua presença providente.
A mudança não pode dar medo na medida em que se vai adiante perscrutando o futuro sem temor, ciente dos próprios limites, sem fazer que estes se agigantem a tal ponto que venham a nos esmagar. Trata-se de entrar cada vez mais na lógica pascal de morte/vida, fazendo com que as pessoas e as instituições realizem as mudanças com paixão e determinação, com a consciência de que mudar é sempre morrer um pouco, sabendo que qualquer desejo de mudança demanda tempo e se faz pela luta e pelo cansaço.
Nova força de atração
Muitas vezes, o Papa Francisco, em suas homilias, tem retomado a ideia de que a vida religiosa deve possibilitar o crescimento da Igreja “pelo caminho da atração”: “Quando as pessoas, os povos veem o testemunho de humildade, mansidão, sentem necessidade do que fala o profeta Zacarias: Queremos ir com vocês. As pessoas experimentam este sentimento diante de um testemunho de caridade humilde, sem prepotência, dos que vivem com o suficiente, numa postura de humildade, pessoa que adora e serve” (Homilia em Santa Marta, 1º de outubro de 2013).
Urgente que a vida religiosa recupere “nova força de atração” . O que poderia tornar digna de crédito e realmente atrativa a vida religiosa. Não são tanto as estruturas, nem a verdade que se pretende comunicar, nem os ritos que se celebra, nem mesmo a atividade que se realiza, mas a experiência de Deus que se compartilha, precisamente como comunidade que se concebe como sujeito de missão, buscando criar comunhão em todo campo, ou seja, em nível social, político, econômico, religioso.
Texto inspirador: Por una vida religiosa “más allá de la adaptación”. El coraje de renascer Pina del Core, fma Professora de Ciências da Educação, Auxilium, Roma Vida Religiosa Monográfico 3/ 2014, p. 69-90