Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

9º Domingo do Tempo Comum

9º Domingo do Tempo Comum

É permitido no sábado, fazer o bem ou fazer o mal?

Frei Gustavo Medella

Salvar uma visa ou deixá-la morrer?

Depois de todas as festividades do Tempo Pascal, Ascensão do Senhor, Pentecostes e Santíssima Trindade, estamos no 9º Domingo do Tempo Comum, e o Evangelho está em Marcos 2,23-3,6.

Jesus no embate com os fariseus, a cerca de uma cura, um bem, um benefício, um gesto de amor, que ele praticou no sábado e os fariseus não compreendiam que o amor, a pujança da vida, o bem do outro, é o bem maior e a lei deve estar em função de proteger e salvaguardar este bem, mesmo que seja um sábado, dia na lei judaica previsto para o descanso total e absoluto, essa lei pode ser quebrada quando há uma vida em risco, quando um irmão pede socorro, quando alguém precisa da nossa ajuda, da nossa mão estendida.

Saber transgredir a lei em favor da vida é perceber que a lei está a serviço da vida e não o contrário. O contrário nos leva a um aprisionamento, a uma visão muito parcial, às vezes até distorcido da realidade e pode até legitimar a prática do mal e a negligência, pautados numa lei que se distanciou da sua finalidade principal, proteger, salvaguardar e cuidar da vida e da pessoa.

Jesus nos ensina a fazer essa inversão amorosa, caritativa, criativa, corajosa, e que nós tenhamos sempre essa coragem de saber que a vida, o bem, a proteção do outro, o carinho, a acolhida, estão sempre acima da Lei


FREI GUSTAVO MEDELLA, OFM, é o atual Vigário Provincial e Secretário para a Evangelização da Província Franciscana da Imaculada Conceição. Fez a profissão solene na Ordem dos Frades Menores em 2010 e foi ordenado presbítero em 2 de julho de 2011.


Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

 

Textos bíblicos para este domingo

9º Domingo do Tempo Comum

Primeira Leitura (Dt 5,12-15)

12“Guarda o dia de sábado, para o santificares, como o Senhor teu Deus te mandou.
13Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras.
14O sétimo dia é o do sábado, o dia do descanso dedicado ao Senhor teu Deus. Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu boi, nem teu jumento, nem algum de teus animais, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades, para que assim teu escravo e tua escrava repousem da mesma forma que tu.
15Lembra-te de que foste escravo no Egito e que de lá o Senhor teu Deus te fez sair com mão forte e braço estendido. É por isso que o Senhor teu Deus te mandou guardar o sábado”.

Palavra do Senhor.


Salmo Responsório (Sl 80)

Exultai no Senhor, a nossa força!

Cantai salmos, tocai tamborim, harpa e lira suaves tocai! Na lua nova soai a trombeta, na lua cheia, na festa solene!

Porque isso é costume em Jacó, um preceito do Deus de Israel; uma lei que foi dada a José, quando o povo saiu do Egito.

Eis que ouço uma voz que não conheço: “Aliviei as tuas costas de seu fardo, cestos pesados eu tirei de tuas mãos. Na angústia a mim clamaste, e te salvei.

Em teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei”.


Segunda Leitura (2Cor 4,6-11)

6Deus, que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz”, é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo.
7Ora, trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós.
8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos.
11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal.

Palavra do Senhor.


Evangelho (Mc 2,23-3,6)

23Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam.
24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido
25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome?
26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”.
27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é Senhor também do sábado”.
3,1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus, com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

Palavra da Salvação.

Bíblia Sagrada – Edição Pastoral

Reflexão do exegeta Frei Ludovico Garmus

Reflexão do exegeta Frei Ludovico Garmus

“Ó Deus, cuja providência jamais falha,nós vos suplicamos humildemente: afastai de nós, e conceda-nos tudo o que for útil”.


1 Primeira leitura: Dt 5,12-15

Lembra-te de foste escravo no Egito.

A primeira leitura deste Domingo tem como tema a observância do sábado. No Evangelho, Jesus dá uma nova interpretação da Lei do sábado. a observância do sábado em Israel já é atestada no século VIII a.C (Is 1,14;Am 8,5). Mais tarde, Jeremias critica os Judeus que carregavam pesados pesos no próprio Templo em dia de sábado (Jr 17,21-27). No Exílio e entre os judes dispersos entre os países o sábado era respeitado como dia de descanso e dia de culto ao Senhor. Tornou-se um preceito que o povo judeu de outros povos que não tinham este costume.

O tema da leitura de hoje é o terceiro dos 10 mandamentos da Lei. Sobre o sábado fala também  Ex 20,8-11, onde  a motivação para guardar o sábado remete à obra da criação em seis dias e no sétimo dia Deus “descansa” (Gn 2,2-3). “Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou”. O ser humano foi colocado por Deus como o guarda/cuidador da criação divina. Durante seis dias o homem trabalha, mas no sétimo dia é convidado a santificar o sábado; interrompe seu trabalho para bendizer (abençoar) a Deus pelo dom da criação e pelos frutos de seu trabalho. Esta motivação do sábado está ligada ao culto é da tradição sacerdotal. Na leitura que acabamos de ouvir, o motivo para observar o sábado liga-se à libertação de Israel do Egito. Israel servia ao Faraó como escravo,”mas de lá o Senhor teu Deus te fez sair com  mão forte e braço estendido”. Israel “deixa” de servir ao Faraó para servir a Deus como povo libertado, porque “ o sétimo dia é o sábado, o dia de descanso dedicado ao Senhor”. O mandamento de sábado se dirige a “tu, marido e mulher” e inclui todos os que pertencem à “casa”, isto é, à família: filhos escravos e animais. O estrangiero é mencionado depois dos animais porque não faz parte da família. O estrangeiro também precisa descansar. Não pode ser tratado como escravo, conforme aconteceu aos filhos de Israel, que foram estrangeiros no Egito. O texto não exclui a santificação do sábado, embora tenha um caráter mais social, ligado ao trabalho e ao descanso.

Somos livres, não somos escravos do trabalho. Somos livres e podemos nos libertar do trabalho uma vez por semana para descansar, louvar e bendizer a Deus, nosso criador e salvador (cf. Salmo responsorial)


Salmo responsorial:Sl80

 

Exultai no Senhor, nossa força!

 

2 Segunda leitura: 2 Cor 4,6-11

 

A vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos.

 

Paulo foi escolhido por Cristo para ser evangelizador dos pagãos. Isso lhe trouxe muitos sofrimentos, seja da parte de judeus como de alguns critãos da comunidade de Corinto por ele fundada. No texto que acabamos de ouvir o apóstolo fala na primeira pessoa do plural, em seu nome e em nome dos cristãos.

Paulo não faz uma simples lamentação, mas recorda os sofrimentos que a pregação do evangelho impõe a quem foi escolhido por Cristo e decidiu seguir sua doutrina. O Apóstolo alegra-se porque Deus, que fez brilhar sua luz na criação (“faça-se a luz”), agora faz brilhar a mesma luz no coração daqueles que receberam a fé. A fé é uma nova criação! Assim conhecemos de modo claro a glória de Deus na face de Cristo. Trazemos um tesouro da fé em frágeis vasos de barro, diz Paulo, para reconhecer que não agimos por nossa força, mas pelo poder de Deus. Esse poder nos dá forças para enfrentar os sofrimentos e perseguições que o próprio Jesus sofreu, “ para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa natureza mortal”. Paulo vivia a mística do seguimento de Jesus Cristo (cf. Mc 8, 34- 35): “Estou crucificado com Cristo.Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne eu ao vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (cf.Gl 1, 19- 20).


Aclamação ao Evangelho:Mc 2,23-3,6

O Filho do Homem é Senhor também no sábado

 O Evangelho apresentada duas cenas e duas discussões de Jesus com os fariseus sobre a observância do sábado . Uma cena acontece no campo (2.23-28) e outra na sinagoga (3,1-6). Na primeira cena os discípulos são vistos pelos fariseus colhendo espigas de trigo  e debulhando-as para comer os grãos. Em questão não está o  mandamento de não roubar, pois era permitido a quem tivesse fome colher grãos, mas apenas o suficiente para matar a fome. Os fariseus criticam a Jesus porque seus discípulos colhiam espigas de trigo em dia de sábado e assim violavam o descanso sabático.

Jesus os defende – e com isso também a todos os famintos – citando o caso de Davi. Ele seus companheiros fugiam das ilhas do rei Saul e refugiaram-se no pequeno santuário, onde havia pães oferecidos a Deus. Famintos como estavam, Davi e os companheiros comeram estes pães, o que só os sacerdotes era permitido comer. Deus é mais glorificado quando os famintos conseguem se alimentar: “A glória de Deus é o ser humano vivo;  e a vida do ser humano é a visão de Deus” ( Santo Irineu). Portanto, a vida das pessoas é mais importante do que observar a Lei. E Jesus acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado”.

Logo em seguida  Jesus entrou numa Sinagoga e viu ali um homem um homem com a mão seca. Sabendo que os fariseus o observavam, Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fique aqui no meio!” Muitos viram apenas um homem aleijado. Jesus, porém, viu um homem, pai de família que não podia mais trabalhar e teve compaixão;  colocou-se no lugar e perguntou:” É permitido no sábado fazer o bem e o fazer o ma? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas ninguém respondeu. Jesus olhou para o que estavam presentes, triste e irritado porque eram duros de coração, isto é, sem compaixão.  Depois disse ao homem:” Estende a mão”, e o homem ficou curado. Os fariseus e os partidários de Herodes  começaram a tramar a morte de Jesus. Jesus defende a vida enquanto seus adversários tramam sua morte.

As perguntas de Jesus questionam também a nós, que observamos o Domingo. Para Jesus a vida de uma pessoa estava acima da observância de uma lei, como a do sábado. Curar uma pessoa era considerado uma violação do descanso sabático. Jesus escolheu salvar a vida do homem de mão paralisada, o que lhe custou a perseguição e a morte.


FREI LUDOVICO GARMUS, OFMé professor de Exegese Bíblica do Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ). Fez mestrado em Sagrada Escritura, em Roma, e doutorado em Teologia Bíblica pelo Studium Biblicum Franciscanum de Jerusalém, do Pontifício Ateneu Antoniano. É diretor industrial da Editora Vozes e editor da Revista “Estudos Bíblicos”, editada pela Vozes. Entre seus trabalhos está a coordenação geral e tradução da Bíblia Sagrada da Vozes.

O dia do Senhor: Sinal Sagrado de Aliança Eterna

Frei Clarêncio Neotti

Temos hoje a quarta disputa (as chamadas ‘Disputas da Galileia’) entre Jesus e os fariseus.  Marcos organizou sucessivamente os debates, sem se preocupar com quando e onde de fato aconteceram. Escolheu essa forma didática, para fazer o próprio Jesus se apresentar como Filho de Deus e dizer para que viera ao mundo. Por trás das disputas está sempre implícita a pergunta: Quem é Jesus. Da discussão desponta a resposta: Ele é o enviado de Deus com poderes divinos, é o Messias, que veio ao mundo como libertador e salvador.

A primeira controvérsia foi sobre o perdão dos pecados. Os fariseus e Jesus estão  de acordo com uma verdade: só Deus pode perdoar pecados. Diante de uma casa supercheia

de gente, Jesus perdoa os pecados do paralítico e o cura física e espiritualmente (Mc 2,10-11). Aos olhos de todos fica claro: ele tem poderes divinos A segunda disputa girou em torno da liceidade de alguém comer com pecadores. Para os hebreus, comer com alguém significa participar de suas ideias e do seu pecado. Jesus ceia na casa de Mateus, o publicano, considerado pecador público (Mc 2,15). Os fariseus se escandalizam. Jesus, para ainda maior escândalo deles, declara-se médico dos enfermos e diz ter vindo ao mundo exatamente para chamar os pecadores (Mc 2,17) A terceira discussão partiu da obrigatoriedade do jejum (Mc 2,18). Jesus aproveitou a questão para falar que viera ao mundo para desposar a humanidade. Jesus usou uma figura dos profetas 9Os 2,21). Deus era chamado de ‘esposo’. Jesus é o esposo que veio para desposar e fazer com ela um só corpo e um só espírito.

A questão de hoje gira em torno da observância do sábado. Note-se que Jesus não é contra a observância do sábado, não é contra o jejum e reconhece que a criatura humana é pecadora. Mas os fariseus e os escribas ( explicadores da Lei) haviam desviado o verdadeiro sentido do sábado, do jejum e do conceito de pecador. Jesus tenta repor essas questões em suas justas dimensões, para que ajudem a criatura humana a viver na liberdade e  alegria dos filhos de Deus e não na escravidão de sutis e complicadas interpretações impostas.


FREI CLARÊNCIO NEOTTI, OFMentrou na Ordem Franciscana no dia 23 de dezembro de 1954. Durante 20 anos, trabalhou na Editora Vozes, em Petrópolis. É membro fundador da União dos Editores Franciscanos e vigário paroquial no Santuário do Divino Espírito Santo (ES). Escritor e jornalista, é autor de vários livros e este comentário é do livro “Ministério da Palavra – Comentários aos Evangelhos dominicais e Festivos”, da Editora Santuário.

Deus quer o melhor

José Antonio Pagola

Na raiz da modernidade há uma experiência nova que condiciona e configura toda a cultura contemporânea. O homem moderno descobriu na ciência e na tecnologia algumas possibilidades antes desconhecidas para buscar sua própria felicidade de maneira mais autônoma e plena.

De per si, isto não precisava ter alienado o homem desse Deus que se nos manifestou em jesus como o melhor amigo da vida e o defensor mais firme do ser humano. Mas aconteceram dois fatos que provocaram o mal-entendido fatal que continua afastando a cultura moderna de Deus.

Por um lado, a modernidade, obcecada em salvaguardar o poder autônomo do homem, não sabe ver em Deus um aliado, mas vê nele o maior inimigo de sua felicidade. Por outro, a Igreja, receosa diante do novo poder que o homem moderno vai adquirindo, não sabe apresentar-lhe Deus como o verdadeiro amigo e defensor de sua felicidade.

Infelizmente, o mal-entendido persiste. E é triste ver que, muitas vezes, não só os não crentes, mas também os crentes continuam suspeitando que Deus é alguém que nos torna a vida mais difícil do que ela já é por si.

O homem está aí procurando viver da melhor maneira possível e vem Deus “complicar-lhe” as coisas. Impõe-lhe alguns mandamentos que ele deve cumprir, assinala-lhe alguns limites que ele não deve ultrapassar e lhe prescreve algumas práticas que ele deve obrigatoriamente acrescentar à sua vida ordinária. Por mais que se fale de um Deus salvador, são muitos os que continuam pensando que, sem ele, a vida seria mais livre, espontânea e feliz.

A primeira missão da Igreja hoje não é dar receitas morais, mas ajudar o homem moderno a descobrir que não há um só ponto no qual Deus imponha algo que vai contra nosso ser e nossa felicidade verdadeira.

A posição de Jesus é clara: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. As leis que procedem de Deus e são retamente aplicadas estão sempre a serviço do bem do ser humano, não a serviço de sua destruição.

Deus não é um estorvo que nos impede de viver prazerosamente. Um peso que sobrecarrega nossa vida e sem o qual respiraríamos todos mais tranquilos. Deus é o melhor que temos para enfrentar a vida com acerto. O verdadeiro crente sabe e sente que Deus se torna presente em sua vida só e exclusivamente para dar-lhe força, sentido e esperança.


JOSÉ ANTONIO PAGOLA cursou Teologia e Ciências Bíblicas na Pontifícia Universidade Gregoriana, no Pontifício Instituto Bíblico de Roma e na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém. É autor de diversas obras de teologia, pastoral e cristologia. Atualmente é diretor do Instituto de Teologia e Pastoral de São Sebastião. Este comentário é do livro “O Caminho Aberto por Jesus”, da Editora Vozes.

Reflexão em vídeo de Frei Gustavo Medella