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2ª-feira da 1ª Semana do Advento
- Primeira Leitura
- Salmo Responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Isaías 4,2-6
2Naquele dia, o povo do Senhor terá esplendor e glória, e o fruto da terra será de grande alegria para os sobreviventes de Israel. 3Então, os que forem deixados em Sião, os sobreviventes de Jerusalém, serão chamados santos, a saber, todos os destinados à vida em Jerusalém. 4Quando o Senhor tiver lavado as imundícies das filhas de Sião e limpado as manchas de sangue dentro de Jerusalém com espírito de justiça e de purificação, 5ele criará, em todo o lugar do monte Sião e em suas assembleias, uma nuvem durante o dia, e fumaça e clarão de chamas durante a noite: e será proteção para toda a sua glória, 6uma tenda para dar sombra contra o calor do dia, abrigo e refúgio contra a ventania e a chuva.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 121(122)
Que alegria quando me disseram: / “Vamos à casa do Senhor!”
1. Que alegria quando ouvi que me disseram: / “Vamos à casa do Senhor!” /
E agora nossos pés já se detêm, / Jerusalém, em tuas portas. – R.2. Jerusalém, cidade bem edificada / num conjunto harmonioso; /
para lá sobem as tribos de Israel, / as tribos do Senhor. – R.3. Para louvar, segundo a lei de Israel, / o nome do Senhor. /
A sede da justiça lá está / e o trono de Davi. – R.4. Rogai que viva em paz Jerusalém, / e em segurança os que te amam! /
Que a paz habite dentro de teus muros, / tranquilidade em teus palácios! – R.5. Por amor a meus irmãos e meus amigos, / peço: “A paz esteja em ti!” /
Pelo amor que tenho à casa do Senhor, / eu te desejo todo bem! – R.Mateus 8,5-11
Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6 “Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7 Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8 O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11 Eu vos digo, muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.
Palavra da salvação.
“Senhor, eu não sou digno”
Neste Evangelho, encontramos um Jesus que se aproxima dos que se sentem indignos. O centurião, homem estrangeiro e sem lugar no mundo religioso de Israel, se aproxima de Jesus com humildade e confiança: ‘Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa’. E é justamente essa atitude —de quem reconhece sua fragilidade e sua necessidade de Deus— que abre o espaço para o milagre. Jesus se admira da fé desse homem e o apresenta como exemplo para todos: a fé verdadeira nasce do reconhecimento da própria pequenez e da confiança no amor de Deus. O Reino de Deus se manifesta ali onde há humildade e abertura. Jesus cura os que o mundo rejeita, os que a religião considera impuros ou indignos. Ele se aproxima de todos, especialmente daqueles que acreditam que não merecem ser amados. Que nós também possamos acolher o olhar compassivo de Jesus e deixar que ele cure as partes de nossa vida que ainda se sentem indignas de amor.
Reflexão feita pelos Noviços
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3ª-feira da 1ª Semana do Advento
- Primeira Leitura
- Salmo Responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Isaías 11,1-10
Naquele dia, 1nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor. 2Sobre ele repousará o Espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; 3no temor do Senhor encontra ele seu prazer. Ele não julgará pelas aparências que vê nem decidirá somente por ouvir dizer, 4mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos; fustigará a terra com a força da sua palavra e destruirá o mau com o sopro dos lábios. 5Cingirá a cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade. 6O lobo e o cordeiro viverão juntos, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o bezerro e o leão comerão juntos, e até mesmo uma criança poderá tangê-los. 7A vaca e o urso pastarão lado a lado, enquanto suas crias descansam juntas; o leão comerá palha como o boi; 8a criança de peito vai brincar em cima do buraco da cobra venenosa; e o menino desmamado não temerá pôr a mão na toca da serpente. 9Não haverá danos nem mortes por todo o meu santo monte: a terra estará tão repleta do saber do Senhor quanto as águas que cobrem o mar. 10Naquele dia, a raiz de Jessé se erguerá como um sinal entre os povos; hão de buscá-la as nações, e gloriosa será a sua morada.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 71(72)
Nos seus dias, a justiça florirá / e paz em abundância, para sempre.
1. Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, / vossa justiça ao descendente da realeza! /
Com justiça ele governe o vosso povo, / com equidade ele julgue os vossos pobres. – R.2. Nos seus dias, a justiça florirá / e grande paz, até que a lua perca o brilho! /
De mar a mar estenderá o seu domínio, / e desde o rio até os confins de toda a terra! – R.3. Libertará o indigente que suplica / e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. /
Terá pena do indigente e do infeliz, / e a vida dos humildes salvará. – R.4. Seja bendito o seu nome para sempre! / E que dure como o sol sua memória! /
Todos os povos serão nele abençoados, / todas as gentes cantarão o seu louvor! – R.Lucas 10,21-24
21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não puderam ouvir”.
Palavra da salvação.
“Eu te louvo, Pai, porque escondeste essas coisas aos sábios e revelaste aos pequeninos”
Neste Evangelho, Jesus nos revela o coração de Deus: um Pai que prefere os pequenos, os simples, os frágeis. Deus não se manifesta nos poderosos nem nos que se consideram sábios, mas nos que têm o coração aberto e humilde. É a lógica do Reino: o que é pequeno se torna grande, e o que é frágil se torna lugar da presença de Deus. Jesus, o Filho, é o maior testemunho dessa escolha divina. Ele mesmo se faz pequeno, humano, limitado, para mostrar que o amor de Deus se revela na fragilidade. Que possamos, como Jesus, alegrar-nos por esse modo surpreendente de Deus agir e reconhecer nos pequenos e nos frágeis o rosto do próprio Cristo.
Reflexão feita pelos noviços
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São Francisco Xavier
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Isaías 25,6-10
Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 😯 Senhor Deus eliminará para sempre a morte, e enxugará as lágrimas de todas as faces, e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. 9Naquele dia se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10E a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 22(23)
Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
1. O Senhor é o pastor que me conduz; / não me falta coisa alguma. /
Pelos prados e campinas verdejantes / ele me leva a descansar. /
Para as águas repousantes me encaminha / e restaura as minhas forças. – R.2. Ele me guia no caminho mais seguro / pela honra do seu nome. /
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, / nenhum mal eu temerei. /
Estais comigo com bastão e com cajado, / eles me dão a segurança! – R.3. Preparais à minha frente uma mesa, / bem à vista do inimigo; /
com óleo vós ungis minha cabeça, / e o meu cálice transborda. – R.4. Felicidade e todo bem hão de seguir-me / por toda a minha vida; /
e na casa do Senhor habitarei / pelos tempos infinitos. – R.Mateus 15,29-37
Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. 33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
Palavra da salvação.
“Subiu ao monte e sentou-se ali”
O Evangelho nos mostra novamente Jesus em caminho — desta vez, em direção às margens, aos lugares onde poucos queriam ir. Mateus conta que Jesus “subiu ao monte e sentou-se ali”, e que uma grande multidão se aproximou dele: coxos, cegos, aleijados, mudos… todos aqueles que o sistema religioso e social havia deixado de lado. Jesus não os rejeita, não os observa de longe: acolhe, cura, alimenta. Ele não foi aos centros de poder — foi às periferias. Lá onde a vida doía, onde a dignidade estava ferida, Jesus se fez presença. E o mais profundo deste texto é a compaixão de Jesus. Não é uma compaixão de pena, mas de compromisso. Jesus sente a fome do povo, o cansaço, a necessidade — e age. Não pergunta quem são nem se merecem: simplesmente ama. Este gesto é uma denúncia profética à nossa indiferença e um chamado para que a Igreja de hoje também vá às periferias, aos descartados, e tenha entranhas de compaixão. Porque é somente da compaixão que nasce o Reino de Deus.
Reflexão feita pelos noviços
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5ª-feira da 1ª Semana do Advento
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- Salmo Responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Isaías 26,1-6
1Naquele dia, cantarão este canto em Judá: “Uma cidade fortificada é a nossa segurança; o Senhor cercou-a de muros e antemuro. 2Abri as suas portas, para que entre um povo justo, cumpridor da palavra, 3firme em seu propósito; e tu lhe conservarás a paz, porque confia em ti. 4Esperai no Senhor por todos os tempos, o Senhor é a rocha eterna. 5Ele derrubou os que habitam no alto, há de humilhar a cidade orgulhosa, deitando-a por terra até fazê-la beijar o chão. 6Hão de pisá-la os pés, os pés dos pobres, as passadas dos humildes”.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 117(118)
Bendito é aquele que vem vindo em nome do Senhor!
1. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!” /
É melhor buscar refúgio no Senhor / do que pôr no ser humano a esperança; /
é melhor buscar refúgio no Senhor / do que contar com os poderosos deste mundo! – R.2. Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; / quero entrar para dar graças ao Senhor! /
“Sim, esta é a porta do Senhor, / por ela só os justos entrarão!” /
Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes / e vos tornastes para mim o salvador! – R.3. “Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, / ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” /
Bendito seja, em nome do Senhor, / aquele que em seus átrios vai entrando! /
Desta casa do Senhor vos bendizemos. / Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! – R.Mateus 7,21.24-27
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
Palavra da salvação.
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus”
Neste Evangelho, Jesus nos recorda algo essencial: não basta dizer ‘Senhor, Senhor’. As palavras não são suficientes, nem as orações, nem as aparências de fé. O que realmente importa é viver segundo a vontade de Deus, construir a vida sobre o Evangelho. Jesus usa uma imagem muito concreta: a casa construída sobre a rocha e a casa levantada sobre a areia. A diferença não está na aparência, mas nos alicerces. Quando chegam as tempestades —os conflitos, as dores, as crises—, só permanece de pé quem edificou a sua vida sobre a rocha firme do amor de Deus e da prática da justiça. Este texto é um forte chamado de atenção para nós, crentes de hoje. Podemos participar da vida religiosa, cumprir regras, até falar de Deus —e ainda assim ter o coração assentado sobre areias movediças: o ego, o dinheiro, o poder. Jesus não quer discípulos de fachada, mas homens e mulheres com fundamentos profundos, que vivam na verdade e façam da fé uma construção sólida. Porque o Evangelho não se prega apenas com palavras —ele se mostra na vida concreta, no amor que resiste às tempestades.
Reflexão feita pelos noviços
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6ª-feira da 1ª Semana do Advento
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- Salmo Responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Isaías 29,17-24
Assim fala o Senhor Deus: 17“Dentro de pouco tempo, não se transformará o Líbano em jardim? E não poderá o jardim tornar-se floresta? 18Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro e os olhos dos cegos verão no meio das trevas e das sombras. 19Os humildes aumentarão sua alegria no Senhor, e os mais pobres dos homens se rejubilarão no Santo de Israel. 20Fracassou o prepotente, desapareceu o trapaceiro e sucumbiram todos os malfeitores precoces, 21os que faziam os outros pecar por palavras, e armavam ciladas ao juiz à porta da cidade, e atacavam o justo com palavras falsas”. 22Isto diz o Senhor à casa de Jacó, ele que libertou Abraão: “Agora, Jacó não mais terá que envergonhar-se nem seu rosto terá que enrubescer; 23quando contemplarem as obras de minhas mãos, hão de honrar meu nome no meio do povo, honrarão o Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel; 24os homens de espírito inconstante conseguirão sabedoria e os maldizentes concordarão em aprender”.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 26(27)
O Senhor é minha luz e salvação.
1. O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo? /
O Senhor é a proteção da minha vida; / perante quem eu tremerei? – R.2. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, / e é só isto que eu desejo: /
habitar no santuário do Senhor / por toda a minha vida; /
saborear a suavidade do Senhor / e contemplá-lo no seu templo. – R.3. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes. /
Espera no Senhor e tem coragem, / espera no Senhor! – R.Mateus 9,27-31
Naquele tempo, 27partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi!” 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então, Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor”. 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram e espalharam sua fama por toda aquela região.
Palavra da salvação.
“Vocês acreditam que eu posso fazer isso?”
Neste evangelho, Jesus encontra dois cegos que o seguem gritando: “Tem compaixão de nós, Filho de Davi!”. Quando eles finalmente se aproximam, Jesus não os toca de imediato, não faz nenhum gesto extraordinário, mas lhes faz uma pergunta: “Vocês acreditam que eu posso fazer isso?” Jesus os convida a confiar, a descobrir dentro deles mesmos a fé que os pode curar. Não se trata de uma cura mágica, mas de uma experiência profunda de confiança. Jesus mostra que a fé é a porta por onde passa a salvação e que, muitas vezes, a verdadeira cura começa quando acreditamos que é possível sermos curados. Jesus não cura de fora para dentro, mas de dentro para fora. Ele não impõe a fé, ele a desperta. E talvez hoje nos faça a mesma pergunta: “Você acredita que eu posso fazer isso na sua vida?”. Jesus nos convida a confiar — não apenas nele, mas também na capacidade que temos, pela graça de Deus, de curar nossas feridas, reconciliar nossa história e abrir os olhos para ver a vida com uma luz nova. Que esta leitura nos ajude a voltar a acreditar na força transformadora da fé, que nos conecta ao Deus que continua agindo, curando e acreditando em nós.
Reflexão feita pelos noviços
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