
São Maximiliano Maria Kolbe
- Primeira Leitura
- Salmo Responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Josué 3,7-11.13-17
Naqueles dias, 7o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”. 9Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10E acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”. 14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita -, 16então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou em frente a Jericó. 17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
SL 113A(114)
Aleluia, aleluia, aleluia.
1. Quando o povo de Israel saiu do Egito, / e os filhos de Jacó, de um povo estranho, /
Judá tornou-se o templo do Senhor, / e Israel se transformou em seu domínio. – R.
2. O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, / e as águas do Jordão retrocederam; /
as montanhas deram pulos como ovelhas, / e as colinas, parecendo cordeirinhos. – R.
3. Ó mar, o que tens tu para fugir? / E tu, Jordão, por que recuas desse modo? /
Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? / E vós, colinas, parecendo cordeirinhos? – R.
Mateus 18,21-19,1
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque tu me suplicaste. 33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
Palavra da salvação.
“Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes”
Hoje celebramos São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade e exemplo de amor radical a Deus, à Imaculada e ao próximo. Desde jovem, tinha uma forte devoção à Virgem Maria, fundando a Milícia da Imaculada para conquistar o mundo para Cristo por meio dela. Como franciscano, viveu uma espiritualidade mariana, missionária e sacrificial, evangelizando mesmo em meio a perseguições. Sua entrega mais emblemática ocorreu em Auschwitz, quando se ofereceu para morrer no lugar de um condenado, vivendo intensamente o Evangelho e tornando-se imagem de Cristo que dá a vida pelos amigos. Sua vida nos desafia a refletir sobre nossos limites de amor e disposição para doar-se com fé e coragem. Que seu exemplo nos inspire a confiar em Deus e amar sem limites. O ensinamento de perdoar setenta vezes sete, presente na tradição cristã, simboliza a importância da misericórdia ilimitada e do amor incondicional. Essa expressão nos convida a adotar uma postura de perdão constante, independentemente das ofensas ou mágoas sofridas. Perdoar sempre não significa esquecer ou aprovar as ações que nos feriram, mas sim liberar o peso do ressentimento, promovendo a paz interior e fortalecendo os laços de compaixão. Ao cultivar a prática do perdão contínuo, construímos uma sociedade mais justa e solidária, onde a compreensão e a empatia prevalecem sobre o ressentimento e o ódio. Assim, perdoar setenta vezes sete é um lembrete de que o amor e a misericórdia devem ser infinitos em nossas vidas. São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
Reflexão dos Noviços