
Dia do Padre
Gostaria de lembrar aqui um grande mestre de vida sacerdotal do meu país natal, o padre Lúcio Gera, que, dirigindo-se a um grupo de sacerdotes em tempos de muitas provações na América Latina, lhes dizia: “Sempre, mas sobretudo nas provações, devemos voltar àqueles momentos luminosos em que experimentamos a chamada do Senhor para consagrar toda a nossa vida ao seu serviço”. A isto, apraz-me chamar-lhe “a memória deuteronômica da vocação”, que nos permite retornar «àquele ponto incandescente em que a graça de Deus me tocou no início do caminho e com aquela centelha posso acender o fogo para o dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus irmãos e às minhas irmãs. Daquela centelha, acende-se uma alegria humilde, uma alegria que não ofende o sofrimento e o desespero, uma alegria boa e serena.
Carta do Papa Francisco aos presbíteros