
5ª-feira da 19ª Semana do TC
- Primeira leitura
- Salmo responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Josué 3,7-11.13-17
Naqueles dias, 7 o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8 Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da Aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”. 9 Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10 E acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11 Eis que a arca da Aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13 E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”. 14 Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da Aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15 Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita -, 16 então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou em frente a Jericó. 17 E os sacerdotes que levavam a arca da Aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto.
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 113A(114)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quando o povo de Israel saiu do Egito, / e os filhos de Jacó, de um povo estranho, /
Judá tornou-se o templo do Senhor, / e Israel se transformou em seu domínio. – R.
O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, / e as águas do Jordão retrocederam; /
as montanhas deram pulos como ovelhas, / e as colinas, parecendo cordeirinhos. – R.
Ó mar, o que tens tu para fugir? / E tu, Jordão, por que recuas deste modo? /
Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? / E vós, colinas, parecendo cordeirinhos? – R.
Mateus 18,21-19,1
Naquele tempo, 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22 Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque tu me suplicaste. 33 Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro como eu tive compaixão de ti?’ 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1 Ao terminar esses discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
Palavra da salvação.
“Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Perdoar não quer dizer necessariamente reprimir a ira, mas é reprimir estes primeiros sentimentos que pode prejudicar se a pessoa acumula em seu interior uma ira que mais tarde se voltará para pessoas inocentes.
Deus não tolera a exploração de quem, grave pecador, oprime os outros por coisas sem importância. A sentença é clara, perdoar de coração o próprio irmão que pecou contra nós. A fé em Deus que perdoa e ter plena consciência da misericórdia de Deus. Deus nos perdoa sem limitações e sem cálculos, também nós devemos perdoar fraternamente todos.
Reflexão dos Noviços da Província