Filipenses 2,1-4

Irmãos, 1se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro.

Palavra do Senhor.

Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

SL 130(131)

Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!

Senhor, meu coração não é orgulhoso, / nem se eleva arrogante o meu olhar; /
não ando à procura de grandezas / nem tenho pretensões ambiciosas! – R.

Fiz calar e sossegar a minha alma; / ela está em grande paz dentro de mim, /
como a criança bem tranquila, amamentada / no regaço acolhedor de sua mãe. – R.

Confia no Senhor, ó Israel, / desde agora e por toda a eternidade! – R.

Lucas 14,12-14

Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

Palavra da salvação.

“Não convides teus amigos, mas os pobres e aleijados”.

Queridos Irmãos em Cristo, Paz e Bem!

O Evangelho de hoje partilha conosco uma atitude perante a vida que dificilmente vemos refletida na nossa sociedade atual: doação sem retribuição, doação apenas por amor ao próximo. Certamente não se trata apenas de um questionamento da involução dos valores humanos que já apresentavam suas distorções na época de Jesus – não é em vão que nosso Senhor os aponta ao líder dos fariseus – mas faz do mundo de hoje um sistema de interesses complexos nos quais nos relacionamos de acordo com o que consideramos benéfico para as nossas vidas.

Francisco tornou-se pobre de carne e de espírito porque se considerava indigno do amor que recebeu do Senhor e não queria nada além do estritamente necessário para sobreviver, mas esse movimento só se consegue com a entrega incondicional de nossas vontades. Tenhamos fé suficiente para dar esse passo que nos inspira coragem de nos abandonarmos nas mãos do Pai em posição de gratidão pelo sacrifício de seu único filho pela nossa redenção.

Reflexões Noviços da Província