Quem somos - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Gaspar

Fraternidade São José

Esta fraternidade atende a Paróquia São Pedro Apóstolo

Rua Aristiliano Ramos, s/n
Gaspar – SC

Tel.: (47) 3332-1402 (fraternidade)
(47) 3332-0053 (paróquia)
E-mail: secretaria@paroquiagaspar.com.br
Web: facebook.com/paroquiagaspar
instagram.com/paroquiagaspar/
paroquiagaspar.com.br

Diocese de Blumenau

A FRATERNIDADE:

Frei Aldolino Bankhardt vigário paroquial
Frei Jhones Lucas Martins vigário da casa, vigário paroquial e animador do SAV e JPIC local
Frei Pedro da Silva guardião, ecônomo, pároco e assistente da OFS

PADROEIRO
São Pedro Apóstolo

Expediente:

Secretaria:
Segunda a sexta-feira: 8h às 12h e 13h30 às 18h
Sábados: 8h às 12h

Missas:

De segunda a sábado: 19h
Domingos: 8h e 19h

Confissões:

8h às 12h e 14h às 18h

História

A CIDADE

Gaspar é uma cidade localizada no médio vale do rio Itajaí-Açu, no leste Catarinense. Possui área de 393 Km quadrados com vastas planícies onde se pratica a rizicultura e pecuária. Em vários pontos do município, a pequena indústria de confecções absorve grande parte da mão-de-obra. De seus limites territoriais, estabelecidos pelos contrafortes da serra do Itajaí, vertem cachoeiras belíssimas fazendo despertar o turismo ecológico com parques aquáticos, estações de piscicultura e hospedagens ecológicas e rurais. O parque industrial do município é bem variado. Grandes empresas aqui movem a economia através da produção de linhas, plásticos, alimentos, máquinas, malhas…

A RELIGIOSIDADE CATÓLICA COMO FATOS DE IDENTIDADE CULTURAL EM GASPAR

Os primeiros colonizadores das terras gasparenses eram católicos. Procuravam recursos espirituais em Itajaí ou recebiam a visita de padres. O culto a São Sebastião era notório. As “Capelinhas de São Sebastião” congregavam devotos, com novenas e festas. Em altares enfeitados o capelão e os fiéis entoavam ladainhas no interior da “capela” e, externamente, aconteciam os arremates de prendas. Essas prendas consistiam no paga-mento de promessas feitas ao Santo, pela cura de doenças, ou extermínio de pragas em animais, plantações e pessoas.

Procurando a origem da devoção a este santo, encontramos a possível tradição con-fusa da lenda de Dom Sebastião, rei de Portugal, personagem da seita dos Sebastianistas no século XVII e mártir da Igreja Católica.

O homem que deixou seu nome para sempre ligado à história da vida religiosa, no médio vale do Itajaí, foi Frederico Guilherme Schramm. Nasceu em Erkrath, perto de Duesseldorf, na Alemanha. Aliciado por agente do Dr. Blumenau, imigrou para o Brasil em 1848. Aqui, fixou residência com sua família nas terras do atual centro da cidade de Gaspar.

Logo após sua chegada Schramm passou a visitar as famílias, convidando-as para reuniões e cultos dominicais em casas de famílias. A atitude de Schramm mobilizou toda a comunidade católica desde o atual Pocinho (localidade limite com Ilhota no extremo leste de Gaspar) até Caeté – atual bairro do Garcia (no extremo oeste da cidade de Blumenau). Ergueu-se, então, a primeira capela em Gaspar, nas terras do atual bairro Figueira, na Margem Esquerda. Esta localização centralizava a afluência de fiéis que subiam ou desciam o Rio para freqüentar os cultos nesta pequena igreja.

A construção da primeira capela motivou ainda mais a vinda de famílias de origem alemã dissidentes de São Pedro de Alcântara. No ano de 1861, ainda sob a liderança da família de Frederico Guilherme Schramm, os católicos de Gaspar receberam o Padre Alberto Francisco Maximiliano Gattone como vigário da recém-criada paróquia e Freguesia de São Pedro Apóstolo de Gaspar. É então chegada a hora de construir uma igreja matriz, criar uma escola e demarcar os limites da nova freguesia.

O terreno situado próximo à curva do grande Rio Itajaí e os ribeirões Gaspar Gran-de (oeste) e Gaspar Mirim (Leste) foi escolhido para ser a sede dos serviços paroquiais e sobre a colina foi erguida a primeira matriz de Gaspar, no ano de 1867. Sob a invocação do santo padroeiro – São Pedro Apóstolo.

Em 1885, novo templo é inaugurado sobre o morro da Igreja. Este, demolido em 1942 para ceder lugar à atual igreja, símbolo maior da cidade de Gaspar, popularmente citado como “cidade coração do Vale”.

OS FRANCISCANOS E A PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO DE GASPAR

O padre Alberto Francisco Maximiliano Gattone, nosso primeiro vigário, aqui permaneceu até 1867, logo foi transferido para Brusque. Frei Henrique Matz, um franciscano ex-clausurado assumiu esta paróquia até 1894, quando faleceu.

Nestes últimos anos do século XIX, os franciscanos do convento de Blumenau vinham nos finais de semana até Gaspar prestar assistência religiosa aos católicos. No primeiro livro do Tombo da paróquia de Gaspar encontramos: “Aos dezessete de setembro de 1900 fundou nesta freguesia uma residência dos padres franciscanos.” (folha 29- 1º livro do Tombo).

O primeiro franciscano vigário residente da paróquia de Gaspar foi Frei Pedro Sinzig. Nasceu em 1876 na Alemanha, ordenado padre em 1898 na Bahia e logo enviado a Blumenau como professor do “Ginásio São Pedro” e nomeado em 1900 vigário da paróquia São Pedro Apóstolo de Gaspar (folha 32- 1º livro do Tombo).

Os católicos aqui estabelecidos trouxeram de seus antepassados o gosto pelas cerimônias sacras e o canto coral. Frei Pedro Sinzig, grande músico, organista, compositor, escritor e pregador muito contribuía para aumentar o fervor e participação dos fiéis às práticas católicas.

O trabalho dos franciscanos iniciado oficialmente por Frei Pedro Sinzig cresce ininterruptamente nesses cento e cinco anos. Seus frutos são notáveis nos quatro cantos do município, hoje com 20 comunidades organizadas sob a orientação religiosa da Paróquia-mãe. Ao longo do tempo centenas de jovens formaram-se em seminários e conventos católicos. Sendo uma das cidades brasileiras com maior número de filhos ordenados religiosos.

O clube musical São Pedro com o coral e a banda são destaques no rol de entidades culturais do vale do Itajaí. A construção do novo templo, nas décadas de 1940 e 1950, representou a maior oportunidade de realização e prática do alto nível de colaboração, união e espírito comunitário de que o gasparense é portador.

Toda a comunidade envolveu-se na execução da obra, seja com o seu trabalho voluntário ou na doação de material e serviços especializados.

A atual Igreja Matriz São Pedro Apóstolo de Gaspar é hoje um monumento vivo do que de melhor existe no espírito do ser gasparense, independente de credo, raça ou posição social. Nosso templo é belo, único e altaneiro, é referência nacional para a identidade do Vale do Itajaí e de Gaspar.

A MATRIZ SÃO PEDRO APÓSTOLO DE GASPAR 

Inaugurada a 03/05/1956 a matriz cinqüentenária tem as medidas internas assim distribuídas:

– Comprimento: 47 m
– Largura: 24, 25 m
– Altura: 13, 15m
– Altura das torres: 45 m

Obedeceu ao projeto arquitetônico do engenheiro alemão Simon Gramlich. Estabeleceu-se em Blumenau na década de 1930, sendo responsável pela execução de verdadeiras obras de arte com as igrejas matriz de Itajaí, Rio do Sul, Azambuja (Brusque), Gaspar, Ilhota, Indaial, Escalvados (Itajaí) e São João Batista. No Rio Grande do Sul, projetou a Catedral de Passo Fundo e Santa Cruz do Sul.

Por tão importante contribuição, as igrejas projetadas por Simon Gramlich são conhecidas como “estilo gramlichiano”.

Sobre Simon Gramlich o consulado da Alemanha em Blumenau atesta que este nasceu em 7 de agosto de 1887 em Herlolzheim (Alemanha), filho de Franz Gramlich e de sua esposa Isabella Nata Heokner. Entrou no Brasil em caráter permanente no dia 22/01/1922 pelo porto de Pernambuco, no vapor “Hol”.

Faleceu em Santa Catarina no ano de 1968. A obra de Simon Gramlich em Gaspar é uma construção de alvenaria em cuja fundação utilizaram-se blocos de arenito arcoseano do grupo Itajaí, os tijolos e telhas de argila e a argamassa constituída de barro, cal e areia. Calcula-se que o cimento utilizado nessa majestosa construção foi menor que trinta sacas.

Em 31/10/1954, o Bispo de Joinville inaugurou o relógio, construído pela “Indús-tria e comércio de Relógios Públicos Schweitner Ltda”, da cidade de Estrela, Rio Grande do Sul. É o único no Brasil com oito mostradores e uma só máquina. O mecanismo pesa 700 kg aproximadamente assim distribuídos: máquina:400 kg; peso para a marcha:80 kg; peso para as batidas de quartos de hora:110 kg; peso para as batidas de hora cheia 110 kg (Jornal Voz de Gaspar 30/10/1954).

Em outubro de 1947, a imagem do padroeiro, São Pedro, foi implantada na facha-da. Mede 3 metros de altura, pesa 1.500 kg e é formada por 3 blocos de cimento, obra da “Marmoraria La porta” da cidade de São Paulo.

De grande valor artístico são os vitrais que compõem esse templo. Os motivos escolhidos seguiram a orientação dos franciscanos:
No fundo do presbitério temos:
– Figura Heráldica: Armas da Igreja Católica Apostólica Romana
– Pasce oves meas: Apascenta minhas ovelhas (S. João).
– Benedic Domine Populo Tuo: Abençoa Senhor o teu povo; desenho da matriz sob a proteção de Deus Pai.
– Domine Salvum me Fac (Senhor Salva-me); imagem de São Pedro indo sobre as águas, ao encontro de Cristo.
– Figura heráldica: Armas da Ordem Franciscana. Este conjunto de cinco grandes vitrais estão posicionados no altar-mor.

No espaço reservado aos fiéis, encontramos vitrais como:
– Jesus no Horto das Oliveiras;
– São Pascoal Bailão;
– Santa Clara;
– Nossa Senhora de Fátima;
– Santo Antônio de Lisboa;
– Batismo de Cristo.

Sobre as portas laterais, belas rosáceas com multicoloridos ornamentos litúrgicos centralizados pela “rosa dos rumos”.

Os vitrais que enfeitam a área do mezanino que abriga o coral:
– São Francisco de Assis;
– São Francisco Solano;
– Santa Isabel de Alexandria;
– Santa Cecília.

Ao fundo, um magnífico conjunto de 7 vitrais com as ilustrações das 7 alegrias de Nossa Senhora.

Enfeitando a fachada principal uma rosácea imponente e bela anuncia a grandeza e qualidade artística dos vitrais construídos pela “Casa Conrado” de São Paulo. Conrado Sorgenicht Filho, seguindo o projeto dos franciscanos conseguiu, com seus vitrais enriquecer a construção que propicia enlevo espiritual aos que ali chegam. Aproveitam estrategicamente a diversão da luz solar criando o espaço de envolvimento com o sublime.

O conjunto que popularmente chamamos de morro da Igreja conta com o templo cinqüentenário cercado de belo jardim, escadaria de granito (117 degraus que consumiram 2.000 metros lineares de blocos de granito artisticamente montados por artesãos italianos vindos das colônias de Nova Trento e Luiz Alves).

No sudoeste do morro, o conjunto de via sacra, grutas de Nossa Senhora de Fátima e um chafariz. Próximo à igreja, a Residência São José (dos freis franciscanos), o Salão São Francisco (onde também funciona a secretaria da paróquia). Em baixo, junto do morro, o coreto, sede do Clube Musical São Pedro, o pátio e os salões onde acontecem as comemorações festivas da paróquia.

As irmãs franciscanas da Imaculada Conceição vêm contribuindo com a educação dos gasparenses há mais de cinqüenta anos. Seu convento e escola situam-se ao pé do morro da Igreja.

Neste ano em que nosso símbolo maior completa 50 anos, aproveitamos para reverenciar todo o trabalho, intenção e esforço dedicado pelos religiosos, notadamente os franciscanos que vêm, há mais de um século, construindo em Gaspar uma sociedade de valores únicos onde o espírito de colaboração e entrosamento pelas grandes causas é referência em toda a região.

Essas características do gasparense solidificam-se a cada dia quando destacamos obras concretas, como nossa matriz, que é fruto de liderança franciscana entre uma população sensível aos seus apelos e continua, cada dia mais, construindo uma comunidade melhor para se viver.

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