
Fraternidade
Santo Antônio do Valongo
CASA FILIAL DO CONVENTO SÃO FRANCISCO – SP
Largo Marquês de Monte Alegre, 13 – Centro
CEP. 11010-260
Tel. (13) 3219-1481 /3235-7360
E-mail: ssavalongo@uol.com.br
Facebook: https://goo.gl/2VwK0K
Diocese de Santos
A FRATERNIDADE:
Frei João Pereira Lopes: coordenador fraterno, pároco e reitor do Santuário
Frei Hipólito Martendal: vigário paroquial
Frei Valdevino Negherbon: a serviço da evangelização e animador do SAV local
PADROEIRO
Santo Antônio
EXPEDIENTE:
Secretaria paroquial:
De terça a sábado, das 9h às 13h e 14h às 18h
Missas:
Terça-feira: 12h, 15h e 19h
Quarta, quinta e sexta-feira: 12h
Domingo: 8h e 19h
Última quinta-feira do mês: 15h – Missa em honra a Frei Galvão com distribuição de pílulas
1ª sexta-feira do mês: 15h – Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus
Confissões:
Terça a sexta: das 9h às 11h30 e 14h30 às 17h30
História
Fundado em 25 de janeiro de 1640, por Frei Manoel de Santa Maria, o Convento de Santo Antônio do Valongo da Ordem dos Franciscanos teve o início de sua construção em 1º de junho de 1641. No dia 20 de outubro do mesmo ano fundou-se a Ordem Terceira de São Francisco, que veio a ter influência marcante na permanência dos Franciscanos no local. Em 1689 foi construída a capela da Ordem Terceira com arco aberto para a capela conventual.
No Século XVIII todo o conjunto arquitetônico destacou-se como um dos maiores e mais bonitos de toda a Província Franciscana no Brasil.
Por sua localização e tamanho, o Convento de Santo Antônio do Valongo escreveu parte da história da Igreja e da cidade. Foi sob seu teto que o primeiro bispo de Santos, Dom Bernardo Rodrigues Nogueira, organizou os primeiros passos da Diocese de São Paulo, que abrangia toda a região Sul do Brasil. Também ali foi acolhido por alguns dias o monsenhor João Mastai Ferretti, que a caminho do Chile ancorou no porto para reparos de sua nau. Anos mais tarde, Dom João foi eleito Papa, assumindo o nome de Pio IX (1846-1878). Em 1543 o Convento sediou a Santa Casa de Misericórdia, primeira instituição hospitalar das Américas.
No ano de 1859 uma série de contratempos acabaram por inscrever o Convento de Santo Antônio do Valongo como local de milagres no imaginário popular. Sob o guardianato de Frei Miguel de Santa Rita, eleito em 1859, a residência franciscana foi comprada pela Companhia São Paulo Railway. Era interesse do Barão de Mauá construir ali uma estação de trem da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. João Luiz Promessa, em “Reminiscências de Santos”, conta que quando a “Inglesa” quis remover a imagem seiscentista de Santo Antônio para se apoderar da Igreja, não houve força humana capaz de fazê-lo. O fenômeno considerado como milagre obrigou os engenheiros a abandonarem seus projetos. Os fiéis reagiram ao atentado à imagem e munido de paus, ferramentas e armas impediram a demolição do templo. Interviram junto a D. Pedro II e por intercessão do Visconde de Embaré (Antônio Ferreira Júnior) a igreja foi salva.
De 1855 a 1906 funcionou no Convento a Escola de Meninas do Valongo, fundada por Mariana Amberguer e Maria Gertrudes Mayer. Mas foi somente em 1922 que os frades retornaram ao Valongo, quando frei Paulo Luig assumiu como guardião. Em agosto deste ano, a Arquidiocese de São Paulo criou a Paróquia de Santo Antônio do Valongo, abrangendo boa parte da cidade, do interior, e da Ilha de Santo Amaro, atual Guarujá, e da Região de Cubatão.
Em 1987, Dom David Picão, por decreto, transformou a Matriz do Valongo em Santuário. Recentemente, o Santuário do Valongo enfrentou novos embates para garantir a manutenção do seu patrimônio histórico, que já sofreu muito nestes seus 360 anos de existência.
Com o duplo tombamento, CONDEPASA (Municipal), CONDEPHAAT (Estadual), cumpriu-se o acordo feito com a Promotoria Pública e assinado pelo senhor Prefeito, minimizando-se o problema crônico do tráfego pesado de caminhões que abalava toda a estrutura do Patrimônio Histórico. Essa vitória foi conquistada através das campanhas de denúncia e conscientização, veiculadas pelos meios de comunicação e por um abaixo-assinado de dezesseis mil assinaturas, que foi entregue ao prefeito no dia 13 de junho de 1996, festa de Santo Antônio.
Esta manifestação mostrou que a comunidade santista ama este Santuário e não quer vê-lo em ruínas, como os casarões a sua frente que outrora abrigaram a Prefeitura, a Câmara Municipal e um belo e luxuoso Hotel.
O Valongo ficou esquecido nos últimos anos. O Santuário do Valongo está mudando a sua realidade para que possa transformar o bairro do Valongo, a fim de que ele volte a ser bonito e parte essencial da história de Santos como era antes.