Fraternidade Santo Amaro
Praça São Francisco, 50
CEP. 88140-000
Santo Amaro da Imperatriz – SC
Tel.: (48) 3245-1116
E-mail: paroquiasantoamaro@terra.com.br
Web: facebook.com/paroquiasantoamarosc
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Diocese de Florianópolis
PADROEIRO
Santo Amaro – 15 de janeiro
A FRATERNIDADE
Elias Dalla Rosa serv. frat.
Gentil de Lima Branco vig. par., anim. SAV e JPIC local, repr. CRB Regional e assist. OFS
Germano Guesser guardião, ecôn. e pároco
Nilton Decker vig. casa, vig. par. e assist. OFS
Expediente:
Paróquia Santo Amaro
Tel: (48) 3245-1116
De segunda a sexta: das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30
Sábado: 8h às 12h
Missas:
1ª Sexta-feira do mês: 19h
Sábados: 19h
Domingos: 7h, 9h e 19h
Terça a sexta: 19h
Confissões: diariamente, no horário da secretaria
Comunidades atendidas pelos frades: Gruta da Varginha, São Francisco, Conventinho, Águas Mornas, Calemba, Lourdes, Bom Jesus, Löeffelscheidt, Vargem Grande, Ressurreição, Santa Cruz, Pagará, Teresópolis, Combatá, Sul do Rio, Vargem do Braço, Caldas, Sertão, Taquara, Velacho, Varginha e Santa Isabel.
História
A fundação há 152 anos e a chegada dos franciscanos
A primeira igreja do Arraial do Cubatão, dedicada a Sant’Ana, encontrava-se em precárias condições físicas, no final da década de 1840. Por ser “de construção frágil, no ano de 1850, o povo católico decidiu, então, pela construção de outra igreja, em lugar mais apropriado, na sede do Arraial, mais espaçosa e de melhor aspecto”. Dessa forma, foram iniciados os preparativos para que uma outra igreja fosse construída em terras doadas para esta finalidade pelo então capitão João Marcos Pereira de Andrada, no cume de uma elegante colina existente em sua propriedade.
Dessa articulação encarregou-se o referido capitão, que fez com que se construíssem ranchos nas imediações do local onde seria erigida a nova igreja. Esses ranchos serviram como uma olaria improvisada, a fim de aí serem fabricados tijolos, para cujo serviço se responsabilizou a população de todo o Arraial. Segundo José Lupércio Lopes: “para a construção da segunda igreja, o povo da localidade concorreu como pôde, empregando os seus esforços para o maior êxito”.
Contam os documentos históricos que, em 19 de maio de 1850, um padre da Paróquia de São José, após a missa presidida na antiga capela de Sant’Ana, localizada no Morro da Tapera, convidou os fiéis a se deslocarem até a sede do Arraial, para, da residência de Joaquim Alexandre de Campos, em procissão, levarem a pedra fundamental até o local da construção da nova igreja. Entretanto, a bênção da pedra fundamental foi efetuada oficialmente no dia 24 de outubro de 1853, pelo Pe. Macário César de Alexandria e Souza. Sobre o assunto, escreve o Pe. Macário: “Tendo obtido do (..,) Prelado Diocesano permissão para edificar uma capela dedicada a Santo Amaro, no lugar denominado Cubatão, distrito desta Vila de São José, lancei a bênção e primeira pedra desse edifício no dia vinte e quatro do próximo passado mês de outubro
(1853)”.
Após a bênção, coube ao Major Joaquim Alexandre de Campos colocar a pedra fundamental no seu devido lugar, ato que foi acompanhado por calorosa salva de palmas. Ao lado da nova igreja em construção foi instalado o cemitério.
Na condução das obras, o Pe. Macário teve especial empenho. Em 11 de janeiro de 1854, este empenho é destacado na imprensa que também faz referência ao desejo dos habitantes da localidade de elevar a nova igreja à categoria de Paróquia.
Dois meses depois, em 19 de abril de 1854, portanto, um mês antes da criação da Paróquia Santo Amaro, o Presidente da Província de Santa Catarina, João José Coutinho, confirma a existência das obras da igreja e, nesse processo, destaca a atuação de João Marcos Pereira de Andrada. O Presidente da Província afirma que “No lugar denominado Cubatão, pertencente à Freguesia de São José, está o prestante cidadão João Marcos Pereira de Andrada, coadjuvado por outros, e pelo Revdo. Vigário e atual Arcipreste Macário César de Alexandria e Sousa, construindo uma capela (…). O corpo da igreja por onde principiaram, já vai muito adiantado; e estou persuadido que em breve se o concluirá, atendendo o gênio incansável e trabalhador das duas pessoas que estão à testa da obra, o Revdo. Macário e o dito Andrada (João Marcos Pereira de Andrada)”.
Sobre as dimensões físicas da nova igreja, há a informação de que teria 19 metros de comprimento e 8 de largura, além de um compartimento externo para a colocação do sino.
O povo é atendido e no dia 29 de maio de 1954, a capela foi elevada à condição de Matriz pela Resolução 371, do presidente da Província de Santa Catarina, João José Coutinho.
Segundo José Lupércio Lopes, “presumivelmente no dia 15 de janeiro de 1856 foi festivamente inaugurada a nova matriz. Foi proferido belo sermão, no qual se explicou o motivo da entronização da imagem de Santo Amaro como padroeiro”.
A chegada dos Franciscanos
Os franciscanos alemães da Província Santa Cruz da Saxônia chegaram Teresópolis em 10 de julho de 1891, tornando-a, com este fato, o berço do projeto de restauração da vida franciscana no Brasil. Entre os pioneiros estavam: Pe. Frei Amando Bahlmann e Pe. Frei Xisto Meiwes e os irmãos religiosos Frei Maurício Schmalor e Frei Humberto Themans. Teresópolis foi, dessa forma, o berço da Missão Franciscana no Brasil, cujos frades lá permaneceram até maio de 1900. Nesse período, vários fatores abalaram a existência do pequeno convento lá fundado, o que culminou na transferência definitiva dos frades para Curitiba e, depois, na fundação de um convento em Santo Amaro do Cubatão (hoje da Imperatriz).
Em maio de 1900, os franciscanos assumem a direção da Paróquia Santo Amaro, distante apenas 20 km de Teresópolis. Em 15 de junho de 1900, Frei Sérvulo Becker é transferido de Blumenau para Santo Amaro. E, em 27 de junho, o Pe. Frei Burchardo Sasse e o Pe. Frei Pedro Sinzig, respectivamente, de Lages e Blumenau, são igualmente transferidos para Santo Amaro. Assim estava composta a pioneira comunidade franciscana de Santo Amaro: três padres, Frei Xisto, Frei Burchardo e Frei Pedro; e dois irmãos religiosos: Frei Humberto e Frei Sérvulo.
Trechos do livro de Toni Jochem, “Uma Caminhada de Fé, História da Paróquia Santo Amaro”, publicado em 2005, como parte das comemorações pelos 150 anos de existência da Paróquia. O livro, que tem 670 páginas, pode ser adquirido na própria Paróquia ou com o autor.