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Frei Vitalino Turcato

vitalino-600*27/08/1943  + 19/05/2016

Faleceu, às 7h30 da quinta-feira, dia 19 de maio, na Policlínica de Pato Branco, Frei Vitalino Turcato. O velório aconteceu na Igreja Matriz Santo Pedro Apóstolo, com missa de corpo presente às 16h, seguida pelo sepultamento.
Lutando contra a enfermidade desde setembro do ano passado, Frei Vitalino realizava seu tratamento em Cascavel, PR, centro reconhecido na área da oncologia. Neste período, revezava-se entre Pato Branco e aquela cidade paranaense, sempre sob os cuidados da família, com o apoio próximo e presente da fraternidade local.

Enfraquecido pelo avanço da doença, desde abril não teve mais condições de passar pela quimioterapia. Frei Vitalino sempre se mostrou sereno e confiante diante da enfermidade. Nas últimas semanas, a dor era controlada à base de medicamentos e, desde domingo, quando foi internado pela última vez, seu estado se agravava a cada dia de forma substancial. Enfim, depois de atravessar este calvário dos últimos dias, Frei Vitalino partiu na manhã do dia 19. Que o Senhor acolha este filho e servo fiel que doou sua vida na construção do Reino de Deus. (Frei Gustavo Medella)

O FRADE MENOR

Filho dos imigrantes italianos José e Angelina, Frei Vitalino era o primeiro filho dos três do casal. Até 1964, a família residiu em Jaborá, mudando-se em seguida para Pato Branco. “Dos pais, recebemos uma profunda e equilibrada formação religiosa”, revelou.

Dados pessoais: formação, transferências, trabalhos

Nascimento: 27.08.1943 (72 anos de idade), em Jaborá  – SC; Admissão ao Noviciado: 19.12.1964, em Rodeio, SC;
Primeira Profissão: 20.12.1965 (50 anos de Vida Franciscana);
Profissão Solene: 14.11.1969;
Ordenação Presbiteral: 19.12.1970 (45 anos de Sacerdócio);
03.01.1972 – Nilópolis – Conceição – vigário paroquial;
27.01.1974 – Canoinhas – guardião e pároco; 21.12.1976 – São Paulo – Pari – guardião e pároco;
15.12.1982 – São João de Meriti – guardião e pároco;
21.01.1986 – Vila Velha – santuário – coordenador da fraternidade e pároco; em 18.01.1992 – guardião;
10.01.1995 – Petrópolis – pároco e vigário da casa;
22.11.2000 – Paty do Alferes – guardião e pároco;
20.12.2006 – Agudos – pároco da paróquia Santo Antônio;
14.12.2011 – período sabático;
12.12.2012 – Pato Branco – vigário paroquial

Quando criança conheceu Frei Sílvio Berri e Frei Querubim. “Sempre foram muito atenciosos com a família”, conta Frei Vitalino, que visitava sempre o Juvenato de Jaborá com Frei Querubim. “Mesmo assim não posso dizer que foi a influência dos frades que me levou ao discernimento vocacional. A descoberta foi aos poucos”, acredita, destacando que a experiência no Sanatório de São Roque, em Piraquara, marcou sua vida. “Esta experiência junto de Frei Daniel e os doentes foi de um valor inestimável para mim”.

Em 1955, Frei Vitalino ingressou no Seminário de Luzerna, onde permaneceu dois anos. Depois sua formação inicial passou por Rio Negro, onde também ficou dois anos, e Agudos, onde ficou quatro.

Vestiu o hábito franciscano em 1965 e se ordenou presbítero em 70. “Estou contente com o meu sacerdócio; esta é minha maior alegria. É bom ser padre”.

Sobre sua personalidade, ele descreve: “Não sou de temperamento forte, mas também sinto que não tenho um temperamento afável. Confio nas pessoas e gosto de vê-las crescer por elas mesmas. Não sou precipitado nas decisões que devo tomar, também não me angustio diante dos problemas que devo enfrentar. Gosto de resolver os problemas sentado e não de pé”, dizia. E Frei Carlos Lúcio Corrêa Nunes, que conviveu com ele em Petrópolis, acrescenta: “Ele era um contador de histórias”.

R.I.P.

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