Quem somos - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Frei Antonio Marcos Koneski

* 23.03.1937          † 04.10.2018

No dia 3 de outubro, celebramos o trânsito de São Francisco desta vida para a eternidade. Na noite de 4 de outubro, Frei Antonio Marcos Koneski foi chamado por Deus para fazer sua passagem para a vida em plenitude.
Há seis meses, Frei Marcos estava na nossa fraternidade cuidando da sua saúde. Constatou-se ao longo dos tratamentos que sofria de um aneurisma abdominal. Solicitou-se a intervenção cirúrgica que foi realizada, então, na segunda-feira, dia 02. Após a cirurgia, foi para a UTI para a recuperação.

No dia 3, à tarde, fui visitá-lo na hora da visita e ele estava-se queixando de muitas dores. Dei umas palavras de ânimo e voltei para casa. À noite, na hora da visita, fui de novo ao hospital e o médico me disse que, durante à tarde, Frei Marcos havia tido uma parada cardíaca. Entubaram-no e o sedaram. Dei a bênção a ele e voltei para casa.

Pelas 4 horas, recebi telefonema de Abimael comunicando a morte de Frei Marcos. A missa de Exéquias de Frei Antonio Marcos foi celebrada às 18h00 do dia 4, na Fraternidade de Bragança Paulista. Em seguida o corpo foi transladado para Florianópolis, onde foi sepultado.

Lembremo-nos de Frei Marcos nas nossas orações.

Frei Carlos José Körber

O frade menor

Frei Antônio Marcos é o sexto filho de nove (5 irmãos e 3 irmãs) do casal Constâncio Koneski, imigrante polonês, e Maria Mello Gonçalves, imigrante portuguesa. Em Joaçaba, até se aposentar, seu pai trabalhou no comércio de calçados. “A religiosidade polonesa foi marcante na vida da família que se reunia diariamente para rezar à noite”, contava Frei Antônio.

Dados pessoais, formação e atividades

Nascimento: 23.03.1937 (81 anos de idade);
Natural de Joaçaba, SC;
Vestição: 20.01.1971 – Rodeio;
Primeira Profissão: 20.01.1972 (46 anos de Vida Franciscana);
Profissão Solene: 04.10.1975;
Ordenação Presbiteral: 12.12.1976 (41 anos de Sacerdócio);
1972 – 1977 – Petrópolis – estudos de Filosofia e Teologia;
09.12.1977 – Campos do Jordão – vigário paroquial;
06.12.1978 – Joaçaba – vigário paroquial;
05.12.1979 – Piraí do Sul – vigário da casa e vigário paroquial;
14.12.1982 – Rio de Janeiro – Convento Santo Antônio – capelão do Abrigo Cristo Redentor;
05.08.1990 – Campo Grande – a serviço da Custódia das 7 Alegrias de N. Senhora;
28.09.1990 – Londrinha – guardião e pároco;
18.01.1992 – Florianópolis – guardião e pároco;
10.12.1998 – Curitiba – vigário paroquial da Paróquia Bom Jesus;
23.09.1999 – Israel – a serviço da Custódia da Terra Santa – Jubileu do Ano Santo (retornou ao Brasil no dia 16.08.2003);
27.08.2003 – São Paulo – São Francisco – atendente conventual;
10.06.2004 – São José – Colônia Santana – capelão do curato;
17.02.2005 – Forquilhinha – vigário paroquial;
04.08.2005 – Rio de Janeiro – Santo Antônio – atendente conventual;
17.12.2009 – Angelina – vigário paroquial;
02.09.2010 – Florianópolis – vigário paroquial;
16.10.2011 – Licença para morar fora da Fraternidade Provincial por um ano;
25.02.2016 – São João de Meriti – vigário paroquial;

Foi no contato com os frades e, principalmente, com o bispo franciscano Dom Daniel Hostim que viu despertar sua vocação. “Além do testemunho e convivência com os frades, o Concílio Vaticano II, diante da grande abertura da Igreja, me influenciou muito”, confessou na sua ficha autobiográfica.

Frei Antônio se autodefinia como um “homem trabalhador, honesto diante dos compromissos assumidos, sempre pronto para servir”, embora reconhecia que tinha dificuldade em deixar-se ajudar pelos outros. “Tinha um amor próprio exagerado que trabalhei na vida religiosa e sempre mais busquei me aproximar do ideal de vida evangélica pregado por Cristo e vivido por São Francisco de Assis”.

Para Frei Antônio, o Senhor o escolheu e o chamou, mas o “sim consciente, livre e responsável” foi dado por ele. “Que eu seja digno da honra com que Deus me cobriu”, dizia como norma de vida. Segundo ele, fé e esperança sempre impulsionaram sua vida religiosa e a ação apostólica franciscana sempre foi uma consequência da Vida Religiosa franciscana. “Quanto maior for a fidelidade ao ideal de São Francisco, que foi chamado a reconstruir a Igreja de Cristo a partir dos conselhos evangélicos, tanto maior será o testemunho e a ação apostólica franciscana”, dizia, frisando: “A vida religiosa franciscana deve ser a base de toda a ação pastoral na Igreja”.

Lembremo-nos de Frei Antônio Marcos, nosso confrade, em nossas preces para que o Senhor o acolha na alegria dos santos.

R.I.P.

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