* 15.04.1931 † 23.12.2012
Faleceu no domingo (23/12), a caminho do Hospital da Universidade São Francisco, Frei Felipe Schneider, que desde 24.03.2011 se encontrava na Fraternidade de Bragança Paulista para tratamento de saúde. Já sua transferência anterior para Agudos, em 01.02.2007, se dera por motivo do aparecimento dos sintomas do Mal de Alzheimer, doença degenerativa.
Frei Felipe foi velado na Fraternidade de Bragança Paulista e, à tarde, seu corpo foi transladado para o Cemitério do Santíssimo Sacramento, em São Paulo, onde após a Missa de corpo presente, às 15 horas, foi sepultado.
Dados pessoais, formação e atividades
Nascimento: 15.04.1931 (81 anos de idade), em Selbach, Santa Maria, RS;
Admissão ao Noviciado: 04.01.1953, em Rodeio, SC;
Primeira Profissão: 05.01.1954 (58 anos de Vida Franciscana);
Profissão Solene: 05.01.1957;
Ordenação Presbiteral: 03.01.1959 (53 anos de Sacerdócio);
1954 – 1955 – Estudos de Filosofia, em Curitiba;
1956-1959 – Estudos de Teologia, em Petrópolis;
Fevereiro de 1960 – Rio de Janeiro, Curso do CEFEPAL;
27.11.1960 – Rodeio – professor no seminário;
15.01.1971 – Forquilhinha – vigário coadjutor;
20.12.1976 – Florianópolis – vigário cooperador;
17.04.1980 – Bacabal (MA) – a serviço do bispo diocesano;
15.12.1982 – Pato Branco – vigário cooperador;
1984 – Bacabal (MA), a serviço do bispo diocesano (Olho D’Água das Cunhãs);
17.01.1992 – Chopinzinho – vigário paroquial e vigário da casa;
07.07.1993 – Guaratinguetá – Graças – vigário paroquial; em 10.01.1995 – guardião, atendente conventual e professor dos postulantes;
29.11.1997 – Florianópolis – vigário da casa e vigário paroquial;
22.03.2000 – Curitibanos – vigário da casa;
22.11.2000 – Venda das Pedras – coordenador da fraternidade e a serviço da evangelização;
27.07.2001 – Balneário Camboriú – vigário paroquial; em 07.11.2003 – guardião;
01.02.2007 – Agudos – tratamento;
24.03.2011 – Bragança Paulista;
Frei Felipe, nos últimos anos, veio perdendo progressivamente seu contato com a realidade, com a nossa realidade. Por motivo da doença, talvez o mundo do inconsciente é que lhe dominava a mente. Era comum ele cumprimentar confrades novos, que mal conhecia, como sendo seus antigos professores do seminário de Rio Negro, e coisas deste tipo. Interessante que, apesar da degeneração cerebral e das fortes dores que tinha, por motivo de artrose, não perdeu a simpatia, a cortesia, a boa educação e o bom humor que lhe eram característicos. Sinal que isso era um traço arraigado em sua personalidade, cultivado ao longo dos anos.
Lembro ainda que ele gostava muito de cantar. Que agora ele possa cantar os louvores de Deus com todos que passaram por esse mundo procurando fazer a vontade Dele, seguindo seu mandamento maior.
R.I.P.
Frei Walter de Carvalho Júnior