Quem somos - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Frei Geraldo Freiberger

* 10/12/1934    + 19/01/2012 

Por Frei Walter de Carvalho Júnior

No início da noite de ontem (22/01/2012), fomos surpreendidos pela notícia do falecimento de Frei Geraldo, encontrado morto, já em estado de decomposição, no apartamento de praia da Paróquia de Gaspar, em Navegantes, onde ele gostava de passar alguns dias em descanso, segundo palavras de Frei Germano Guesser, guardião. Desde terça-feira à noite, não houve mais comunicação com Frei Geraldo. Ele foi encontrado sentado no sofá da sala, inclinado para esquerda, voltado para o mar, que gostava de observar, porém, muito desfigurado.

Frei Geraldo será sepultado hoje, às 10h30, no Cemitério de Gaspar.

Dados pessoais, formação e atividades

• Nascimento: 10.12.1934 (77 anos de idade), em Jaraguá do Sul, SC;
• Admissão ao Noviciado: 19.12.1957, em Rodeio, SC;
• Primeira Profissão: 20.12.1958 (53 anos de Vida Franciscana);
• Profissão Solene: 02.02.1962;
• Ordenação Presbiteral: 14.12.1963 (48 anos de Sacerdócio);
• 1959 – 1960 – Estudos de Filosofia, em Curitiba, PR;
• 1961 – 1964 – Estudos de Teologia, em Petrópolis, RJ;
• 1965 – Rio de Janeiro: ano de Pastoral;
• 14.12.1965 – Londrina: pastoral;
• 28.01.1968 – Rio Negro: paróquia;
• 15.01.1971 – Gaspar: guardião e pároco;
• 05.12.1979 – Rodeio: guardião e pároco;
• 12.01.1986 – Santo Amaro da Imperatriz: guardião e pároco;
• 18.01.1992 – Petrópolis: guardião e pároco;
• 10.01.1995 – Kelkheim – Alemanha: vigário da casa e vigário paroquial;
• 05.12.1996 – Ituporanga: vigário da casa e vigário paroquial;
• 15.08.1997 – Vila Velha – Penha: guardião e reitor do santuário
• 20.12.2006 – Gaspar: vigário da casa e pároco;
• 17.12.2009 – Lages: guardião e vigário paroquial;

Frei Geraldo foi o guardião que acolheu a minha turma de noviciado, em 1982, como a várias outras, em Rodeio. Seu modo discreto, simples e fiel de viver o quotidiano da vida fraterna marcou nossos primeiros passos no caminho de iniciação franciscana. E essa lembrança foi sendo reforçada nos encontros esporádicos que a vida nos reservou.

Em sua ficha autobiográfica, afirma que o seu trabalho preferido foi sempre a pastoral, procurando atender a todos. Seguia sempre o princípio de não “apagar a chama que fumega”. Não atendia aos que queriam privilégios particulares . E isso lhe rendeu alguns dissabores.

Quanto à Vida Franciscana, desejava ser um frade que pudesse dar boa ajuda à Província. Sabendo de suas limitações, não alimentava desejos especiais, a não ser aquilo que deveria ser do comum dos cristãos, mas sempre animado pelo ideal franciscano. Sabia que a vida de frade não é fácil. “Meu desejo era corresponder à vocação. Não queria ‘lançar mão do arado’ e depois olhar para trás. (…) Procurei nunca não aceitar uma transferência. As transferências fazem parte da vida do frade. Notei que aceitar uma transferência é libertar-se de muitos empecilhos na vida. Não é fácil começar de novo depois de uma transferência, mas isto rejuvenesce”.

Quanto à evangelização, Frei Geraldo afirma que “a ação pastoral, sendo autêntica, continua sempre atual e pode trazer muitos frutos para a Igreja, pois os frades são bem aceitos, especialmente no Brasil. Não importa que o frade seja pároco. O que importa é a disponibilidade e o atendimento educado e caridoso. Tratar a todos de modo igual e com humildade faz o frade ser aceito. Não importa muito o lugar geográfico ou o tipo de casa, onde o frade mora e trabalha. O que importa é se ele leva o convento em sua pessoa”.

Que Frei Geraldo, simples, fiel e humilde, encontre, na morte, a face do Deus pobre que se fez um de nós. Ele que faleceu contemplando o horizonte do mar e o mistério da vida.

R.I.P.

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