* 16.12.1933 † 15.06.2012
Frei José faleceu às 01h00 da madrugada de hoje (15/06), no Hospital da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Ele havia sido operado no dia 12 deste mês para retirada de um tumor maligno no reto. Porém, após a cirurgia houve processo hemorrágico e os médicos não conseguiram mais estabilizar sua pressão arterial. Em decorrência disso ele veio a falecer.
Frei José será velado na Fraternidade de Bragança Paulista. À tarde, seu corpo será transladado para o Cemitério do Santíssimo Sacramento, em São Paulo, onde às 15h00, haverá Missa de corpo presente, seguida do sepultamento.
Dados pessoais, formação e atividades
Nascimento: 16.12.1933 (78 anos de idade), em Eynatten, Bélgica;
16.08.1965: Ingresso no Seminário de Garnstock, Bélgica;
06.02.1968: Chegada ao Brasil;
Admissão ao Noviciado: 02.02.1969, em Rodeio, SC;
Primeira Profissão: 21.01.1970 (42 anos de Vida Franciscana);
Profissão Solene: 02.07.1973;
Ordenação Presbiteral: 06.07.1974 (37 anos de Sacerdócio);
1970 – 1975 – Estudos de Filosofia e Teologia, em Curitiba e Petrópolis;
26.12.1975 – Dourados – MS – vigário cooperador;
05.12.1979 – Gaspar – coordenador da fraternidade e pároco;
18.01.1989 – Florianópolis – guardião e pároco;
17.01.1992 – Forquilhinha – vigário paroquial e vigário da casa;
29.11.1997 – São Paulo – São Francisco – vigário paroquial;
22.11.2000 – São Sebastião – Vigário da casa e vigário paroquial;
20.12.2006 – São Paulo – São Francisco – Tratamento;
29.04.2011 – Bragança Paulista – Tratamento;
Frei José era daqueles frades de quem a maldade passava longe. Ele guardava em si uma inocência que simplesmente encantava a quem tivesse o privilégio de conviver com ele. De uma atenção dedicada com cada pessoa, Frei José é mostra de que as bem-aventuranças do Evangelho não são utopia.
Convivi por certo tempo com ele na Fraternidade São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo. Impressionava-me, entre outras coisas, a sua visita semanal ao temido presídio do Carandiru. Em sua simplicidade, recolhia as revistas já lidas na casa e levava aos presos, de quem se fazia amigo.
Em seu curriculum vitae, afirma, referindo-se ao serviço militar durante a 2ª guerra e à vocação à vida franciscana, que, sem a pretensão de comparar-se a São Francisco, “trocou a experiência das armas pela da cruz”.
R.I.P.
Frei Walter de Carvalho Júnior