Fraternidade
Nossa Senhora da Penha
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Vila Velha (ES)
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Arquidiocese de Vitória
A FRATERNIDADE:
Padroeira:
Nossa Senhora da Penha
EXPEDIENTE:
Lanchonete e Secretaria:
Diariamente, das 7h30 às 16h30
Portão de acesso:
De segunda a sábado: das 5h15 às 16h45
Domingo: das 4h15 às 16h45
Missas:
De segunda a sexta-feira: 6h, 7h, 9h30 e 15h
Sábado: 6h, 7h30, 9h, 11h e 15h30
Domingo: 5h, 7h, 9h, 11h, 14h e 16h
Missa da saúde (Campinho):
Toda quarta-feira do mês – às 15h
Confissões:
Diariamente, das 8h às 11h e das 14h às 16h
Histórico
Frei Pedro Palácios, o fundador do Santuário da Penha
Nasceu este religioso em Medina do Rio Seco, perto de Salamanca. Ingressou na vida religiosa franciscana tomando o hábito da Ordem dos Frades Menores na Província espanhola de São José de Castela, em que florescia a mais estreita observância. Pouco depois se mudou para Portugal, onde obteve licença do Custódio Frei Damião da Torre e, em 1558, embarcou num navio que se dirigia à Capitania do Espírito Santo.
Na viagem, a embarcação foi acometida de furiosa tempestade, correndo perigo de naufragar. Neste grande aperto lembraram-se os navegantes do religioso, companheiro de viagem, cujas santas virtudes já frequentemente tiveram ensejo de admirar. Recomendaram-se às suas orações e um tomou-lhe o manto e com ele tocou as ondas, que imediatamente se aplacaram, permitindo próspera travessia. Desde então Frei Palácios só era chamado de o santo frade. Este fato é histórico, contado por todos os autores.
Depois de feliz viagem, o navio arribou na Capitania do Espírito Santo e tomou porto na Vila Velha. Os companheiros de viagem espalharam-se pela localidade e, deixaram também a Frei Palácios cuidar do seu destino. Dias depois, porém, lembraram-se de novo do Religioso, que havia granjeado todo o seu afeio, e sabendo também os moradores da presença do santo homem, todos tiveram desejo de saber onde estava.
Procuraram-no e só depois de três dias encontraram-no numa cabana na montanha. Segundo a tradição local, o lugar do encontro foi um vão formado pela natureza em baixo de uma grande pedra, situada ao sopé da montanha, junto à praia, ao lado esquerdo de quem entra pelo atual portão da ladeira. Ainda hoje é conhecida por “Gruta de Frei Palácios” e, desde 1864, é assinalada por uma lápide comemorativa, que mandou colocar o último Guardião Frei Teotônio de Sta. Humiliana.
Não querendo, pois Frei Palácios descer da montanha, pediu aos moradores lhe quisessem construir uma capela na planura ao pé da rocha. Fizeram-no e ele dedicou-a a São Francisco, colocando sobre o altar o painel de Nossa Senhora da Penha e a imagem do Patriarca.
A morte do Servo de Deus se deu em 1570 e em 18 de fevereiro de 1609 os despojos foram exumados e conduzidos à Igreja do Convento de São Francisco de Vitória.
A construção do Convento
Em 1651 já existia a Capela do Santuário no topo da montanha. Daí em diante deu-se início a construção do Convento, a 146 metros acima do nível do mar. Era pequeno, servindo apenas para alguns moradores.
Em 1750 o Convento foi remodelado e completado, ficando como o encontramos hoje. Houve depois muitas reformas e reconstruções, pois, no decorrer do tempo, açoitado pelos ventos e maresia, sofreu muitos danos.
Até hoje este Convento está aí, bonito, bem conservado. Recebe milhares de romeiros, especialmente durante a festa de Nossa Senhora da Penha, que se celebra na semana que segue a Páscoa.
O Convento também é chamado de Santuário do Perdão e da Graça, porque é nesta casa onde muitos se encontram com Deus e consigo mesmos. Encontram a misericórdia de Deus no perdão de seus pecados. Foi dado o nome de Nossa Senhora da Penha porque o Convento está situado no topo de uma rocha.