Fraternidade
Nossa Senhora Aparecida
Av. Mirandela, 773
CEP. 26520-331
Nilópolis – RJ
Tel.: (21) 2791-3303 e (21) 96991-0099
E-mail: secretaria_aparecidaofm@yahoo.com.br
Web: facebook.com/ParoquiaNSAparecidaNilopolis
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Diocese de Nova Iguaçu
A FRATERNIDADE:
Athaylton Jorge Monteiro Belo vig. par. e assist. OFS
Carlos Alberto Guimarães vig. casa, ecôn., vig. par., anim. SAV local e assist. OFS
Vanderley Grassi guardião e pároco
Padroeira:
Nossa Senhora Aparecida
Comunidades atendidas:
Comunidade Santa Filomena e São João Maria Vianey, Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Comunidade Santo Antônio, Comunidade São José Operário e Comunidade Santa Rita de Cássia
EXPEDIENTE:
Secretaria:
Segunda a quarta: das 8h às 19h
Quinta a sábado: das 8h às 12h e das 13h às 18h
Domingo: das 8h às 12h
Missas:
Segunda-feira: 19h
Terça a sexta-feira: 8h e 19h
Sábado: 8h e 17h
Domingo: 7h, 8h30 e 18h
Confissões:
Terça a sexta: 9h às 11h e 15h às 16h30
Sábado: 9h às 11h
Comunicação:
Rádio Comunitária Mirandela FM 98,7
HISTÓRIA
Em 1953, o que existia em Nilópolis (RJ) era apenas um desejo: criar uma igreja na cidade sob a proteção da Padroeira do Brasil. A primeira missa celebrada no dia 8 de novembro por Frei Cássio Vieira de Lima, era o primeiro passo nesta direção. O local foi o Grupo Escolar Antônio Figueira de Almeida, na av. Mirandela, onde hoje fica a paróquia. Nele, todos os domingos, a pequena comunidade se reunia. Em 1954, com as Santas Missões, pode-se dizer que a comunidade cresceu e se motivou em busca deste sonho.
Em 1955 começaram as campanhas para arrecadar o dinheiro necessário à compra do terreno e construção da igreja. Doente, Frei Cássio foi transferido para o Paraná e o projeto perdeu impulso e, só com a chegada de Frei Paulo da Cruz Stoffel, em 1956, voltou-se a dar andamento ao projeto.
Junto com Frei Ático Euyng, ofm, pároco da Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Nilópolis, Frei Paulo encontrou um terreno situado na av. Mirandela, 773, em frente a uma fábrica de sabão. Pertencia ao sr. Aristides Ferreira, devoto fervoroso de Nossa Senhora Aparecida, que compreendeu a necessidade de uma igreja católica do outro lado da estação do trem, já que a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, também convento dos frades franciscanos, ficava do outro lado.
Fundação – Adquirido o terreno por CR$ 700 mil, em 24 de junho de 1956, a Igreja iniciou suas atividades litúrgicas, com a realização de uma procissão solene, quando a primeira imagem de Nossa Senhora Aparecida foi trazida da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição para a nova casa. Foi celebrada uma missa ao ar livre por Frei Ático, que finalmente poderia atender às necessidades espirituais do novo bairro, que ele gostaria de se chamar Aparecida.
No dia 8 de abril de 1957, iniciou-se a construção da capela provisória. No dia 23 de junho de 1957 foi comemorado o primeiro aniversário da Igreja. Houve uma missa em ação de graças pelos colaboradores, quando foram citados todos aqueles que ajudaram com os CR$ 1 mil na campanha de títulos de empréstimos.
Para os frades, um momento especial foi bênção da casa paroquial anexa em dezembro, comprada pela Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, por CR$ 700 mil, permitindo aos sacerdotes fixar residência próxima da futura matriz. Neste dia, também foi inaugurada a Escola Nossa Senhora Aparecida, com a matrícula de seus cinco primeiros alunos.
Em 1960, foi criada a Diocese de Nova Iguaçu, com a posse do novo bispo diocesano, Dom Walmor, que foi recebido calorosamente no dia 12 de junho pela comunidade Nossa Senhora Aparecida, na visita que fez à igreja.
Independência – Desde a sua fundação, em nove anos, a Igreja de Nossa Senhora Aparecida dependia exclusivamente da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Porém, no dia 29 de maio, o governo da Província da Imaculada Conceição do Brasil, por intermédio do ministro provincial, Frei Walter Kempf, ofm, concedeu a independência administrativa e financeira da fraternidade franciscana Nossa Senhora Aparecida.
Frei Dídimo, que viria a se tornar o 1° pároco da nova Matriz de Nossa Senhora Aparecida, já há algum tempo contava com ajuda de estudantes de Teologia, oriundos do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. O ato de independência foi consumado através do convênio realizado entre a Diocese de Nova Iguaçu e a Província Franciscana.
No início de 1970, por ocasião das pesadas multas aplicadas às escolas particulares no município e por sugestão do bispo diocesano, Dom Adriano Hipólito, as atividades da Escola Nossa Senhora Aparecida – antiga Escola Paroquial São José, modificada por causa da instalação da paróquia – foram suspensas. A escola, além de contribuir com a instrução intelectual e religiosa de seus alunos, também ajudou financeiramente as obras da Matriz de Nossa Senhora Aparecida.
No dia 3 de dezembro de 1972, as obras recomeçaram, sob a direção do sr. Antônio Coelho, paradas desde maio de 1970. A opção inicial foi a construção da sacristia, que até então funcionara provisoriamente nos fundos do salão. Em 1974, finalmente o corredor entre a Igreja e a casa paroquial foi cimentado e se iniciaram as melhorias do pátio da entrada.
Tempos difíceis – O ano de 1975 começou envolto por nuvens de pessimismo e de maus presságios. A onda de assaltos se alastrava por toda a parte, levando a violência e o pânico a todos os cantos do estado da Guanabara e do Grande Rio, sendo que praticamente não havia segurança, nem durante o dia e nem à noite. E isso não era exclusivo do Estado. A corrente se espalhou por todo o país e os noticiários anunciavam um confronto armado no Oriente médio.
Nestes tempos, a comunidade paroquial não tinha recursos financeiros para fazer com que as obras da nova matriz fluíssem.
Dom Adriano Hipólito foi uma voz forte diante da opressão do novo regime político no país. Sempre querido por todos, assumiu a causa dos perseguidos da ditadura militar. Mas ele acabou incomodando os poderosos e sofreu uma dura provação quando foi sequestrado, despido, pintado de vermelho e abandonado nu, à noite, numa estrada deserta. O carro que dirigia foi explodido por uma bomba na porta da CNBB, no largo da Glória.
A boa notícia era a volta de Frei Paulo da Cruz, um dos iniciadores desta comunidade paroquial.
A violência, contudo, continuou com a explosão de uma bomba na catedral de Nova Iguaçu, destruindo o altar e espalhando as hóstias por todos os lados. Os autores do atentado cuidaram para que ficasse claro o registro de sua autoria, através de panfletos e uma espécie de carta deixada em cima do órgão e endereçada a D. Hipólito: C.C.C (Comando de Caça aos Comunistas).
Em 1983 aconteceu a construção da laje que cobre o corredor existente entre a Igreja Matriz e a casa paroquial.
Em 1989, com a transferência de Frei Atamil e a posse do novo pároco, Frei Francisco Orofino, e do Frei José Reinaldo, novo vigário paroquial, aconteceu uma reorganização dos trabalhos pastorais. Exemplos positivos foram a criação da Pastoral do Negro, que aos poucos atingiu toda a paróquia, nascendo a Comunidade e Santo Antônio e Pastoral Operária, que iniciou sua vida comunitária com a Missa do Trabalhador, no dia 30 de abril.
No dia 22 de outubro de 1990, Frei Francisco Orofino deu lugar a Frei Vitalino Piaia, vindo do Convento Santo Antônio do Pari, em São Paulo.
Nos anos 90, a Igreja é restaurada e ganha um altar. Em maio de 1993, o povo foi consultado à respeito da mudança do altar: 918 pessoas votaram, sendo que 781 disseram sim, 131 votaram contra, seis em branco e um nulo. No fim do mês, o projetista Lorenz Johannes Heilmai veio e traçou os planos para a obra, que hoje se destaca no interior da Matriz.
A partir de 95, com Frei David Raimundo dos Santos, Nilópolis ganhou também o curso pré-vestibular para negros e carentes, que começou a funcionar no salão da Matriz Nossa Senhora Aparecida. Frei David trouxe com ele a iniciativa bem-sucedida em São João de Meriti.
Em 1996, a Matriz ganhou a nova iluminação na frente da Igreja, doada pela Prefeitura. Neste mesmo dia, foi inaugurada a praça em frente à Igreja com o nome de Dom Adriano Hipólito, bispo emérito da Diocese e grande benfeitor da Paróquia. Ele faleceu no dia 10 de agosto de 1996. Religioso da Ordem dos Frades Menores, veio da Arquidiocese de Salvador em 1966 para assumir o posto de bispo da Diocese de Nova Iguaçu.