Carisma - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Convento São Francisco celebra 375 anos

Convento São Francisco celebra 375 anos no dia 17 de setembro

Um dos conventos mais antigos da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil e da história do Brasil vai completar neste sábado, dia 17 de setembro, festa das Chagas de São Francisco de Assis, 375 anos de existência, encerrando o Ano Jubilar que teve início nesta data no ano passado.

Para celebrar este fato, neste dia, o Convento e Santuário vai celebrar Missa de Ação de Graças, às 12 horas, no Largo São Francisco, 133, no centro de São Paulo.

A história deste patrimônio cultural e religioso está muito próximo à história da cidade de São Paulo, que foi fundada no dia 25 de janeiro de 1554 durante a celebração da primeira Missa numa casa de pau-a-pique, coberta de palha, onde hoje está o conhecido Pátio do Colégio. Uma disputa entre colonos e religiosos culminou com a expulsão dos jesuítas no ano de 1640.

Foi neste ano que chegava a São Paulo uma caravana de sete religiosos franciscanos, instalando-se numa casa em frente à Ermida de Santo Antônio, na atual Praça do Patriarca. Dois anos depois, no dia 24 de dezembro 1642, os frades ganharam um terreno, doado pela Câmara, de “oitenta braças de chão”, e de imediato deram início à construção do convento. No dia 17 de setembro de 1647, festa das Chagas de São Francisco, foi inaugurado o Convento de São Francisco e de São Domingos, seu primeiro nome de batismo. São, portanto, 379 anos de presença franciscana em São Paulo e 375 anos de história do Convento.

Na época que foi inaugurado, era o maior já construído em São Paulo. Ocupava todo o espaço que atualmente é da Faculdade de Direito. O terreno do Convento tinha três fontes de água pura, mas sofria com as enchentes do ribeirão Anhangabaú.

A Cúria Metropolitana de São Paulo, em decreto assinado pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, concedeu indulgências plenárias no Santuário São Francisco durante todo este Ano Jubilar, que se encerra neste sábado.

 

 

Cronologia

UMA HISTÓRIA DE 375 ANOS

1640 (05 de janeiro) – Chegada dos primeiros sete fundadores a São Paulo: Frei Francisco dos Santos, guardião; Frei Manuel dos Mártires, Frei Salvador do Nascimento, Frei Pedro da Piedade e Frei João da Luz, sacerdotes; e Frei Simão do Salvador e Frei José de Santo Antônio, irmãos leigos.

1640 (12 de junho) – Conclusão da Residência Santo Antônio, um recolhimento provisório, na atual Praça do Patriarca.

1642 (24 de dezembro) – Doação do atual terreno para a construção do convento, de “oitenta braças de chão de comprimento”.

1647 (17 de setembro) – Inauguração do Convento, que passou a se chamar “São Francisco e São Domingos”.

1677 (24 de dezembro) – Capítulo Provincial que tem início os cursos de Teologia e Filosofia no Convento.

1711 a 1806 – O Convento também foi casa de Noviciado,

1762 (julho) – Frei Galvão inicia os estudos de Filosofia no Convento

1788 (11 de setembro) – Inauguração da Igreja da Ordem Terceira, com a fachada contígua à Igreja do Convento.

1827 (27 de novembro) – Cessão de parte do Convento para a Faculdade de Direito

1828: Os frades de São Paulo são enviados para outros Conventos.

1828 a 1908: a Igreja do Convento fica aos cuidados da Ordem Terceira de São Francisco e, posteriormente, aos cuidados da Irmandade de São Benedito que já existia desde 1772.

1880 – Um grande incêndio destruiu a capela-mor. Imagem de São Francisco foi salva.

1883: inauguração do novo altar vindo de Munique, região da Bavária, na Alemanha.

1884 – Reforma da fachada da igreja.  A entrada central como hoje é utilizada foi feita em 1789 (data marcada no arco de pedra, entre a galilé e a nave).

1908: Frades franciscanos retornam a São Paulo.

1910: Frades franciscanos retomam a tutela do espaço.

1933 a 1935: Demolição do antigo Convento Franciscano.

1938 – Convento adquire três casas contíguas ao terreno para as novas instalações da casa

1942 (06 de abril) – Demolição do velho “Salão dos Atos”, onde se estabelecia a Irmandade de São Benedito e o seu cemitério. Com isso, teve início as obras do Convento.

1947  (17 de setembro) – Inaugurado o “Teatro São Francisco”, que depois também foi cinema.

1948 – Término da construção do novo Convento Franciscano e restauração da parte antiga do prédio.

1951 – Reforma da igreja, com renovação do assoalho e pintura da igreja.

1955 – Fechamento do Cine Teatro São Francisco. Razão: alto custo para manter funcionários e pouco público.

1959 – Reformas na sacristia, presbitério e entrada do Convento.

1971 – Reforma geral do telhado da igreja do Convento

1986 – Reforma dos 5º e 6º andares (Provincialado) e nova pintura

1991 – Reforma no refeitório

1992 – Reforma na Sala de Recreio do 3º pavimento

1995 – Concluído espaço para a padaria. Reforma da parte elétrica do Convento.

1996 – Reforma do telhado do Convento

1997 – Reforma do 1º pavimento para atendimento paroquial

1999 – Restauração da igreja do Convento

2009 – Término do Restauro

2017 – Última grande reforma do Convento


(Pesquisa Ricardo Melitta, Departamento de Patrimônio da Província)

Imagens de São Francisco e da Imaculada Conceição são salvas no incêndio

                                                                        Imagem no altar principal da Igreja

 

Até meados do século XVII , o frontispício das igrejas da Província era construído em estilo jesuítico, com torre baixa. Desde então, adotou-se o barroco. A entrada central é de 1789 (data marcada no arco de pedra, entre a galilé e a nave) e continua como hoje é utilizada. No seu interior, ela tem um abóboda com alegorias da história franciscana, feitas pelo pintor  Frann Bathe em 1951, e possui um sino do século XVIII.

Um incêndio em 1880 destruiu a capela-mor, onde só foram salvas as paredes e a imagem de São Francisco, considerada a mais bela das que se encontram nos conventos antigos.

“Quando a igreja teve seu altar destruído pelo incêndio, ela estava aos cuidados da Irmandade de São Benedito, uma irmandade formada principalmente por negros, escravizados ou livres (…). Foi a Irmandade de São Benedito que esteve à frente de sua reconstrução nos anos seguintes. O altar que conhecemos hoje, está lá desde então. A igreja chegou a ser chamada de ‘Igreja de São Benedito’ e a imagem deste santo franciscano foi depositada no principal nicho do altar-mor. Assim, a Irmandade cuidou da Igreja até a primeira década do século XX, quando frades franciscanos alemães vieram para o Brasil e retomaram a administração do templo, dando início ao período da restauração. São Benedito continua em local de destaque em um dos altares laterais da Igreja”.

Além da imagem de São Francisco, foi salva a imagem da Imaculada Conceição, diante da qual Frei Galvão fez sua consagração a Nossa Senhora.

O Convento do primeiro santo brasileiro

       Frei Galvão, pedreiro e construtor do Mosteiro da Luz

Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, beatificado pelo Papa João Paulo II no dia 25 de outubro de 1998 e canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, foi sem dúvida o morador mais ilustre do Convento São Francisco nesta fase antiga, já que o também frade franciscano, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns (falecido no dia 14 de dezembro de 2016) é a figura mais ilustre do nosso tempo.

Paulista, de Guaratinguetá, Frei Galvão ingressou na Ordem Franciscana no dia 15 de abril de 1760, tomando o hábito no Convento de Santo Antônio de Macacu.

Em 11 de julho de 1762, Frei Galvão foi ordenado sacerdote e transferido para o Convento de São Francisco na cidade de São Paulo, onde continuou seus estudos em Teologia e Filosofia. Durante a jornada do Rio de Janeiro para São Paulo, fez uma breve parada em Guaratinguetá para celebrar sua primeira Missa, realizada na Matriz de Santo Antônio, onde ele havia sido batizado. Em 1768, ele foi nomeado confessor, pregador e porteiro do convento, considerado um cargo importante naquela época. Destacou-se de tal forma que a Câmara Municipal o considerou o “novo esplendor do Convento”.

Em 1770, foi convidado para fazer parte da Academia Paulista de Letras, chamada de “Academia dos Felizes”. Na segunda sessão literária, realizada em março de 1770, Galvão declamou com sucesso, em latim, dezesseis peças de sua autoria, todas dedicadas a Santa Ana. Declamou também dois hinos, uma ode, um ritmo e doze epigramas. Suas composições são bem metrificadas e dotadas de profundo sentimento religioso e patriótico.

De 1769 a 1770, atuou como confessor no Recolhimento de Santa Teresa, casa que abrigava devotas de Teresa de Ávila na cidade de São Paulo. Lá, ele conheceu a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, uma freira penitente que afirmava ter visões onde Jesus lhe pedia para fundar um novo Recolhimento. Frei Galvão, o confessor dela, estudou essas mensagens e se consultou com os outros religiosos, que as reconheceram como válidas e sobrenaturais.

Frei Galvão ajudou a criar o novo Recolhimento, chamado Nossa Senhora da Luz, que foi fundado em 2 de fevereiro de 1774 na mesma cidade. Era baseado na Ordem da Imaculada Conceição, e se tornou um lar para meninas que desejavam viver uma vida religiosa sem fazer votos. Com a morte repentina da irmã Helena em 23 de fevereiro de 1775,Frei Galvão se tornou o novo diretor do instituto, atuando como novo líder espiritual das irmãs.

Em 1781, Galvão foi nomeado mestre dos noviços em Macacu. Entretanto, as irmãs e o Bispo de São Paulo, Manuel da Ressurreição, recorreram ao superior provincial, escrevendo-lhe que “nenhum dos habitantes desta cidade será capaz de suportar a ausência deste religioso por um único momento”. Como resultado, ele foi mandado de volta para São Paulo. Mais tarde, em 1798, Galvão foi nomeado guardião do Convento de São Francisco, sendo reeleito em 1801.

Em 1808, Galvão teria instituído a devoção a Nossa Senhora das Brotas em Piraí do Sul durante viagem missionária ao Paraná.

Em 1811, fundou o Convento de Santa Clara em Sorocaba.[9][10] Onze meses depois, retornou ao Convento de São Francisco, na cidade de São Paulo. Em sua velhice, obteve permissão do Bispo Mateus de Abreu Pereira e de seu tutor para ficar no Recolhimento que ajudara a criar. Veio a falecer naquele local em 23 de dezembro de 1822, aos 83 anos. Galvão foi sepultado na igreja do Recolhimento, uma obra que ajudou a erguer e foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1774.
Seu túmulo até hoje um destino de peregrinação de fiéis que pedem sua intercessão.

A Faculdade de Direito

 

Após o Brasil conquistar sua independência em relação a Portugal, em 1822, ficou evidente a necessidade do estabelecimento do ensino do Direito em terras brasileiras. Assim, deu-se início a discussão que resultou na lei de 11 de agosto de 1827 que cria os cursos jurídicos de São Paulo e Olinda.

Os estudantes brasileiros que antes precisavam atravessar o Atlântico para estudar em Coimbra, agora poderiam fazer seus cursos aqui mesmo. Em São Paulo, o local escolhido para abrigar a Curso de Direito foi o antigo Convento Franciscano que, na época e devido ao momento político, contava com apenas cinco Frades na Fraternidade. Assim, o espaço foi ocupado e a aula inaugural aconteceu no dia 1º de março de 1828.

A demolição do antigo Convento
Pouco a pouco todos os espaços do antigo Convento foram sendo ocupados e readequados para o uso do Curso Jurídico. Os frades foram encaminhados para outras fraternidades e a Igreja ficou aos cuidados da Ordem Terceira e da Irmandade de São Benedito. Até mesmo a biblioteca – que já contava com um valioso acervo de 5000 livros – ficou sob os cuidados da Faculdade. O próprio entorno do Largo São Francisco foi se modificando e ruas foram abertas. Na década de 1920, o edifício não comportava mais as necessidades do curso e o antigo Convento foi completamente demolido.

Um novo edifício neocolonial
Na década de 1930 um novo edifício foi construído. O projeto do arquiteto Ricardo Severo do escritório de Ramos de Azevedo, em estilo neocolonial , manteve as tradicionais arcadas do claustro dos Franciscanos. Os alunos já eram conhecidos como os alunos das arcadas e esta é uma referência que continua viva até os dias atuais. Assim, o projeto agregava à moderna arquitetura, elementos do barroco luso-brasileiro, evocando a tradição cultural do país e do antigo Convento que, naquele mesmo lugar e por mais de cem anos, acolhera a Academia. Nos vitrais da escadaria, logo no térreo, podemos encontrar uma memória do séc. XIX com a imagem do antigo Convento ao lado das igrejas franciscanas.

Disputa judicial

Com apenas três meses de existência do curso de Direito, o seu diretor, José Arouche Toledo Rondon, sugeriu ao governo Imperial a requisição de todo o Convento. Desde então, travou-se uma disputa judicial entre Faculdade e a Província Franciscana.

Em 1932, a Faculdade já estava iniciando obras que iriam mudar toda a configuração arquitetônica do prédio, quando teve início uma outra disputa judicial, já que estavam atingindo uma área que não havia sido cedida pelos religiosos. Os religiosos venceram a causa em 1933, mas a sentença foi reformulada em 37, julgando prescrita a ação da Ordem para o reconhecimento de qualquer direito de domínio quanto ao edifício da Faculdade de Direito.

Nem só de disputas judiciais viveram o Convento e a Faculdade. Nos anos de 1860 e 1971, a Irmandade Acadêmica de São Francisco, composta por professores, doutores e alunos da Faculdade, residentes na Capital, ajudou a manter o patrimônio cultural e religioso do Convento.

A estrutura do Convento atual foi construída em 1941

 

A Igreja e o Convento antigo – onde hoje está a faculdade de Direito – formavam uma única edificação. Destacava-se o imponente claustro, com seus cinco arcos sobre pilastras.

As fundações chegavam a 3 metros de profundidade e sua construção era em taipas, atingindo até 2 metros de espessura em certos pontos.

A estrutura atual do Convento São Francisco, na parte dos fundos da secular igreja, foi construída em 1941 pelo guardião Frei Damaso Venker.

Até 2004 foi a sede da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, fundada em 15 de julho de 1675 e presente nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina e Sul de Minas.

No dia 6 de junho de 1997, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, declarou que o Convento de São Francisco passaria a ser também Santuário São Francisco, já que recebia fiéis de toda a Grande São Paulo.

Por ser um Santuário, oferece atendimento espiritual ininterruptamente durante todo o dia.

A REFORMA MAIS RECENTE

Como mostra a Cronologia deste Especial, o Convento passou por muitas reformas. A última e uma das maiores aconteceu recentemente, em 2017,  para garantir uma vida mais longa a esta casa que é referência e símbolo da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.

A decisão veio do Governo e do Definitório Provincial, ratificada em Capítulo Provincial, para dar nova vida ao Convento São Francisco no coração de São Paulo.

“Há mais de 20 anos se falava e se pensava em fazer uma grande reforma do Convento São Francisco. E isso ficou mais forte depois que o Provincialado saiu daqui. Havia um grande número de quartos da casa em condições muito precárias para acolhimento e para encontros, principalmente no caso dos banheiros, que são poucos por andar e limitados para uso”, explicou Frei Mário Luiz Tagliari, que recebeu a transferência para a guardiania da casa no início de 2016 sabendo que teria pela frente esta missão.

Segundo o frade, a escolha do Definitório e a consequente aprovação do Capítulo levou em conta a história secular de uma das primeiras casas da Província, a facilidade de acesso por estar situado na região central, próximo de metrô, dos terminais de ônibus e dos aeroportos, a localização central no território da Província, e ponto de referência para frades e religiosos de todo o Brasil.

Com a reforma, o Convento também se tornou uma casa de encontros e retiros para grupos menores de 40 pessoas, já que disponibiliza 30 suítes nos 3º e 4º andares, para hospedagem individual ou em grupos. A Fraternidade local ocupa o sexto e quinto andares com 19 suítes.

“O Convento São Francisco, mês a mês, é deficitário. Suas receitas são sempre menores que as despesas, por ser uma casa muito grande. Só o trabalho dos frades não o sustenta. Então, mais do que tudo, esta grande reforma visa esta autossustentabilidade a partir de encontros, retiros e aluguéis”, explicou o guardião.

COMO FICOU

Começando de cima para baixo, no 7º andar do edifício, onde funcionava o Arquivo Morto da Província, fica a Casa de Máquinas. Esse espaço  abriga dois grandes geradores (VRF) que levam o ar condicionado (frio e quente) para toda a casa e os boilers do sistema de aquecimento de água através de energia solar. Para isso, todo o telhado foi trocado por painéis solares. “Essa casa, por ser muito alta e em um prédio antigo, o verão é extremamente quente, diria uma sauna, e o inverno é extremamente frio. Por isso, em cada quarto há possibilidade de ar quente e ar condicionado. Outro desafio era como colocar chuveiro elétrico em 53 apartamentos? Então foi feita a opção pela energia solar”, explicou Frei Mário.

Descendo, o 6º andar é o ponto de encontro dos frades. O espaço que já sediou os escritórios da Sede Provincial, os escritórios do Sefras, etc, hoje recebe a nova Capela, a biblioteca, a sala de TV, a cozinha (localizada bem no espaço que era a antiga Sala Capitular) e um grande salão com espaço conjunto para sala de recreio e refeitório. Já no quinto andar estão as 19 suítes para a Fraternidade local. Cada quarto, então, ganhou móveis novos, banheiro, ar condicionado, cabeamento para TV, internet e telefone.  Cada andar tem um quarto para portador de necessidades especiais.

É importante lembrar que entre o prédio da Faculdade e o prédio do Convento construído em 1941, existe a construção do Convento antigo, onde estão alguns quartos de frades, a lavanderia etc. Este espaço também será reformado.

Abaixo, nos 4º e 3º andares ficam as 30 suítes que são disponibilizadas para encontros, retiros e hospedagem. Todos os quartos têm a mesma estrutura dos quartos preparados para os frades. No terceiro andar, na parte velha, onde ficavam as salas de TV e Leitura, a capela interna e a sala de Recreio Santa Clara, foram disponibilizadas para encontros e retiros, assim como o segundo andar com o refeitório atual (o Largo São Francisco está num plano completamente diferente da Rua Riachuelo, onde se situam os fundos do Convento, que na verdade é o térreo se a entrada foi feita pela frente da Igreja).

Ainda no terceiro andar, no trajeto que leva ao coro da Igreja,  há três altares com pinturas de Frei Geraldo Roderfeld. Neste andar está a Capela do Batismo, reformulada para este propósito em março de 2022, o Salão Santa Clara e Espaço Cultural Franciscano, que abriga exposições e outras ações culturais.

A antiga sacristia se tornou uma sala penitencial. A nova sacristia fica atrás da igreja e ocupa também a sala que era usada pela Pia União de Santo Antônio.

Esta reforma também investiu na construção de um novo elevador. “O nosso elevador antigo tem capacidade para 4 pessoas. Quando entra mais uma, ele desliga. Ele é de 1940 quando o convento foi inaugurado. Estamos trazendo mais movimento para a casa, com encontros e retiros, então foi preciso construir  um novo elevador”, observou Frei Mário.

Fora da antiga clausura, o prédio conta com diversas dependências. Começando na parte mais baixa desta rua, temos, no porão, a padaria e a marcenaria, que serve simultaneamente de garagem e depósito. No andar térreo está o grande salão São Francisco, com capacidade para mais de 1.000 pessoas, onde foi teatro e cinema até 1955.  Hoje, faz parte do complexo do Sefras para a população em situação de rua.

Ainda no Segundo andar se encontram o salão São Dâmaso e Salão Frei Galvão, onde acontecem encontros e eventos da Paróquia, secretaria paroquial e salas de reuniões.  Todos esses espaços foram revitalizados.

Monastery of St. Francis

 

In January 25, 1554, São Paulo city was founded during the celebration of the first Mass, in a wood house – “pau-a-pique”, covered with straw, where the “Pátio do Colégio” is located nowadays. A fight between settlers and religious men resulted in the Jesuits expulsion in 1640. In the same year, a group of seven Franciscans arrived to São Paulo, where they settled in a house in front of the “Ermida de Santo Antônio”, currently “Praça do Patriarca”.

Two years later, with the help from the local population and authorities, in december 24, the friars eamed some land given by the “Câmara da Vila de São Paulo” (The City Council). In september 17, 1647, the Monastery of São Francisco and São Domingos, which was its first name, was founded during the celebrations of the “Chagas de São Francisco”.

The Monastery was the largest one constructed in São Paulo until that time. It used to take up all the area of the “Faculdade de Direito” (Law College). The Monastery land had three pure water springs, but it used to be injured by the “Anhangabaú” river floods.

Until the middle of the XVII century, the frontispieces of the provincial churches werw built in jesuistic style with a low tower. Since then, the baroque style was adopted. In 1884, the church frontispiece was modified. Inside the church there is a vault with allegories from the Franciscan history, painted by Frann Bathe (1951), and there´s also a bell from the XVIII century.

In 1845, The “Irmandade de São Benedito” (St. Benedict´s Brotherhood), which stood for an endeavour of those religious men to incentivate the Christian spirit among the african-brazilian slaves, tried to appeal to the Empire Government to take up the monastery. They even took out the image of St. Francis from the church and replaced it with an image of St. Benedict.

A fire burned the main chapel in 1880. Only the walls and the St. Francis image, which was considered the most beautiful of all old monasteries, were saved. The main altar was bought in Munich, Germany and given by “Irmandade Acadêmica de São Francisco” (St. Francis Academic Brotherhood) which consists os professors and students.

The Church and the old Monastery, where the Law College is currently settled, joined in only one building with an imposing cloister with its five arches on pillars. Its foundations were made ikn “taipa” (mud material), reaching 3 meters below the ground and were 2 meters thick in some points.

St. Francis Monastery present structure, in the bottom of the old church, was built in 1941 by the guardian Friar Damaso Venker. Some improvements were made in the church that time. In 2002, the restoration was approved by brazilian government.

O Padroeiro São Francisco de Assis

 

“Nasceu no mundo um sol”. Com estas palavras, na Divina Comédia (Paraíso, Canto XI), o sumo poeta italiano Dante Alighieri alude ao nascimento de Francisco, ocorrido entre o final de 1181 e o início de 1182, em Assis. Pertencente a uma família rica – o pai era comerciante de tecidos – Francisco transcorreu uma adolescência e uma juventude tranquilas, cultivando os ideais cavalheirescos da época. Com vinte anos participou numa campanha militar, e foi aprisionado. Adoeceu e foi libertado. Depois do regresso a Assis, começou nele um lento processo de conversão espiritual, que o levou a abandonar gradualmente o estilo de vida mundano, que tinha praticado até então.

Remontam a esta época os célebres episódios do encontro com o leproso, ao qual Francisco, descendo do cavalo, deu o ósculo da paz, e da mensagem do Crucifixo na pequena Igreja de São Damião. Três vezes Cristo na Cruz se animou, e disse-lhe: “Vai, Francisco, e repara a minha Igreja em ruínas”.

Dado que o pai Bernardone lhe reprovava a demasiada generosidade para com os pobres, Francisco, diante do Bispo de Assis, com um gesto simbólico despojou-se das suas roupas, com a intenção de renunciar assim à herança paterna: como no momento da criação, Francisco nada possui, mas só a vida que Deus lhe doou, em cujas mãos ele se entrega. Depois, viveu como um eremita, até quando, em 1208, teve lugar outro acontecimento fundamental no itinerário da sua conversão. Ouvindo um trecho do Evangelho de Mateus – o sermão de Jesus aos Apóstolos enviados em missão –, Francisco sentiu-se chamado a viver na pobreza e a dedicar-se à pregação.

Outros companheiros se uniram a ele, e em 1209 veio a Roma, para submeter ao Papa Inocêncio III o projeto de uma nova forma de vida cristã. Recebeu um acolhimento paterno daquele grande Pontífice que, iluminado pelo Senhor, intuiu a origem divina do movimento suscitado por Francisco. O Pobrezinho de Assis tinha compreendido que cada carisma doado pelo Espírito Santo deve ser colocado ao serviço do Corpo de Cristo, que é a Igreja; portanto agiu sempre em plena comunhão com a autoridade eclesiástica.

Francisco e os seus frades, cada vez mais numerosos, estabeleceram-se na Porciúncula, ou igreja de Santa Maria dos Anjos, lugar sagrado por excelência da espiritualidade franciscana. Também Clara, uma jovem de Assis, de família nobre, se pôs na escola de Francisco. Assim, teve origem a Segunda Ordem franciscana, a das Clarissas, outra experiência destinada a dar frutos insignes de santidade na Igreja.

Também o sucessor de Inocêncio III, Papa Honório III, com a sua bula Cum dilecti de 1218 apoiou o singular desenvolvimento dos primeiros Frades Menores, que iam abrindo as suas missões em diversos países da Europa, e até em Marrocos. Em 1219 Francisco obteve a autorização para ir falar, no Egito, com o sultão muçulmano Melek-el-Kamel, para pregar também ali o Evangelho de Jesus.

Desejo ressaltar este episódio da vida de São Francisco, que tem uma grande atualidade. Numa época na qual se estava a verificar um confronto entre o Cristianismo e o Islão, Francisco, intencionalmente armado só com a sua fé e com a sua mansidão pessoal, percorreu com eficácia o caminho do diálogo. As crônicas falam-nos de um acolhimento benévolo e cordial recebido do sultão muçulmano. É um modelo no qual também hoje se deveriam inspirar as relações entre cristãos e muçulmanos: promover um diálogo na verdade, no respeito recíproco e na compreensão mútua (cf. Nostra aetate, 3). Parece depois que em 1220 Francisco visitou a Terra Santa, lançando assim uma semente, que teria dado muito fruto: de fato, os seus filhos espirituais fizeram dos Lugares nos quais Jesus viveu um âmbito privilegiado da sua missão. Com gratidão penso hoje nos grandes méritos da Custódia Franciscana da Terra Santa.

Tendo regressado à Itália, Francisco entregou o governo da Ordem ao seu vigário, Frei Pedro Cattani, enquanto o Papa confiou à proteção do Cardeal Ugolino, futuro Sumo Pontífice Gregório IX, a Ordem, que contava cada vez mais adeptos. Por seu lado o Fundador, totalmente dedicado à pregação que desempenhava com grande sucesso, redigiu uma Regra, depois aprovada pelo Papa.

Em 1224, na ermida de La Verna, Francisco vê o Crucificado na forma de um serafim e do encontro com o serafim crucificado, recebeu os estigmas; ele torna-se assim um com Cristo crucificado: um dom que expressa a sua íntima identificação com o Senhor.

A morte de Francisco – o seu transitus – aconteceu na noite de 3 de Outubro de 1226, na Porciúncula. Depois de ter abençoado os seus filhos espirituais, ele faleceu, estendido no chão nu. Dois anos mais tarde, foi construída em sua honra uma grande basílica em Assis, que ainda hoje é meta de muitíssimos peregrinos, que podem venerar o túmulo do santo e gozar da visão dos afrescos de Giotto, pintor que ilustrou de modo magnífico a vida de Francisco.


Papa Bento XVI

Hospitalidade Franciscana

Dom Frei Henrique Golland Trindade

Toda a virtude é de prática difícil. Por isso toda a virtude é uma fôrça, pois toda a virtude participa da missão do fermento, do sal e da luz. Toda a virtude difunde o bem. Uma, porém, se torna, dia a dia, mais difícil, e, por isso mesmo, mais necessária e mais preciosa. É a virtude da hospitalidade.

Como é difícil fazer cara bonita e sorrir a quem nos bate à porta, com uma valise ou com malas na mão, e dizer-lhe “seja bem-vindo!” Com a vida movimentada de hoje, com os meios rápidos de comunicação, com os compromissos e obrigações que se têm ou se arranjam, por toda a parte, o problema de hospedagem é um problema, com outros, número um. Reconhecemos isso, em nossa pele e em nossas peregrinações. E, por isso, batendo a uma porta ou abrindo a nossa porta, procuramos não nos esquecer das palavras de Cristo: “Eu era peregrino e não me recebestes … “, e das palavras de São Paulo: “Exercei a hospitalidade” e de São Pedro: “Exercei a hospitalidade uns com os outros, sem murmuração”, e eu, como bispo, ouço ainda São Paulo, dizendo: “que o bispo seja hospitaleiro”.

Considerando tudo isso e lembrando-me, vivamente, das dificuldades da hora presente, quero, através de “Vida Franciscana”, fazer um agradecimento e fazer um oferecimento.

O agradecimento é a todos os confrades e a todas as casas franciscanas, que nos recebem sempre, com tão boa vontade. Mas, de modo especial, quero agradecer ao Convento de São Francisco, de São Paulo, onde, tantas vezes, bato à porta, e onde, tantas vezes, sou tão bem recebido. Não há dinheiro que pague o quarto e a mesa, e, sobretudo, o altar. Bendito sejas, Senhor, por aqueles que nos recebem! Lembro-me dos guardiães, desde 1948, e lhes sou gratíssimo, nomeando, apenas, o atual guardião, o bondoso Frei Max, que representa a todos os outros guardiães precedentes. Os guardiães e vigários, porém, poderiam ser ótimos hospedeiros, hospitaleiros, mas pouco fariam se não tivessem a ajudá-los, nesta difícil tarefa, os irmãos leigos, não só hospedeiros, mas com a virtude da hospitalidade. E é com alegria, e de certo, com o aplauso de todos, que nomeio aqui o dedicado Frei Aparício, sempre em dia e sempre disposto, em sua missão tão árdua, recebendo sempre com boa vontade a todos ‘Os hóspedes, simpáticos ou não … Agradecendo a Frei Max e a Frei Aparício, quero agradecer a todos os guardiães e a todos os irmãos hospedeiros. Devo também uma gratidão especial a Petrópolis e ao Rio, se bem que, no Santo Antônio, quase não bato, com medo da escada, mais medo, porém, ainda, do elevador, metido na rocha. Sei que me receberiam bem.

Quanto ao oferecimento, se bem que modesto, é muito sincero. Quero dizer que a nessa casa episcopal (não há “palácio” aqui, graças a Deus) a nossa casa é de todos os confrades. Temos prazer em receber a quem quer que seja. E não gostamos que franciscanos que, por aqui passam, batam a outra porta que não à nossa. Há sempre quartos, e sempre boa vontade. E será uma alegria para nós. E como as passagens são raras, estamos oferecendo também a nossa casa, a nossa mesa, para retiros individuais, como já os houve, ou para descanso, ou, quem sabe, para algum trabalho que reclame silêncio e solidão. Também silêncio temos aqui, apesar de nossos 18 órfãos, que, há 12 anos, crescendo e substituindo-se, moram conosco.

Não há dúvida, a hospedagem e a hospitalidade não são coisas fáceis, mas sumamente necessárias, sobretudo na situação atual. Por isso estou certo de que o N.P.S.Francisco diria hoje ainda, como São Bento “hospes tanquam Christus“, “o hóspede seja tratado como Cristo”. E o Seráfico Pai não só hospedava os que batiam à porta, mas até mandava emissários que chamassem os ladrões para os hospedar e servir …


Texto da “Vida Franciscana”, outubro de 1962

Atividades do Convento e Santuário

ATENDIMENTO VOCACIONAL
Os jovens que desejam abraçar a vida franciscana podem procurar, no Santuário e Convento São Francisco, pelos freis Gabriel Dellandrea e Jeâ Paulo Andrade.

Ou contato pelo WhatsApp: 55 11 5576-7929

SERVIÇO FRANCISCANO DE SOLIDARIEDADE – SEFRAS
Desde a fundação do Convento, a porta que hoje se abre para a Rua Riachuelo era conhecida como a Portaria dos Pobres, dependência que não faltava em nenhum convento da época. Ali, aos sábados, os frades dividiam com os pobres os mantimentos que obtinham no peditório durante a semana e também a carne dos porcos que eles criavam.

Esse trabalho de solidariedade se expandiu com a demanda e os problemas vividos por nossa sociedade. Nasceu, então, o Serviço Franciscano de Solidariedade – Sefras -, que durante muitos anos teve o Convento São Francisco como sede. Atualmente, funciona ao lado da Igreja Santo Antônio do Pari, no Pari, mas o projeto social “Chá do Padre”, que tem como público-alvo os moradores em situação de rua, continua no Salão São Francisco, na Rua Riachuelo.

EDUCAFRO
A Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) está ligada a Frei David Raimundo dos Santos, frade que reside no Convento São Francisco, e também funciona na Rua Riachuelo. O objetivo geral da Educafro é reunir pessoas voluntárias, solidárias e beneficiárias desta causa, que lutam pela inclusão de negros, em especial, e pobres em geral, nas universidades públicas, prioritariamente, ou em uma universidade particular com bolsa de estudos, com a finalidade de possibilitar empoderamento e mobilidade social para população pobre e afro-brasileira.

PÃO DOS POBRES
Um trabalho secular começou a ser feito pelas senhoras da Pia União de Santo Antônio, visando a ajudar os mais necessitados com o pão dos pobres, mantimentos e agasalhos obtidos através de doações.

Trata-se de um grupo de senhoras, devotas do Santo, que mensalmente ajudam para que o milagre do Pão de Santo Antônio continue nesta casa religiosa.

BAZAR SÃO JOSÉ

O Convento aceita doações em espécie, que podem ser entregues na Portaria, no Largo São Francisco, 133, para serem encaminhadas às obras sociais ou para o Bazar São José.

Toda 1ª semana do mês, das 9 às 17h.

PÃES DOS FRADES

A tradição franciscana de fazer pães nos conventos é antiga, já que os frades possuem as padarias para suprir a demanda das Fraternidades. No Convento São Francisco, o “Pão do Frade” é muito conhecido. Os fiéis podem adquirir os pães integrais, broas, roscas portuguesas, sequilhos e cucas, com uma variedade de sabores, na entrada da igreja.

PORTA ABERTA
Os frades atendem as confissões diariamente no convento. Para se ter uma ideia deste atendimento, cerca mais de 2 mil pessoas procuram as confissões mensalmente. Não bastasse isso, o trabalho se estende através do serviço “Porta Aberta”, que faz um atendimento psicológico gratuito. A Porta Aberta faz parte de duas pastorais que se misturam e  se completam: Pastoral da Acolhida e Pastoral da Escuta.

Horários da Porta Aberta: Às terças-feiras, das 9 às 15h; quartas-feiras, das 9 às 13h; sextas-feiras, das 9 às 15h; e sábado, das 11 às 15h.

OFS DAS CHAGAS
A Ordem Franciscana Secular (OFS), como é chamada hoje, abre suas portas para os leigos que pensam ser chamados pelos apelos franciscanos e querem seguir os passos do fundador da Ordem Primeira, São Francisco de Assis.
Ao lado do Convento está a Fraternidade das Chagas do Seráfico Pai São Francisco (SP).

Sede da Fraternidade: Largo São Francisco, 173 – Centro -CEP 01005-010 – São Paulo/SP – Reuniões aos primeiros e terceiros domingos às 9:00 h

MOSTRA FRANCISCANA DE PRESÉPIOS

A Exposição Franciscana de Presépios do Santuário São Francisco de Assis já faz parte do calendário das festividades natalinas da cidade de São Paulo. . A exposição, que nos anos anteriores era montada somente para o período natalino, agora é permanente, sendo renovada a cada final de ano.

Frei Mário acompanha a Mostra desde o início em 1990, quando foi idealizada por Frei Pedro Pinheiro, com a ajuda de Frei Estêvão Ottenbreit. Para ele, o encanto pelo presépio não muda. “Se dá, sem dúvida, por uma razão familiar, pois muitas famílias montam presépios. Mas mais do que tudo, acho que nos remete à nossa infância, a esse sonho de pureza, de simplicidade, de Deus que se faz criança. Uma família, Maria e José, na simplicidade, naquele despojamento, o Menino entre palhas, o boi e o burro, no fundo, no fundo, foi o que São Francisco de Assis, em 1223, quis fazer. Ver com os olhos e com todos os sentidos como Deus fica entre palhas, humanamente, como diz São Francisco. Então, essa é a grandeza do Natal. A singeleza do presépio nos remete à nossa infância. Nascemos todos crianças. Remete ao aconchego da mãe. Então, acho que esse é o encanto do presépio que permanece e permanecerá para sempre”, acredita Frei Mário.

A criação e organização da Mostra permanente são de Frei Alberto Eckel, Frei Jhones Lucas Martins, Frei Gabriel Nogueira e Rafael Herrera.

O espaço está aberto para visitação de terça a sábado, das 10 às 16 horas, sendo das 9 às 13 hs aos domingos. O ingresso custa R$ 2,00.

  Contatos: (11) 3291-2400 ou (11) 99546 2500 (whatsapp).

HOSPEDE-SE NO CONVENTO
Hospede-se no Convento São Francisco. Localizado no centro de São Paulo, a duas quadras da Praça da Sé, pertinho do Metrô. Sinta-se bem num ambiente místico que remonta aos anos de 1647.

A Hospedaria São Francisco tem capacidade para oferecer hospedagens a grupos até 40 pessoas. Dispõe de 30 suítes  nos 3º e 4º andares.

Para hospedagens em grupos, o Convento disponibiliza refeições, com um cardápio delicioso preparado com muito carinho e dedicação. Os quartos são individuais, duplos ou triplos. Para maior conforto e comodidade, o Convento conta com alguns quartos equipados com televisão e frigobar.


Para mais informações e orçamentos para realização de eventos em grupos, contate-nos através dos canais:

E-mail: sfcentro@franciscanos.org.br ou pelo telefone (11) 3291-2436 (fixo e whatsApp). 

Expediente e Horários de Missas

O Santuário permanece aberto de segunda a sábado, das 7h às 19h. Domingos e feriados das 7h às 14h.

Celebração das Missas:
Segundas-feiras: 7h30 e 15h
Terça a sexta: 7h30, 10h, 12h e 15h
Sábado: 7h30, 10h e 15h
Domingo: 7h30, 9h (Igreja das Chagas), 10h e 12h

De segunda-feira a sábado, às 7h10, Laudes (oração da manhã) com os frades e, em seguida, missa às 7h30
Todo primeiro sábado do mês: Celebração Penitencial às 9h.
Todo dia 25 do mês: bênção e distribuição das pílulas de Frei Galvão em todas as missas
Toda terça-feira: bênção dos pães de Santo Antônio

Domingos: Plantão do Dízimo na entrada da Igreja, das 9h às 13h

Confissões
Segunda a sexta: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h
Sábado e domingo: das 9h30 às 11h30
Nos feriados não há atendimento de confissões.

Secretaria Paroquial
De terça a sábado: das 14 às 17h
Sexta e sábado: das 9 às 12h e das 13 às 18h

Almoço comemorativo

Se tem aniversário, tem que ter festa! No nosso Jubileu de 375 anos vamos preparar a FEIJOADA DOS FRADES aqui no Convento. É necessário que você compre antecipadamente os seus convites, que estarão à venda na lojinha e na secretaria paroquial. O valor por pessoa é de R$60 e você se serve a vontade. As bebidas são à parte. Celebre conosco este dia tão especial!

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