Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

2ª-feira da 12ª Semana do TC

  • Primeira leitura
  • Salmo responsorial
  • Evangelho
  • Sabor da Palavra
Gênesis 12,1-9

Naqueles dias, 1 o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai e vai para a terra que eu te vou mostrar. 2 Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. 3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!” 4 E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando partiu de Harã. 5 Ele levou consigo sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló e todos os bens que possuíam, bem como todos os escravos que haviam adquirido em Harã. Partiram rumo à terra de Canaã e ali chegaram. 6 Abrão atravessou o país até o santuário de Siquém, até o carvalho de Moré. Os cananeus estavam então naquela terra. 7 O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: “Darei esta terra à tua descendência”. Abrão ergueu ali um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido. 8 De lá, deslocou-se em direção ao monte que estava a oriente de Betel, onde armou sua tenda, com Betel a ocidente e Hai a oriente. Ali construiu também um altar ao Senhor e invocou o seu nome. 9 Depois, de acampamento em acampamento, Abrão foi até o Negueb.

Palavra do Senhor.


Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos

Sl 32(33)
Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Feliz o povo cujo Deus é o Senhor / e a nação que escolheu por sua herança! /
Dos altos céus o Senhor olha e observa; / ele se inclina para olhar todos os homens. – R.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem / e que confiam, esperando em seu amor, /
para da morte libertar as suas vidas / e alimentá-los quando é tempo de penúria. – R.

No Senhor nós esperamos confiantes, / porque ele é nosso auxílio e proteção! /
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, / da mesma forma que em vós nós esperamos! – R.

Mateus 7,1-5

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados. 2 Pois vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos com a mesma medida com que medirdes. 3 Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4 Ou como podes dizer ao teu irmão: ‘deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

Palavra da salvação.

“Tira primeiro a trave do teu próprio olho”.

O Ensinamento proposto por Jesus no Evangelho dessa segunda-feira expressa uma preocupação frente a uma atitude de seu tempo e que encontra eco até os dias de hoje em nossas comunidades cristãs: o julgamento.

As palavras do evangelista são bastante claras, no olho daquele que julga há uma trave. O fato é que aqueles que julgam se sentem superiores, se sentem melhores do que aqueles que caminham com ele rumo à Pátria Celeste, e o Evangelho nos aponta o caminho inverso: aquele que julga tem uma trave nos olhos, isso não significa que aquele o cisco apontado pelo irmão não exista.

E aqui está a chave evangélica de Jesus Cristo, a medida que aplicamos ao outro deve ser aplicada primeiramente a nós. Desse modo, nos reconheceremos necessitados da misericórdia de Deus e saberemos julgar também com misericórdia. Essa é a medida de Deus!

Reflexão dos Noviços da Província

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