
Fraternidade
Sagrado Coração de Jesus
Rua Montecaseros, 95 – CEP 25685-005
Petrópolis – RJ
Caixa Postal 90023 – CEP 25689-900
Tel.: (24) 2242-6915 (Fraternidade)
(24) 2233-9065 (Residência – Vozes)
(24) 2233-9076 (Frei Edrian)
(24) 2233-9079 (Frei Gentil)
(24) 2243-0942 (Paróquia)
E-mail: sagrado@franciscanos.org.br (Fraternidade)
sagrado-petropolis@diocesepetropolis.org.br (Paróquia)
paroquiadosagrado@franciscanos.org.br (Paróquia)
Web: www. paroquiadosagrado.com.br
@paroquiadosagradopetropolis (Facebook)
@paroquiadosagradopetropolis (Instagram)
youtube.com/paroquiadosagradopetropolis
Diocese de Petrópolis
A FRATERNIDADE:
Frei Almir Ribeiro Guimarães vigário paroquial, assistente da OFS e representante da CFFB Regional
Frei Edrian Josué Pasini vigário da casa e a serviço da Comunicação
Frei Fernando de Araújo Lima vigário paroquial, professor e assistente da OFS
Frei Francisco Morás vigário paroquial, professor e a serviço da Comunicação
Frei Gentil Avelino Titton a serviço da Comunicação
Frei Gilberto da Silva vice-mestre, vigário paroquial, professor e animador do SAV local
Frei Jorge Paulo Schiavini guardião e pároco
Frei José Clemente Schafaschek vigário paroquial
Frei Lauro Both organeiro
Frei Marcos Antonio de Andrade definidor, secretário de Formação e Estudos, mestre, professor e ecônomo
Frei Ronaldo Fiuza Lima vigário paroquial, professor e assistente da OFS
Frei Volney José Berkenbrock vigário paroquial, professor e a serviço da Comunicação
Frei Alberto Capingala Martinho Sambei estudante (FIMDA)
Frei André dos Santos Sungo Mingas estudante (FIMDA)
Frei António da Silva Manuel estudante (FIMDA)
Frei Bruno Gonçalves Cezário estudante e anim. JPIC local
Frei Daniel Kahuvi Tchitumba Tchikeva estudante (FIMDA)
Frei Danilo Santos Oliveira estudante
Frei Domingos Cacanda Soma estudante (FIMDA)
Frei Elias Hebo Luís estudante (FIMDA)
Frei Evaristo Seque Joaquim estudante (FIMDA)
Frei Felipe Medeiros Carretta estudante
Frei Franklin Matheus da Costa estudante
Frei Gabriel Nogueira Alves estudante
Frei João Manoel Zechinatto estudante
Frei João Pedro Pessoa Lima estudante (FIMDA)
Frei José João Ganga estudante (FIMDA)
Frei Josielio da Silva Oliveira estudante
Frei Lucas de Moura Justino Souza estudante
Frei Lucas Moreira Almeida estudante
Frei Miguel Tchiteculo Tchindjombo Filipe estudante (FIMDA)
Frei Pedro Domingos Caiungue Mugiba estudante (FIMDA)
Frei Pedro Isaías Luisa Vitangui estudante (FIMDA)
Frei Ruan Felipe Sguissardi estudante
Frei Sérgio Hide Honna estudante
Frei Andrei Nascimento dos Anjos estudante (São Benedito)
Frei Douglas Brito Ribeiro Atanazio de Souza estudante (7 Alegrias de N. Sra.)
Frei Edson Roberto de Andrade estudante (7 Alegrias de N. Sra.)
Frei Fábio Melo Vasconcelos estudante (São Benedito)
Frei Jefferson Danilo Santos Ferreira estudante (7 Alegrias de N. Sra.)
Frei Lauro Matheus Costa dos Santos estudante. (São Benedito)
PADROEIRO
Sagrado Coração de Jesus
EXPEDIENTE:
Secretaria:
Segunda a sexta: 9h às 13h | 14h às 18h
Sábado: 8h às 12h
Domingo: Não abre
Portaria:
Segunda a sexta: 8h às 12h | 13h às 17h30
Sábado: 14h às 16h15
Domingo: 8h às 10h | 17h às 18h
Feriados: Abre 1 hora antes das missas
Missas:
Segunda a sexta: 7h e 18h*
Terça: 15h
Sábado: 7h e 16h15*
Domingo: 7h, 8h30, 10h*, 18h e 19h30
Na 1ª sexta-feira do mês: 15h
Na última quinta-feira do mês: 15h (com distribuição das pílulas de Frei Galvão)
*Com transmissão ao vivo pelo Facebook e YouTube da Paróquia do Sagrado
Confissões:
Segunda a quinta: 9h às 10h
Sexta e sábado: 9h às 11h
Segunda, quarta, quinta e sábado: 15h às 16h
Terça: 14h às 15h
Sexta: 15h às 17h
Em tempos de pandemia, as confissões são realizadas na Capela Frei Galvão, em anexo a Igreja do Sagrado.
Missas fixas em Capelanias:
Sábado – 18h e 19h
Domingo – 11h
Segunda e sexta-feira – 7h e 18h
HISTÓRIA
Mais de 120 anos de história em Petrópolis
No centenário, em 1974, um livreto comemorativo, escrito por Frei Clarêncio Neotti, ofm, encontra-se o seguinte: No dia 8 de setembro de 1974, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus completou cem anos de existência. Citou os Alemães em Petrópolis, a inauguração, o tempo intermediário, os franciscanos, o relógio da torre, as outras reformas da igreja, a Igreja Paroquial e uma conclusão, ao final do trabalho, cuja impressão foi encomendada à Editora Vozes, tradicional empresa petropolitana, ligada à comunidade franciscana.
Segundo Frei Clarêncio Neotti, “a igreja do Sagrado Coração de Jesus, núcleo central do que hoje o povo costuma chamar de “O Sagrado”, foi construída em menos de um ano e meio e não teve a solidez das igrejas de pedras que costumam atravessar incólumes os séculos. As muitas reformas porque passou não significaram caprichos pessoais ou moda, mas necessidade de conservação. Hoje, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em seu interior, é bem diferente de há 50 anos, de há 100 e de a 130 anos. Da igreja original sobram as duas paredes laterais e, ainda assim, com remanejamentos das janelas e dos próprios vãos das janelas. Prestar-lhe uma homenagem pelo centenário é mais recordar, sem saudosismos, a intrepidez dos que fizeram, os altos ideais que sempre guiaram seus vigários e a espetacular, ininterrupta e rara folha de serviços que esta igreja prestou à comunidade alemã, à comunidade petropolitana e, pelas ligações com o convento franciscano, à comunidade brasileira”.
Frei Augusto Koenig, ofm, diz no ano de 1989, por ocasião dos seus 115 anos: “A igreja do Sagrado Coração de Jesus tem sua origem intimamente ligada à própria história da cidade de Petrópolis, quando em 1837 aqui chegaram os primeiros imigrantes alemães, seguidos depois por outras levas de colonos a partir de 1845. Estavam lançados os fundamentos da nossa cidade e o Major Koeler, oficial alemão a serviço do Governo Imperial desde 1833, nomeado Diretor da nascente colônia, iniciou a construção do Palácio Imperial, em torno do qual se agrupavam as construções coloniais; Petrópolis era então chamada Fazenda do Córrego Seco, propriedade da família imperial. Até 1846, a Colônia era dependente de São José do Rio Preto no atendimento religioso. Nessa data, a colônia foi elevada a Paróquia, sob a invocação de São Pedro de Alcântara.
Quanto aos colonos evangélicos, que constituíam um terço da Colônia, providenciara o governo que não lhes faltasse pastor de língua alemã; os católicos ficaram sob a jurisdição do Vigário da Paróquia de São Pedro de Alcântara. Embora considerados brasileiros, todos falavam o alemão, de modo que se tornava difícil fazerem-se compreender por um sacerdote que não lhes soubesse falar em sua língua materna. Esta situação perdurou por uns 20 anos, quando, a convite, aqui chegou Pe. Theodoro Esch. Fundou logo uma escola para as crianças, filhas dos colonos, e uma sociedade de canto. Surgia cada vez mais forte a ideia da construção de uma igreja própria, para a comunidade alemã. Depois de muitas negociações e da interferência do Imperador, decidiu-se à municipalidade a conceder para a edificação da igreja o terreno ocupado pelo cemitério municipal. O projeto foi elaborado pelo Sr. Schimitz e encarregado das obras o construtor Sr. Carlos Kling. A Colônia toda fez donativos para a construção. Em menos de dois anos estava edificada a Capela da Comunidade católica alemã, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus.
Quanto ao estilo, aproximava-se em suas linhas gerais do gótico. Foi inaugurada na data de 8 de setembro de 1874. Posteriormente veio a sofrer diversas reformas e ampliações. Em 1888, o Pe. Esch voltava para a Alemanha. Mons. João Batista Guidi dava então assistência à Capela, nos finais de semana. Com a chegada dos religiosos franciscanos ao Brasil, vindos da Alemanha para a “Restauração” das Províncias Franciscanas, Mons. Guidi vislumbrou a possibilidade de esses religiosos assumirem os cuidados pastorais da Capela do Sagrado Coração de Jesus. Os Franciscanos aceitaram em 1896. A partir desse tempo foi construído o convento, fundada uma escola – hoje Escola gratuita São José – para os meninos pobres e uma tipografia – Editora Vozes. Tornou-se sede paroquial somente em 1946.
Em comemoração aos 115 anos da bênção da primeira Capela, o atual Pároco Frei Augusto Koenig lança uma campanha entre os paroquianos e a população, a fim de angariar fundos para a restauração e pintura do prédio, já em andamento. A igreja do Sagrado tem cumprido ao longo da história a missão de centro evangelizador. Foi à sua sombra que a Editora Vozes cresceu. É no seu recinto que se abriga o coral dos Meninos Cantores de Petrópolis, os Canarinhos. É ao seu redor que hoje se reúnem 23 comunidades eclesiais, formando a Igreja viva nos desafios dos tempos modernos”.
O conjunto arquitetônico do Sagrado Coração de Jesus é um patrimônio tombado em nível municipal e estadual, sendo assim de grande relevância. Sua conservação e manutenção requerem grande esforço e responsabilidade.