Vocacional - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Fraternidade São Boaventura celebra o Dia de Finados

02/11/2017

A vida pra quem acredita, não é passageira ilusão.

Na manhã do dia de hoje (02-11), no Convento São Boaventura, a fraternidade local, juntamente com alguns fiéis celebraram o dia de finados. A missa foi presidida por Frei Valdir Laurentino, e como é de costume neste dia, a missa foi celebrada no cemitério da Fraternidade. Aí repousam, aqueles que em vida se dedicaram a Evangelização e a vida franciscana.

A certeza que permeia a liturgia de hoje é que a morte é uma irmã e deve ser acolhida, como parte de nossa vida. Frei Valdir ressaltou o trecho, do refrão do canto inicial, da Santa Missa, que diz o seguinte: “A vida, pra quem acredita, não é passageira ilusão”. Lembrou ainda que a Liturgia de hoje, não é um mistério a ser explicado mas para ser vivido.

Todos os presentes rezaram por seus familiares, amigos, benfeitores e principalmente pelos frades falecidos, que aí descansam em paz, com a certeza que a morte é uma passagem, para voltarmos para o seio do Altíssimo.

Confira uma pequena reflexão para o dia de hoje:

“O mistério da vida e da morte é um mistério de pobreza. A vida é de graça. Nada fiz para viver. Os que me deram a vida, com toda sua consciência e bondade, nada sabiam da vida. Não puderam controlar o que deram.

Não puderam segurar a vida terrena deles mesmos.

Nada entendemos da morte, com todo o nosso progresso. Quanto mais o homem progride mais sabe que a morte, como a vida, é um mistério.

Só podemos agradecer. Agradecer pela vida de cada momento, pelo dom de cada momento, e pelos dons da vida dos outros, dos outros seres que a vida nos traz. Só podemos agradecer pelo mistério da vida, que é tão grande que ultrapassa a morte.

Agradecer é viver cada momento intensamente. Agradecer é viver.

Não precisamos ter medo da morte se o Senhor da Vida é Amor e nos prova isso a cada momento. Mas só os agradecidos entendem que Ele é Amor.

É claro que a gente tem um pouco de medo, aquele medo que a gente sempre sente como parte da excitação das experiências muito grandes ou muito novas. É um medo vital, pelo qual também podemos agradecer.

Não somos nada, não temos nada, não levamos nada.

Mas tudo está ao nosso alcance e tudo pode ser vivido por nós intensamente, a cada momento.

O momento anterior já passou. Teve uma oportunidade única de ser vivido e já se fez passado. Mais assustadora que essa morte que dá a impressão de nos interromper o fluxo da vida é essa outra em que perdemos oportunidades de vida, em que algo passa e não é integrado nem aproveitado.

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