Vocacional - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Introdução à leitura dos escritos de São Francisco de Assis

22/04/2021

 

Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.

No princípio da regra está: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.

Estar no princípio da regra quer dizer: erguer-se, levantar-se e conservar-se firme e ereto como a vigência do evento, do qual, isto é, por e para o qual se dá o percurso de regra. O evento é advento, o futuro. O futuro do advento, porém, não é o que há-de-vir como o ainda não do presente, mais sim o princípio do presente, a fonte natal do vigor do instante. O vigor do instante compreende o que foi, o que é, o que será na instância da concreção que é a acolhida do envio do ser. É a partir da acolhida do envio do ser que existimos como a possibilidade do nosso passado, presente e futuro, como a época de nossa história. Época e decisão. Não, a decisão que nos fazemos, mas sim a decisão do ser, em cujo afeição tomamos as nossas decisões na penitência da justa medida do tempo oportuno.

A afeição que dá a possibilidade de afirmação, estabilidade, consistência insistente e fidelidade da penitência da justa medida do tempo oportuno diz: amém. Amém é pois a verdade de decisão epocal do ser.

O envio do ser em são Francisco, diz: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. O QUE É EM NOME DE: nome não é treino. Não é instrumento de assimilação vocativa de alguém ou de algo. Nome não é conceito. É antes evocação como a ressonância do envio, o nome é a ressonância do envio, o acesso, a afeição da ausculta: o ouvir concorde: o nome é a ressonância de voz (Chuang-tzu), do cap.: XIII, livro 11. É a própria presença do vigor no viço do seu aparecimento: a autoridade. O aparecimento é a vigência do brilho. Na sua presença cadente, porém, o vigor anuncia o sabor do mistério, cuja afeição é o pudor do retraimento. “Em nome ”portanto significa: deixar-se importar na referencia de autoridade do retraimento do mistério.

O retraimento é movimento. O movimento do retraimento e o mistério dizem o mesmo: o INOMINÁVEL. O cerne do “em nome” se dá como recolhimento no silêncio do inominável. O abismar no cerne do “em nome no silêncio do inominável diz: em nome de: “de “ é pois atinência do abismo só é como atinência. Atinência é a ressonância do limite.

Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo, portanto, nada diz sobre ou a partir do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nada diz sobre ou a partir do Pai, do filho e do Espírito Santo. antes afeta o Pai o Filho e o Espírito Santo no vértice silencioso da atinência do abismo, em cujo ditame a trindade se desvela como a cadencia da jovialidade do simples: a vida. o pai é a transbordaria fontal da vida: a generosidade sem medida, sem fundo, a gratuidade difusiva do dia: Jovis, a jovialidade. O Filho (filius, filare, felix.) é a acolhida da jovialidade, qual o latente da cordialidade jovial da sucção, toma o corpo da sua existência como o fundo prenhe, o perfeito da obra. Tanto o empenho do Pai (Fiat, lux.) como a acolhida do Filho (Fiat, volunta, tua.) silencia o envio da atinência do abismo, a partir do qual se dão como o pai e o filho: o Espírito Santo. O Espírito Santo e a vigência do silêncio, o acesso do retraimento. É o terceiro do pai e Filho que não é o terceiro do um mais um mais um, mas antes o acesso do uno do pai e Filho como a entidade da diferença do pai e do Filho. A identidade da indiferença do Pai e do Filho é o abismo silenciado e silencioso do limite perfeito do convívio pai e filho na jovialidade do dar e receber, do empenho e da acolhida.

Assim, no dar e receber da vida no permeio evocativo do retraimento da vida, somos atraídos ao sabor da noite silenciosa do inominável. Esse sabor é o rubor do candente da noite, a aurora do primórdio que é a inocência nasciva da Antiguidade do futuro.

A regra de São Francisco de Assis existe como insistência na regência do “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” Ela é a poiseis, isto é, a perfeição do jogo que é modelado em diferentes registros pelo retraimento do mistério que vem ao tema como “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”. A perfeição do jogo em modulação, porém, não é simplesmente repetição modificada do tema. Antes, em diferentes modulações se grava o tema, o tema é abismado no recolhimento da acolhida do retraimento inominável, ampliando-se lhe, na retomada do mesmo, a ressonância do silêncio, a partir do qual o jogo se perfaz como anotações sempre novas da liberdade de Deus.

Assim, o primórdio do pensamento diz na poesia do mistério: imenso e sereno, inocência da festa, o primórdio, vigência, nada do nada. Viço, sem nome; é atinência do uno a pertença da época. O uno vigente sem forma. Junta recolhida, o próprio da vigência é o ente, o ditame do ente diz, vigor. Sem forma, o difluir nascivo: permeio cadente, visitação do nada; seu ditame diz: envio. Mora e fluência: o vivente. Vivente perfeito na vigência do envio; seu ditame diz: forma. Forma é o corpo, à flor da pele, do pudor da jovialidade. Ente e ente, uns e outros, o mútuo conveniente: a obediência da medida justa; seu ditame diz: essência. A delonga tenaz na sua essência é o retorno do vigor. O retorno do vigor o pouso suave do vôo: convívio amigo no clamor balbuciante do primórdio, no frescor do novo. Convívio amigo: espaço do nada, a imensidão da serenidade. Luto do gorjeio e gorjeio do luto: consonância do silêncio, amigos de viagem, o céu e a terra aviam obedientes do acesso da consonância. Consonância do silêncio: o fio, o fio! Assim a estultice, a sombra da espera diz o ditame: o abismo candente das trevas; a evocação amiga na obediência, serena e imensa (CHUNG-TZU, XII livro, 8).

Download Best WordPress Themes Free Download
Premium WordPress Themes Download
Download Best WordPress Themes Free Download
Download WordPress Themes Free
free online course
download lava firmware
Free Download WordPress Themes
udemy paid course free download