Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.
No princípio da regra está: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.
Estar no princípio da regra quer dizer: erguer-se, levantar-se e conservar-se firme e ereto como a vigência do evento, do qual, isto é, por e para o qual se dá o percurso de regra. O evento é advento, o futuro. O futuro do advento, porém, não é o que há-de-vir como o ainda não do presente, mais sim o princípio do presente, a fonte natal do vigor do instante. O vigor do instante compreende o que foi, o que é, o que será na instância da concreção que é a acolhida do envio do ser. É a partir da acolhida do envio do ser que existimos como a possibilidade do nosso passado, presente e futuro, como a época de nossa história. Época e decisão. Não, a decisão que nos fazemos, mas sim a decisão do ser, em cujo afeição tomamos as nossas decisões na penitência da justa medida do tempo oportuno.
A afeição que dá a possibilidade de afirmação, estabilidade, consistência insistente e fidelidade da penitência da justa medida do tempo oportuno diz: amém. Amém é pois a verdade de decisão epocal do ser.
O envio do ser em são Francisco, diz: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. O QUE É EM NOME DE: nome não é treino. Não é instrumento de assimilação vocativa de alguém ou de algo. Nome não é conceito. É antes evocação como a ressonância do envio, o nome é a ressonância do envio, o acesso, a afeição da ausculta: o ouvir concorde: o nome é a ressonância de voz (Chuang-tzu), do cap.: XIII, livro 11. É a própria presença do vigor no viço do seu aparecimento: a autoridade. O aparecimento é a vigência do brilho. Na sua presença cadente, porém, o vigor anuncia o sabor do mistério, cuja afeição é o pudor do retraimento. “Em nome ”portanto significa: deixar-se importar na referencia de autoridade do retraimento do mistério.
O retraimento é movimento. O movimento do retraimento e o mistério dizem o mesmo: o INOMINÁVEL. O cerne do “em nome” se dá como recolhimento no silêncio do inominável. O abismar no cerne do “em nome no silêncio do inominável diz: em nome de: “de “ é pois atinência do abismo só é como atinência. Atinência é a ressonância do limite.
Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo, portanto, nada diz sobre ou a partir do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nada diz sobre ou a partir do Pai, do filho e do Espírito Santo. antes afeta o Pai o Filho e o Espírito Santo no vértice silencioso da atinência do abismo, em cujo ditame a trindade se desvela como a cadencia da jovialidade do simples: a vida. o pai é a transbordaria fontal da vida: a generosidade sem medida, sem fundo, a gratuidade difusiva do dia: Jovis, a jovialidade. O Filho (filius, filare, felix.) é a acolhida da jovialidade, qual o latente da cordialidade jovial da sucção, toma o corpo da sua existência como o fundo prenhe, o perfeito da obra. Tanto o empenho do Pai (Fiat, lux.) como a acolhida do Filho (Fiat, volunta, tua.) silencia o envio da atinência do abismo, a partir do qual se dão como o pai e o filho: o Espírito Santo. O Espírito Santo e a vigência do silêncio, o acesso do retraimento. É o terceiro do pai e Filho que não é o terceiro do um mais um mais um, mas antes o acesso do uno do pai e Filho como a entidade da diferença do pai e do Filho. A identidade da indiferença do Pai e do Filho é o abismo silenciado e silencioso do limite perfeito do convívio pai e filho na jovialidade do dar e receber, do empenho e da acolhida.
Assim, no dar e receber da vida no permeio evocativo do retraimento da vida, somos atraídos ao sabor da noite silenciosa do inominável. Esse sabor é o rubor do candente da noite, a aurora do primórdio que é a inocência nasciva da Antiguidade do futuro.
A regra de São Francisco de Assis existe como insistência na regência do “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” Ela é a poiseis, isto é, a perfeição do jogo que é modelado em diferentes registros pelo retraimento do mistério que vem ao tema como “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”. A perfeição do jogo em modulação, porém, não é simplesmente repetição modificada do tema. Antes, em diferentes modulações se grava o tema, o tema é abismado no recolhimento da acolhida do retraimento inominável, ampliando-se lhe, na retomada do mesmo, a ressonância do silêncio, a partir do qual o jogo se perfaz como anotações sempre novas da liberdade de Deus.
Assim, o primórdio do pensamento diz na poesia do mistério: imenso e sereno, inocência da festa, o primórdio, vigência, nada do nada. Viço, sem nome; é atinência do uno a pertença da época. O uno vigente sem forma. Junta recolhida, o próprio da vigência é o ente, o ditame do ente diz, vigor. Sem forma, o difluir nascivo: permeio cadente, visitação do nada; seu ditame diz: envio. Mora e fluência: o vivente. Vivente perfeito na vigência do envio; seu ditame diz: forma. Forma é o corpo, à flor da pele, do pudor da jovialidade. Ente e ente, uns e outros, o mútuo conveniente: a obediência da medida justa; seu ditame diz: essência. A delonga tenaz na sua essência é o retorno do vigor. O retorno do vigor o pouso suave do vôo: convívio amigo no clamor balbuciante do primórdio, no frescor do novo. Convívio amigo: espaço do nada, a imensidão da serenidade. Luto do gorjeio e gorjeio do luto: consonância do silêncio, amigos de viagem, o céu e a terra aviam obedientes do acesso da consonância. Consonância do silêncio: o fio, o fio! Assim a estultice, a sombra da espera diz o ditame: o abismo candente das trevas; a evocação amiga na obediência, serena e imensa (CHUNG-TZU, XII livro, 8).