(Dois conceitos essenciais da vivência religiosa em M. Heidegger)
O presente trabalho tenta exaurir dos textos de três obras de Martin Heidegger intituladas “Phänomenolgie des religiösen Lebens” (1920/21) e “Sein und Zeit” (1926) e “Phänomenologie und Theologie” (1925) a compreensão dos conceitos facticidade e finitude e relacioná-los como conceitos fundamentais da compreensão mais apropriada do fenômeno religioso. Para isso segue na exposição mais ou menos o seguinte roteiro de investigação.
Introdução
1 – Explicação do porquê do relacionamento dos termos facticidade e finitude com a essência do fenômeno religioso;
2 – Breve exposição historiográfica da localização das duas obras no processo do pensamento de Heidegger;
3 – Uma prévia tomada de conhecimento dos termos: facticidade e finitude;
4 – Uma prévia tomada de conhecimento dos termos: Fenômeno e religioso.
I Capítulo
Fenomenologia e experiência religiosa
(Análise da “Phänomenolgie des religiösen Lebens”)
1 – Fenomenologia, enquanto processo artesanal da formação de conceitos.
2 – Conceitos fenomenológicos e a experiência factual.
3 – Factualidade e facticidade.
4 – Facticidade e história: a questão da historicidade.
5 – O Histórico como fenômeno-cerne da facticidade.
a) O pensar “histórico”
b) O conceito do histórico
c) O histórico na experiência fáctica da vida.
6 – O que significa vida e vivência consideradas a partir da facticidade histórica.
II Capítulo
Facticidade e Da-sein
(Analítica da existência em “Ser e Tempo”
1 – A dificuldade da tradução da palavra Da-sein e suas implicâncias
2 – Da-sein e In-sein, o Ser do Homem enquanto explicação implicação da existencialidade da existência humana.
a) O Ser da existência e a facticidade nos existenciais:
b) Ser-no-mundo
c) A cura (Sorge) e seus variantes
d) A angústia
e) O Ser-para-a-morte
f) O cada-vez-seu (Jemeinigkeit)
g) A possibilidade impossível e impossibilidade possível
h) Liberdade e mundidade
3 – Existencialidade como Ser do Da-sein e a facticidade
a) Liberdade e mundidade como coincidência do Da e Sein: nova compreensão do-cada-vez-seu (Jemeinigkeit) e ter-que-ser (Zu-sein): Facticidade.
b) Vida como Existencialidade enquanto ser-para-a-morte: a Vida própria.
c) A Facticidade da Vida própria enquanto o simplesmente dado (Vorhendeiheit), a manualidade (Zuhandeiheit) e ser-com (Mit-sein) e sua temporalidade.
d) A facticidade, a historicidade e a temporalidade do ser-com: uma nova compreensão da pessoa como facticidade e temporalidade do ser-com e suas diferenças ontológicas.
e) Pessoa e vivência religiosa.
4 – Pessoa e vida e vivência religiosa
III Capítulo
A criaturidade como a finitude: a facticidade religiosa
(Análise do conceito do ser-criatura e renascimento em “Phänomenologie und Theologie”)
1 – A diferença ontológica entre o ôntico e ontológico.
2 – A diferença existencial entre o existentivo e o existencial
3 – A facticidade enquanto o existencial: o ser do Da-sein
4 – A facticidade enquanto o existencial: coincidência do “ôntico” e ontológico” como finitude.
5 – A facticidade religiosa enquanto finitude agraciada: a pessoa.
6 – A fenomenologia da vida e vivência religiosa como a questão essencial do relacionamento entre filosofia e teologi.