A formação permanente é um tema muito vasto, complexo, contendo em si muitos aspectos, pontos de vista diversos. Por isso, é muito difícil manter-se numa busca comum, onde as diversidades possam ser tratadas, dentro de um diálogo vivo e dinâmico, que levando a sério e respeitando todas as diferenças, nos conduzam para o consenso fraternal comum, que tenha a força de comprometimento para uma ação comum real.
No entanto, essa dificuldade é a dificuldade que toda e qualquer reunião fraternal de diálogo e discussão deve assumir, quando está em jogo o nosso interesse comum e essencial.
Existem diversos modos de proceder, para que uma reunião de diálogo e discussão acerca de temas essenciais para a nossa vida possa se desenvolver da maneira suficientemente frutuosa, e não se disperse em pontos de vista subjetivos, mas chegue a um denominador, se não comum, ao menos respeitado por todos como um problema decisivamente importante a ser considerado para o bem da nossa vida franciscana comum. Esses modos de proceder, no entanto, dependem muito da situação, das pessoas que se reúnem, do tempo que se tem à disposição etc. Mas, talvez, existam também modos de proceder, que de antemão todos nós já devemos levar conosco para a reunião, como uma pressuposição que deve atuar na reunião, independente de situação, pessoa e tempo, para o bom andamento do diálogo e da discussão. Um desses procedimentos-pressuposições seja talvez o de eu examinar dentro de mim mesmo, qual a compreesão que tenho da Formação Permanente.