Santo Antônio visita o maior centro de atendimento de acidentados

09/06/2023

O vaivém de cerca de 2 mil funcionários e das pessoas que procuram socorro no maior centro de atendimento para acidentados do país – já chegou a ser o maior da América Latina -, o centenário Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, parou por um tempo para receber a visita de Santo Antônio nesta sexta-feira, 9 de junho, e décimo dia da Trezena do Santo Padroeiro do Largo da Carioca.

A imagem Peregrina saiu do Convento Santo Antônio às 14 horas, conduzida no andor sobre um carro, pelos frades do Convento: Frei Gustavo Wayand Medella, Frei Gabriel Dellandrea e Frei Cláudio Broca Siqueira. No portão do Hospital, os funcionários carregaram a imagem até o saguão, onde aguardavam a diretora do hospital, Paula Travassos, e o capelão Pe. Antônio Adonias.

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A diretora Paula, responsável pelo atendimento de cerca de 800 pessoas diariamente, acolheu a todos com muita empatia. “A imagem de Santo Antônio estar aqui entre nós, de verdade, enche os nossos corações de alegria e esperança. Quem sabe de todas as coisas é Deus, mas pela intercessão de Santo Antônio, nossos pedidos chegam até Deus”, disse a diretora, que pediu aos frades que levassem a imagem e a Relíquia de Santo Antônio ao seu gabinete para abençoar o local e as pessoas.

Frei Medella lembrou que o Hospital faz parte do imaginário do povo carioca e não fica um dia sem que seja citado nos meios de comunicação, sempre atendendo aos que menos podem, atingidos em acidentes e por outras situações de dificuldades e violência. “Aqui, encontram sempre portas abertas. E a gente sabe a que custo para se manter essas portas abertas, o quão desafiante, e gratificante também, é atuar e trabalhar para que o melhor sempre aconteça. Que a força de Santo Antônio, aquele que nos ensina a cultivar essas virtudes da acolhida, do comprometimento, do cuidado com a vida, habite sempre essas paredes e os corações de cada um que aqui exercem a sua missão. Nesta visita, ele vem e volta, mas a sua força e sua bênção, com certeza, permanecem”, disse o Vigário Provincial.

A diretora Paula ao lado de Frei Cláudio e do Pe. Antônio

O pregador da Trezena, Frei Gabriel Dellandrea, disse que as curas de Santo Antônio faziam felizes a todos os que estavam ao seu redor. “E este hospital também é o símbolo desta cura. Assim como Santo Antônio e tantas outras pessoas, vocês aqui espalham a cura de diversas formas: no milagre do olhar, no milagre da atenção, no milagre do remédio certo, no milagre do carinho. Quantos de nós não passamos por enfermidades e, ao chegarmos no hospital, ou numa emergência, encontramos um profissional da saúde atencioso que nos fez sentir curados do coração e da doença. Vocês espalham a cura. Que bom que vocês se dedicam a esta vocação. Esta profissão que vocês exercem é essencial e cura o nosso mundo. Que vocês possam continuar com a força que vem de Deus curando a todos através de palavras e atos”, animou Frei Gabriel.

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Inaugurado em 1907 pelo prefeito General Francisco Marcelino de Souza Aguiar, este hospital foi a primeira unidade de saúde pública da República. No saguão, um painel do paisagista Burle Marx, feito de pedras portuguesas e que mede 20 metros de comprimento e 4 de altura, dá as boas-vindas aos pacientes e acompanhantes. A capela, que é dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, obra de Oscar Niemeyer, também está de portas abertas para aqueles que buscam o conforto em Maria e em seu Filho Jesus.

Frei Cláudio Siqueira deu a bênção final com a Relíquia de Santo Antônio. Na visita à capela do Hospital, a pedido de Pe. Antônio foi feito um momento de oração e Frei Medella encerrou a visita com a bênção final.

SANTO ANTÔNIO, UMA VOCAÇÃO QUE CURA

A 341ª edição da Trezena e Festa do Convento Santo Antônio do Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, chegou ao décimo dia nesta sexta-feira, com o tema “Santo Antônio: uma vocação que cura!”. O tema principal é “A Vocação de Santo Antônio: exemplo de entrega a Deus”.

Frei Gabriel Dellandrea abriu sua pregação citando a primeira leitura, o milagre da cura de Tobit e o casamento de Tobias e Sara. “Há dois dias as leituras eram interessantes sobre Tobit e Sara: ambos clamavam a morte pois estavam angustiados pelas circunstâncias da vida. Agora, rendem louvores a Deus pela cura e pelo casamento. Na nossa vida é assim, com altos e baixos. A questão é mantermos a fé e a esperança em todas as situações. É fato que nem todo dias será fácil ou bom, mas os dias fáceis e bons ajudam a superar os dias difíceis”, pontuou no início da pregação.

Segundo o frade, nessa dinâmica entende-se a forma como Santo Antônio se torna uma vocação que cura. “A sua vida foi completamente dedicada em mostrar para as pessoas que o sofrimento não tem a palavra final. Por isso, ele curou a muitos, não só de doenças do corpo, mas também da alma. Por meio de suas pregações, do atendimento de confissões e do seu exemplo de vida, ele curou muitas pessoas da falta de fé e as levou para ainda mais perto de Deus. Ele curou muitas pessoas que estavam em caminhos errados e mostrou-lhes a importância de se acertar e viver de acordo com a vontade de Deus. Por isso, uma frase pode nos ser útil até hoje, dita pelo santo: ‘Não basta afastar-te do mal, se não praticas o bem’”, ensinou.

“O que chama a atenção é a misericórdia de Deus que Antônio transparece em suas curas. Ele não fica com dó dos enfermos. Mas ele se coloca na posição de quem quer ajudar, onde o sentimento vira ação! Conta-se que um pai tinha uma filha de quatro anos que não andava, mas se arrastava no chão por estar entrevada. O pai da menina, sabendo que Antônio estava na cidade, coloca ela nos braços e leva até o frade. Este fica admirado com a fé daquele homem que clamou para que ele rezasse por sua filha. E assim o fez, traçando sobre ela o sinal da cruz e a menina se curou. Mas com certeza ali naquela cena saíram curados a menina, o pai e o próprio Antônio, pois nada foi feito por ele, e sim pela glória de Deus, e por isso ele estava satisfeito”, contou o frade.

Frei Gabriel garantiu: “Nós também temos o poder de curar”. Segundo ele, basta olhar atentamente as pessoas, ser capaz de ajudar aqueles que estão passando por alguma necessidade.” Não vamos resolver todos os problemas do mundo, mas talvez bem próximo de nós tenha alguém que está pedindo socorro. Hoje, num mundo ansioso e solitário, ser um bom amigo de alguém, com bons conselhos e uma conversa agradável, que é capaz de elevar e corrigir, já é um grande sinal de cura!”, exortou.

Neste sábado, 11º dia da Trezena, o tema será: “Santo Antônio do pão e da caridade!”.

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O espaço gastronômico, que é conduzido com carinho pelo guardião Frei Walter Ferreira Junior, vai oferecer o prato “macarrão ao molho primavera”. O espaço vai funcionar também nos dias 11, 12 e 13 de junho, oferecendo cada dia uma receita de massa com um molho diferente, por um valor acessível. Além deste espaço, a Padaria do Convento Santo Antônio oferece pães com receitas próprias.

Neste sábado, 10 de junho, uma carreata em honra a Santo Antônio sairá pelas ruas comerciais do Centro, com apoio da Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (SARCA). A carreata termina no retorno ao Largo da Carioca com um bolo gigante em homenagem ao aniversariante que fez 415 anos no último domingo: o Convento Santo Antônio.

No domingo, 11 de junho, um encontro de Santo Antônio com o Cristo Redentor.


Equipe de Comunicação da Província da Imaculada Conceição

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