Vocacional - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Anotações espirituais em torno do masculino e feminino, uma questão – I

16/04/2021

 

I

Usualmente não é possível falar do masculino e feminino sem se referir de algum modo ao sexo e à sexualidade. Na espiritualidade cristã sexo e sexualidade se referem à união de corpo, alma e espírito, no amor do encontro entre dois seres humanos, entre homem e mulher, de cuja união podem e devem nascer e renascer três novos seres humanos, a saber pai, mãe e filho enquanto vida humana a partir e dentro da existência cristã. Trata-se, portanto de uma totalidade toda própria, com sua lógica própria, ou com a sua razão de ser, cuja imensidão, profundidade e originariedade abrange, toca e atinge o âmago da profundidade a mais íntima do ser humano, à pessoa[1], que na linguagem usual da psicologia parece receber o nome de Self, Selbst (Jung). O que a mundividência cristã, usando indevidamente a filosofia, explica como Deus transcendente da metafísica i. é, para além do ser humano, de alguma forma está referido, embora de um modo muito deficiente e defasado, à experiência de fundo do ser humano, onde homem e mulher, em sendo pessoa é acolhida e recepção cordial e grata do toque, da diligência e do cuidado de uma transcendência radicalmente outra, na ternura e vigor de um encontro também radicalmente outro. Radicalmente outro quer dizer tão inteiramente identico nele mesmo que não pode ser percebido, explicado, a não ser nele esmo como ele mesmo A esse fundo do ser humano acima de dominado Self, Selbst na psicologia e na mundividencia da espiritualidade cristã de pessoa, a Grande Tradição do Pensamento Ocidental chamou de Psiqué, Lógos, Espírito, Razão, Liberdade e Ser[2]. Nesse sentido falar do masculino e feminino é como tocar na ponta de um ice-berg, cujo fundo submerso na sua totalidade é o mistério da essência do Homem. A espiritualidade da mundividência cristã pretende falar sobre o masculino e o feminino a partir e dentro da dimensão da pessoa acima insinuada.

Hoje, na formação da vida religiosa consagrada, nos seus cursos, usa-se muito a psicologia. Psicologia pertence a uma totalidade de outro cunho denominada Ciências Positivas, quer na tendência das ciências naturais, quer na das ciências humanas. Um outro saber que a espiritualidade na sua formação usa e lida nos seus cursos é Filosofia (Teologia)[3] e Ciências, principalmente da Sociologia e Historiografia. O nosso encontro é encontro de pessoas aficionadas à Formação da Vida Religiosa Consagrada, à Psicologia, à Filosofia, maioria reiligiosos e religiosas, que fizeram votos religiosos do celibato; outras pessoas casadas ou que buscam mais tarde viver a vida do matrimônio. Todos, unidos no inter-esse de nos adentrarmos no tema afetividade e sexualidade. Mas cada qual a partir e dentro de um determinado âmbito próprio de abordagem e tematização do assunto afetividade e sexualidade. Que sentido tem esse encontro? O que ele quer? Encontro é sempre um entrechoque, confronto da sua propria identidade no toque da difereça do outro que é a própria identidade dele mesmo. Nesse encontro o que poderia e deveria vir aos poucos às claras é o fundo de cada identidade, a partir e dentro da qual espiritualidade, psicologia e filosofia fala sobre, no nosso caso, afetividade e sexualidade. Assim nesse nosso encontro a condução da exposição, discussão e reflexões é a contínua e incansável preocupação e seu cuidado em ficar de olho, no fundo da sua própria posição, se escutar o seu fundo, e ao mesmos tempo escutar o outro para divisar tanto em si como no outro pessuposição fundamental da origem, donde abordamos um tema na questão, i.é, na busca da verdade.

O que segue sob o título de Anotações espirituais são pensamentos avulsos a partir da espiritualidade cristã e no nosso caso franciscana, ao redor do tema masculino e feminino, considerado como tema de uma questão, i.é, de uma busca da verdade da compreensão do que seja sexualidade a partir e dentro da espiritualidade. Como o tempo do nosso encontro é bem determinado e o tema de grande complexidade, esses pensamentos avulsos foram como que tirados e mobilizados ao redor de umas considerações de um livro intitulado Alma Feminina, Maturação e Crescimento, da Psicóloga e Psicoterapeuta japonesa Tamatani Naomi[4].

II

Citando várias vezes a Eric Neumann,[5] Tamatani coloca uma grande questão da maturação e do crescimento da alma feminina, a qual entendi mais ou menos da seguinte maneira: o ser feminino, no íntimo profundo do âmago do seu ser, por ser a mulher, fonte receptora e curadora da vida, está intimamente exposta ao toque inominável do abismo da possibilidade insondável do ser. Assim, seu relacionamento tanto com a mãe como com o pai, possui uma força elementar que a impregna desde criança, principalmente com a força ctônica da Vida. Assim no processo da maturação e do crescimento da menina, para a adolescência e da adolescência para a mulher madura enquanto esposa e mãe, a figura masculina do pai é de grande importância, para que ela se levante da impregnância ctônica da mãe, enquanto criança-filha dócil e submissa a ela, e adentre o crescimento de uma autonomia assumida da sua feminidade como esposa e mãe. Pai aqui não está indicando o pai empírico, mas a grande experiência de fundo do Grande Pai, segundo a expressão de Neumann “a invasão do Uróboro[6] paterno”, a experiência abissal da imensidão e profundidade do vigor elementar que está no fundo de toda e qualquer paternidade. Nesse nível[7] da invasão urobórica do Grande Pai, o feminino é preso do masculino e experimenta[8] com todo corpo e toda alma, um abalo emocional profundo. E na experiência desse abalo emocional do fundo do seu ser, pode sair do envolvimento ensimesmado no abrigo ctônio da proteção materna elementar e se libertar para um outro nível da liberação de si mesma. Aqui o feminino se liga, é “aprisionado”[9] na amálgama, na união da divindade e alma no seu esplendor, fascínio e grandeza e assim experimentar no seu próprio ser a profundidade abissal do mistério do ser mulher. Poder-se-ia chamar tal experiência de experiência mística ou mítica. Por causa da ternura e vigor de tal experiência que vem do fundo do ser da mulher no toque do uróboro paterno, a mulher pode se transformar no feminino que pode assimilar as vicissitudes do ser esposa e mãe. Se não tiver tal experiência que sacuda a partir da base o corpo e a alma, o feminino não consegue sair da participação identificadora com a mãe protetora, que aprisiona a filha no aconchego alienante da prisão do feminino no ninho do ensimesmamento infantil.

No Mito, segundo Tamatani, esse nível é expresso p.ex. no relacionamento da virgem com a divindade, e é nesse nível que surge a concepção da virgem por uma divindade e do seu parto virginal. Essa experiência é uma experiência interior, do fundo do ser humano e não possui muita referência à realidade físico-empírico exterior. Não somente isso, essa experiência, como já foi dito anteriormente, nem sequer sobre à consciência da mulher. Precisamente por não subir à consciência, mas vivida sadiamente em sendo que se processa a grande transformação, maturação e crescimento do feminino. E segundo Tamatani, no momento em que essa experiência é conscientizada, se torna necessária um apoio, uma estrutura sustentadora da religião ou da arte. Se lhe falta tal sustentação, para o feminino parece não resta outra saída do que perturbação psíquica em neuroses e psicoses. Pois ter e manter se sob a pressão elementar de tal invasão do vigor urobórico do Grande Pai sem nenhuma proteção de uma estruturação sacro-divina é ser engolido por essa força elementar do fundo do ser humano.

III

Comentemos brevemente esses pensamentos de Tamatani. Essa colocação ao redor do masculino e feminino é bem diferente à de uma colocação que a Psicologia de Behavior ou da Psicologia Freudinana poderia fazer. Pois Tamatani parece estar no círculo da Psicologia Analítica de Jung, Neumann, e da fenomenologia da religião de um Kerény etc. Não se trata aqui de perguntar quem está certo e quem errado.Antes em que nível da questão coloca a mira da abordagem do tema. Interessante observar que aqui ao falar da conceição e do parto virginal, logo nos vem à mente o dogma católico-cristão da Conceição e do Nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, da Virgem Maria. Tamatani porém está somente falando da maturação e crescimento da alma feminina, na maneira como a Psicologia Analítica de Jung e aqui de Neumann visa, aborda o tema masculino e feminino. Ela não diz,nem insinua que o dogma da mundividência cristã católica é uma sublimação, uma racionalização, superstição, ou fato real físico-biológico. Ela permanece límpida no horizonte a partir e dentro do qual ela emposta a sua investigação. No entanto, a espiritualidade da mundividência católico-cristã a partir da sua experiência percebe que a psicóloga, independentemente se é cristã, budista ou atéia coloca a questão do masculino e feminino  num nível de questão em que ela, a espiritualidade também poderia ou deveria colocar, mas a partir e dentro do seu horizonte próprio. Se, porém, observarmos atentamente a colocação da psicóloga, podemos p. ex. observar que ao usar referência à religião e à arte, ou ela usa a compreensão corrente da religião e da arte, ou de alguma forma interpreta religião e arte a partir e dentro da sua psicologia. P. ex. podemos observar que coloca na mesma classificação as religiões, também a mundividência cristã como religião; e coloca os resultados da fenomenologia das religiões de Kerény, relacionando os com p.ex. os dogmas e os ensinamentos do cristianismo. Quem com acribia e rigor tenta distinguir e diferenciar esses aspectos todos, sondando as diferenças dos horizontes, a partir e dentro dos quais essas impostações miram e colocam as questões ao redor do masculino e feminino é a Filosofia. Sua tarefa é entre outras a de sondar o sentido do ser que opera no fundo de cada horizonte, a partir e dentro do qual as diferentes impostações colocam a questão, a saber, a sua busca.

IV

No confronto entre espiritualidade, filosofia e psicologia, a espiritualidade teria pois a tarefa de se aclarar cada vez mais no fundo, o mais profundo donde ela haure a claridade das suas pressuposições principais. Falando-se de modo  bastante exteriorizado, se pode dizer: essas pressuposições principais se chamam doutrinas que se baseiam em dogmas, que haurem sentido da sua colocação dos mistérios da Fé.[10] E os mistérios da Fé são o vir à fala da Revelação, feito por e sobre o Deus anunciado por Jesus Cristo, por esse Deus encarnado, Crucificado.

Falando-se de modo mais para dentro: a Espiritualidade cristã vive, i. é, sente, compreende, quer, sabe todas as vicissitudes da sua história, portanto o universo humano e o universo não-humano, a saber o universo cósmico e o divino, em todas as escalações do modo de conhecer, amar e ser, nas suas excelências e decadências, a partir e dentro da Fé do e no Cristo Crucificado, Revelação do Pai de ternura e vigor de Misericórdia. Essa vida cristã se resume no Grande Mandamento do Amor e a sua consumação no Novo Mandamento da Última ceia. Vida aqui é existência sui generis, que recebe o nome de pessoa, cujo ser a Grande Tradição do Cristianismo chamou de humildade. O feminino e o masculino, sexo e sexualidade na espiritualidade cristã devem ser compreendidos a partir e dentro do a priori dessa positividade. A a-prioridade aqui deve ser compreendida como o absoluto e radical aposteridade do que se denomina o Mistério da Encarnação, onde toda e qualquer transcendentalidade é continuamente, sempre de novo e sempre nova reconduzida à empiria da positividade de um Deus feito História como a existência finita do divino crucificado na humildade da Pobreza agraciada de e em Jesus Cristo. Dentro dessa paisagem, masculino, feminino, sexo e sexualidade se concretizam em dois modos de ser, não complementares, mas integral-diferenciais denominado matrimônio e celibato cristão. A essa totalidade histórico-existencial sui generis, a esse uni-verso cristão, o grande pensador e místico medieval Mestre Eckhart qualifica com o adjetivo abgeschieden, que usualmente se traduz como desprendido, no sentido de ab-soluto, i. é, livre e solto nele mesmo, na sua plena diferença, i. é, na solidão per-feita da sua identidade, na plenitude do a-priori concreto. Dito com outras palavras esse mundo cristão só pode ser entendido e esclarecido nele mesmo a partir de si e nele mesmo, a tal ponto de não poder ser reduzido a outras perspectivas que não sejam perspectivas da sua própria paisagem, aberta à imensidão, profundidade e originariedade abissal dele mesmo, para dentro de si. A plenitude dessa inserção para a interioridade de si mesmo, como fidelidade cordial e grata do mistério da Encarnação à Finitude do seu Deus Encarnado é a abertura de acolhida grata de tudo quanto parece não pertencer à identidade integral-diferencial do seu ser cristão, até mesmo, ou principalmente acolhida do Mistério da iniquidade: Cristo Crucificado.

Toda e qualquer explicação que não venha da Fé e nela permanece dá uma imagem destorcida, desfocada do masculino e feminino, do sexo e sexualidade humana.

Não é possível aprofundarmos essa positividade cristã, pois o nosso tempo é muito pouco, e desviaria do nosso tema.

Aqui apenas mencionaremos alguns pontos chaves que no decurso do nosso encontro poderíamos sempre de novo aprofundar, a partir da psicologia e filosofia, pois os pontos a seguir mencionados são de grande interesse para a compreensão do apriori cristão:

  • Vida cristã é pessoal e deve ser entendida na direção da compreensão da vida como existência histórica.
  • Pessoa e pessoal não significa sujeito e subjetivo, mas sim uni-versal na singularidade da unicidade do Seguimento de Jesus Cristo Crucificado. Aqui não há nem o particular, nem o geral. Por isso não há classificação nem padronização.
  • Torna-se assim mais aguda e difícil, a questão do relacionamento entre espiritualidade, psicologia e filosofia.
  • Mas talvez, não é eliminando a dificuldade dessa questão que nos abrimos à essa questão. Pois o confronto das diferenças une mais do que a igualdade das posições.
  • Mas se é assim como acima foi exposto, que sentido tem nos reunirmos nesse encontro para um confronto entre espiritualidade, psicologia e filosofia? Aqui é bom observar que embora haja diferença bem profunda entre ciências positivas e a filosofia, ciências e filosofia pertencem juntas, num relacionamento da questão de fundamentação. Mas parece haver uma diferença intransponível entre espiritualidade cristã e filosofia-ciências. Que função teria filosofia em relação à espiritualidade?
  • Aqui surge a questão do relacionamento entre Filosofia e Fé (Teologia Þ espiritualidade). Se surgir aqui debates, tentar orientar na direção do texto de Martin Heidegger intitulado Fenomenologia e Teologia:

Como deve ser inter-relacionamento entre mundo e mundo. Cf. ecos na percussão e repercussão. Monadologia. O que significa no caso da Fé: Fé e Ser é o mesmo. Paralelo a isso: Pensar e Ser é o mesmo.

  • Preparar os dados como p.ex. humildade, submissão, culpa e pecado, obediência que vêm da mundividência “cristã” pouco transparente para consigo mesma, para poder interrogá-los na sua essência de fundo, e trazer à luz os existenciais do Da-sein cristão. E depois de tudo isso mostrar que na união corpo-alma-espírito entre masculino e feminino como a plenitude do sexo e sexualidade está implícito o aceno à compreensão conasciva do que seja Amor de Deus (genitivo subjetivo e objetivo):Cfr. Cântico dos Cânticos.B

[1] Pessoa é uma palavra chave da espiritualidade cristã. Não confundir, porém, aqui o conceito de sujeito com a pessoa. Pessoa só se torna compreensível na experiência do que na mundividência cristão, nem sempre muito transparente para dentro de si mesma até o fundo, é chamado de encontro de amor. De aqui entendido tanto como genitivo subjetivo como objetivo. Cfr. O mistério da Santíssima Trindade: uma natureza em três pessoas.
[2] Todos esses termos significam coisas diversas, conforme são usados na espiritualidade, psicologia e filosofia. Esses termos foram dednominados por Blaise Pascal de mots primitifs, i. é, palavras originárias, e indicam não isso ou aquilo, nem conjunto disso ou daquilo, mas sim totalidade das totalidades, i.é, mundidade dos mundos, e nascem lá onde o ser humano se torna aquilo que é o próprio dele mesmo, a saber existência, i.é, a aberta de todo um sentido do ser que inaugura uma nova paisagem do ser.
[3] Aqui surge a questão do relacionamento entre Filosofia e Teologia. Mas na maioria dos casos nos cursos da espiritualidade cristã, quando se usa teologia, essa por sua vez dá a impressão ser variante das ciêcias ou da filosofia, por usar sem mais nem menos ciências e filosofias como instrumentos de sua expressão, sem ter muto claro como está o relacionamento interdisciplinar na sua raiz mais profunda, de sorte que, em falando de Deus e de suas causas ou suas coisas, não se fica claro se fala a partir da Revelação e da experiência da Fé, ou a partir do saber filosofico e científico que está travestido de uma expressões teológicas.
[4]  Os dados e os pensamentos desse livro, infelizmente vão permanecer nessa exposição bastante imprecisos e sujeitos ao que o expositor entendeu. A dificuldade provém da língua japonesa em que o livro está escrito e pela impossibilidade atual de conferir os textos de Eric Neumann, citado pela autora. Assim os pensamentos aqui expostos só servirão como início de uma troca de idéias e experiências.
[5]
[6] Símbolo da vida no seu estado originário e elementar, como uma realidade anterior a toda e qualquer evolução (linear), portanto uma totalidade originária simbolizada numa cobra que em mordendo a sua própria cauda forma um círculo.
[7] Não se trata nem de conhecimento, saber ou conscientização, mas experiência em sendo como participação, imersão, impregnância. A fenomenologia chama esse modo de conhecer, i.é, de conascer, de “saber” (cf. sabor) de operativo”, anterior a toda e qualquer tematização.
[8] Cfr. nota 7: trata-se do que na psicologia se chama participation mystique?
[9] Cf. a experiência do “apprivoisé”, i. é de ser “amarrado” em, anunciado pela raposa do Pequeno Príncipe de Saint Éxupéry.
[10]  Fé, Fides em latim, significa fidúcia, fidelidade. Fé Cristã não é crença, nem mundividência, nem propriamente confiança. Portanto não se trata dos atos do sujeito cristão, mas se refere à fidelidade de Deus, do Deus de Jesus Cristo, Crucificado. A nossa resposta à essa fidelidade é também fidelidade. Por isso os cristãos se chamam fiéis. Não se trata pois da crença no sentido de acreditar no que não se viu. Fé como crer no que não se viu, mas confiando naquele que viu é um saber ao lado do saber do testemunho ocular. É fonte do saber usado na historiografia. Mas não se define a Fé, recorrendo a São Paulo, como sendo crer no que não se viu? Não disse Jesus a Tomé: Felizes os que não vêem, e crêem? Mas logo não diz Jesus a Tomé, não sejas incrédulo, mas fiel? Talvez aqui na Epístola de São Paulo e no Evangelho, o que garante o ver o invisível é a fidelidade. Fidelidade é um conascer, um conhecer mais elementar e radical do que saber e compreender  no sentido usual. Não se usa na Sagrada Escritura o termo conhecer para a união entre homem e mulher: E Adão conheceu Eva?
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