Vocacional - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

Esboço de introdução à Filosofia

20/04/2021

 

Estudar? Filosofia!?

(Tentativa de uma introdução caseira ao filosofar)

Introdução[1]

O presente trabalho é uma tentativa. Tentativa de introdução. Introdução para dentro de uma atividade chamada estudar. Uma atividade que tem por objeto algo chamado filosofia.

Para saber de que se trata nessa tentativa de introdução, conversemos breve e provisoriamente sobre uma característica toda própria que um trabalho como esse possui, em se tratando de estudar filosofia.

A palavra-chave ao redor da qual giram os termos como tentativa, introdução e estudo é filosofia. Filosofia é o objeto de toda essa tentativa de introduzir na ação chamada estudo.  Objeto é o que está diante de nós, como aquilo para o qual tendemos, o qual queremos alcançar e possuir, portanto é o nosso objetivo. A filosofia é, pois, o nosso objetivo, do qual e para o qual estão ordenados a tentativa, a introdução e o estudo. Assim, a nossa tentativa de introduzir-nos no estudo possui o seu modo de ser e fazer, portanto, o seu modo peculiar e próprio a partir da filosofia. Com outras palavras, se quisermos nos introduzir na tentativa de estudar a filosofia, devemos considerar com muita precisão esse modo de ser peculiar e próprio que a tentativa de uma introdução ao estudo tem a partir da filosofia. Isto significa que, por mais estudado e experimentado que seja nas coisas dos estudos, você não deve pensar de antemão que sabe o que seja tentativa, introdução e estudo. Deve, pois, possuir, e se não a possui, adquirir desde o início a boa disposição de começar do nada.

Ninguém quer começar do nada. Nem o pode, pois, quem está aqui, no curso superior, na faculdade de filosofia, já andou um bom trecho do percurso da vida e também da existência acadêmica. Não somente possuímos muito saber, como também já temos a nossa mente constituída conforme valiosos conhecimentos e inúmeras informações que fomos acumulando como nossa riqueza espiritual.

O que significa, pois, de que se trata então, quando se recomenda no início do estudo da filosofia que se comece do nada?

Não se trata, em todo o caso, de esvaziar em parte ou totalmente a nossa mente, para enchê-la com novos conhecimentos e novas informações. Trata-se de que, então? É para tentar explicar de que se trata que temos no início do curso de filosofia essa matéria chamada introdução à filosofia. Mas se é assim, por que não se diz diretamente: introdução à filosofia? Por que essa maneira um tanto insegura de dizer: tentativa de uma introdução?

É que a introdução à filosofia no seu modo peculiar e próprio, proveniente da filosofia ela mesma, é bastante diferente de outras introduções, ou melhor, das introduções de outras matérias, como p. ex., das ciências positivas. E no seu modo de ensinar, de expor ela não pode se apresentar com segurança, competência didática, com exposições brilhantes, potência e eficiência da atuação de um sistema do saber que é poder. Por isso, a introdução à filosofia, enquanto uma disciplina filosófica, é sempre uma tentativa, disposta e cordial, mas humilde, insegura e tateante.

Assim, as seguintes exposições que constituem o conteúdo desse trabalho não são propriamente doutrinas ou ensinamentos, mas sugestões e dicas de aprendiz da filosofia que está um pouco mais familiarizado com as agruras do estudo da filosofia por ter talvez gastado um pouco mais de tempo[2] do que quem está para iniciar o estudo da filosofia.

A quem está familiarizado com introduções das ciências positivas, tanto naturais como humanas ocorrerá de imediato uma objeção: Como é isso tudo, se estou iniciando um curso superior da aquisição do saber universitário, na faculdade, cujas disciplinas devem primar no seu ensino e na sua pesquisa pelo estilo de cunho acadêmico científico, objetivo, e não ser apenas uma transmissão de dicas e conselhos práticos, cujo estilo é mais coisa de conversa pessoal e subjetiva, estilo digamos caseiro e particular do saber cotidiano.

Essa objeção, ou melhor, esse interesse e essa preocupação pela cientificidade e excelência acadêmica do ensino, no qual participamos com nossa responsabilidade são importantes e devem ser objeto de nosso contínuo cuidado, quer  entre os estudantes, quer entre os professores ou coordenadores do curso. Portanto no que essa objeção reivindica para a melhoria e manutenção da excelência do saber universitário tem pleno valor. Só que, no que ela pressupõe como sabido e óbvio acerca do que denominamos de excelência da cientificidade das disciplinas, pode estar operando, sem o perceber, num preconceito e numa estreiteza que a pode cegar em busca da excelência do conhecimento denominado filosofia. A estreiteza ou o preconceito consiste em pensar que se algo não é objetivo, é logo subjetivo; se não é geral a modo de um saber intersubjetivo de uma determinada época ou de um determinado grupo de pessoas, é privativo, particular; se não é oficial ou dominante na opinião pública, é caseiro; se não é exata a teoria ou prática a modo de determinadas ciências positivas naturais, é irracional, confusa ou imprática e abstrata etc. Esse tipo de dogmatismo cientificista e objetivista não vê, nem admite que não somente pode, mas é necessário hoje, desconfiar que é nossa tarefa científica, que exige muito cuidado e precisão, resguardar a cientificidade própria de cada disciplina científica conforme o tipo de saber que representa. O modo de ser que é exato na matemática pode ser impreciso, quando se trata p. ex. de psicologia, pedagogia, teologia etc., por que a exatidão é uma categoria adequada para indicar a precisão na dimensão da coisa ou causa das disciplinas físico-matemáticas, mas não o é mais em se tratando da dimensão da coisa ou causa das disciplinas das ciências humanas na sua precisão toda própria.

As nossas exposições introdutórias à disciplina chamada filosofia, embora bem modestas e apoucadas, tem plena consciência dessa problemática, nem sempre conhecida na opinião pública do ambiente acadêmico usual, e na medida do possível quer transmitir o modo de ser próprio da cientificidade e do caráter acadêmico pertinentes como essenciais à busca universal da verdade filosófica.

A filosofia é uma dessas disciplinas que na sua essência é avessa à prepotência, presunção, à superioridade do muito e mais saber, do exibicionismo do saber como poder. Ela exige a partir do seu núcleo modéstia, humildade, honestidade intelectual, um senso crítico muito nítido consigo mesmo, não tanto como qualidades de um ser melhor, mais “santo” (leia-se piegas), mas sim como atitude científica (episteme)[1]adequada para a cientificidade própria do saber chamado filosofia. Essa atitude de cientificidade crítica a modo da filosofia é exigida em primeiro lugar e principalmente dos docentes, e não tanto dos que iniciam o estudo da filosofia. Quanto mais se adentra para dentro do caminhar filosófico, tanto mais se torna necessária a vigilância de manter límpida essa atitude científica. Mas por que se disse há pouco que se exige essa atitude em primeiro lugar e principalmente dos docentes e não tanto dos que iniciam o estudo da filosofia? Porque usualmente os docentes de filosofia não sabem muito bem que ensinar a filosofia é simplesmente aprender o aprender[2] a filosofia. E assim em geral se apresentam, ou de propósito ou sem o perceber, com a autoidentificação com o “poder” de um professor, ou de quem sabe mais, e muito, para que os alunos o respeitem. Com outras palavras, colocam a sua autoridade no poder da excelência do saber do tipo um tanto alheio à excelência da filosofia. Por causa de uma exigência didático-pedagógica(?!) em muitos ambientes dos estudos superiores se recomenda, sim se urge que o docente jamais se mostre fraco, titubeante, inseguro ao expor e ao responder as objeções dos alunos[3]. Tudo isso pode criar e já criou no âmbito dos estudos superiores uma espécie de padronização da atitude dos agentes do ensino, em referência à excelência dos estudos e de sua eficiência, que na filosofia, hoje, está colocada em questão, não tanto sob o ponto de vista psicológica, pedagógica e didática, mas sim em referência ao aspecto de fidelidade dos docentes e dos aprendizes da filosofia à excelência da cientificidade própria e peculiar da filosofia ela mesma. Quem como docente não percebe a necessidade de ter essa atitude da excelência da cientificidade própria da filosofia, dito com outras palavras, quem no estudo de filosofia, para si mesmo, na preparação das aulas, na exposição dos temas tanto nas preleções como nos seminários não busca apaixonadamente fazer sua a assim chamada virtude dianoética, quando começa a perceber a necessidade de evitar a prepotência da excelência do saber como poder, cai facilmente numa humildade digamos vivencial e sentimental que não conhece o rigor e a árdua tarefa do dom de uma conquista, onde a humildade do não saber, a atitude de iniciar tudo do nada, o ser transparente na espera do inesperado, significam uma tarefa árdua de aprendizagem na precisão do trabalho tenaz de conquista de uma ciência de porte e teor todo próprios. Ou se cai também na fala imprecisa de uma sabedoria que cheira ao vitalismo irracional, ou no melhor dos casos, à filosofia da vida, confusa e certamente muito entusiasta, mas imprecisa, alheia à busca da verdade. E como hoje, quando se fala da sabedoria, da filosofia da vida, há uma tendência proveniente de certas colocações bastante comuns entre os religiosos de confundir filosofia com espiritualidade, aliás entendida como piedade, os iniciantes na filosofia são colocados na expectativa falsa de encontrar no estudo da filosofia um substituto para a espiritualidade e ética da vida moral[4].

Essa nossa tentativa de introdução à filosofia gostaria de no primeiro ano do curso de filosofia, convidar tanto os docentes como os estudantes a formarem uma comunidade de busca, onde, em mútua ajuda, guardando certamente as convenções sociais existentes em qualquer órgão social, se colocam na postura adequada, precisa e eficiente diante da tarefa de familiarizar-se com o saber todo próprio chamado filosofia. A postura adequada diante de uma disciplina científica se chama em grego epistami[5], i. é, colocar-se com precisão e crítica na aprendizagem e no ensino de uma matéria. O conhecimento que resulta desse encaminhamento se chama episthmh, que hoje traduzimos como ciência. Entrar num saber com essa postura de precisão que capta o próprio da sua cientificidade se chamava na Antiguidade grega de saber esotérico. A atitude de quem não tinha esse rigor de precisão se chamava exotérico.

Dividimos a introdução à filosofia em três partes. A parte I contém considerações gerais acerca do estudo da filosofia como estudo superior e sua ética, caracterizados com termo-adjetivo caseiros, que causa estranheza, devido a uma problemática, na qual hoje nos achamos no estudo acadêmico superior. As partes II e III são qualificadas com o binômio acima mencionado como exotérico (parte II) e esotérico (parte III). Vamos brevemente explicitar um pouco mais em que sentido entendemos aqui, para o nosso uso, esse binômio exotérico-esotérico, à mão do dicionário Aurélio. Diz assim o dicionário: “Exotérico: Diz-se de ensinamento que, em escolas da Antiguidade grega, era transmitido ao público sem restrição, dado o interesse generalizado que suscitava e a forma acessível em que podia ser exposto (…)”. Esotérico: “1. Diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da Antiguidade grega, era reservado aos discípulos completamente instruídos. 2. Todo ensinamento ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes. 3. Diz-se de ensinamento ligado ao ocultismo. 4. Compreensível apenas por poucos; obscuro, hermético”.

Exoterico e esotérico são termos gregos. Em grego se diz: exwterikoV logoV e significa ensino, discurso, texto ou ensinamento que tem o modo de expressar, transmitir e dizer no âmbito fora da ciência, i. é, “assim como a gente diz usualmente ou geralmente”. Ao passo que eswterikoV logoV significa como já foi mencionado acima, discurso, texto ou ensinamento que tem o modo de expressar, transmitir e dizer no âmbito da ciência[3]. Como hoje a palavra ciência  é compreendida na acepção toda especial, em contraposição ao saber de quem não estudou mas que, como “povo simples”, possui ainda muita sabedoria da vida, e também como quando se fala da ciência, logo se divide em saber comum e saber de especialização, tentemos  para o nosso uso entender a palavra exotérico como virado para fora e esotérico como virado para dentro. Como em todas as coisas, mormente nos entes dotados de vida, de psique, de liberdade, distinguimos aspectos virados para fora, e aspectos virados para dentro, i.é, o exterior e o interior, tentemos ver também na filosofia, os aspectos virados para fora, e os aspectos virados para dentro. Dito com outras palavras, a filosofia como se apresenta no seu aparecer, seja privativo, público, seja particular, seja oficial, seja na especialidade, seja no modo comum, e a filosofia como ela é nela mesma na sua essência. Portanto, interior, o virado para dentro, para o interior, o esotérico, não indica o “espaço interior e pessoal”, privativo de um indivíduo, mas sim a realidade de fundo que no ocidente sempre se chamou de essência. Interioridade do homem não é como muitas vezes é entendida em certas “espiritualidades” a “intimidade de vivências pessoais, muitas vezes até ensimesmadas” no sentido psicossomático, mas sim a essência, do homem, aquilo que o homem tem de mais próprio, na sua universalidade, i. é, virado, “versado”, concentrado no que os antigos gregos denominavam de Uno (Universo). Assim, a consideração esotérica da filosofia tenta ver a filosofia a partir do que ela tem de mais próprio, a partir da sua essência, i. é, do ser (=Uno).

Academicamente, tanto a parte II como a parte III são necessárias. Mas saber só a parte II, por mais que você seja informado em detalhes, não lhe satisfaz, pois você não vai ter alegria, gosto e proveito de ter a possibilidade de ver de que se trata no que diz respeito a um dos assuntos mais importantes na compreensão e na realização do ser humano. Mas como a compreensão existencial esotérica da filosofia não é nem espiritualidade, nem sabedoria da vida no sentido usual, i. é, algo subjetivo-pessoal, mas sim coisas da essência do ser humano, é necessário desde o início dos estudos uma vontade decidida de informar-se bem e com precisão nas coisas de filosofia virada para fora.

Estudar? Filosofia!?

(Tentativa de uma introdução caseira ao filosofar)

I Parte: Considerações gerais

  1. O estranhamento do termo caseiro no estudo superior e sua problemática

O subtítulo desse manual da aprendizagem do filosofar Introdução caseira à filosofia pode estranhar. Caseiro é a pessoa que cuida da casa, um empregado, pago para morar junto de uma moradia, principalmente na ausência do dono. O caseiro ideal, ao menos para o dono, é aquele que cuida da casa como ele fosse o próprio dono. Não, porém, no senhorio, mas no serviço ao cuidado da casa, como trabalho de conservação, crescimento e fomento do viço da moradia. Trata-se de ser morador no trabalho e na labuta, bem junto, colado às vicissitudes da vida da moradia, inserido no trabalho feito à mão, corpo a corpo com a coisa da estância na moradia. Quando a casa deixa de ser moradia, mas hotel ou empresa, é possível acontecer que o dono e o empregado entrem numa relação funcional de um sistema, onde o ser-caseiro é interpretado como antiquado, particular, acanhado, principalmente alienado do grande sistema, dominante hoje,  da sua efetividade produtiva e expansão sem limites. Hoje no estudo acadêmico e sua organização, quando se busca com grande empenho e afinco a excelência, o adjetivo caseiro acaba indicando o que não se deve cultivar, o que se deve evitar no sistema de excelência e eficiência da produtividade acadêmica. De um lado o agenciamento e a gestão a modo da empresa e sua excelência, união pela causa, objetividade nos debates e nos planejamentos, clareza, exatidão e agilização, do sistema de funcionalidade, abertura à generalização universal, internacional a modo de uma globalização. Do outro lado, a repetição ensimesmada ao redor do interesse particular, o acanhamento do que sempre se fez, num trabalho de manufatura de poucos recursos, receio e insegurança em lançar-se a outras possibilidades, maiores e diversificadas, medo de se expandir, progredir, de arriscar-se para o novo, o maior e o melhor. Essa contraposição entre o estudo acadêmico do estilo da excelência empresarial moderno e objetivo, e o estudo acadêmico do estilo caseiro, antigo e subjetivo é uma completa caricatura. Caricatura tanto do agenciamento da excelência moderna, quanto do labutar caseiro do empenho e desempenho artesanal corpo a corpo.

O termo caseiro do subtítulo estranha, pois essa introdução parece ter optado para o modo de ser acima mencionado como caseiro, em contraposição ao empresarial. A intenção proposital da escolha desse adjetivo é de causar estranheza, e para tomarmos consciência de que no nível do estudo superior, principalmente do estudo de filosofia, é necessário desde o início, saltar fora dessa interpretação caricata, tanto do caseiro como do empresarial, e livres dos preconceitos, na filosofia nos concentrarmos a nos introduzirmos num modo de trabalhar que cuida da casa onde mora, seja ela pequena moradia, seja o lugar e o trabalho dentro de um grande sistema, seja nas alturas, seja nas baixadas, cada vez de modo diferente, mas no modo de ser bem engajado, trabalhado, sim mourejado de uma economia,[6] i.é, no empenho e desempenho real e autoresponsabilizado na permanência da Terra dos homens.

O modo de ser do caseiro, para se introduzir à filosofia é importante e decisivo, pois  seja no empenho e desempenho no sentido mais pessoal e bem delimitado ao redor do que primeiramente podemos e devemos, seja no sentido de uma responsabilidade para o todo da presença atual na sociedade, o que chamamos acima de cuidar da casa, num trabalho com as próprias mãos e corpo a corpo marca o cunho próprio do trabalho chamado filosofar. Esse modo de ser e estudar do saber chamado filosofia é indicado por Ludwig von Wittgenstein de concentração no essencial, num dos seus famosos prefácios[7]. A título de apresentação do modo de ser que poderia e deveria impregnar todo o estudo da filosofia e principalmente dessa introdução, colocamos aqui em completo o prefácio de Wittgenstein:

  1. Texto de Wittgenstein (Gramática especulativa)
  2. A ética dos estudos acadêmicos, i. é, a consciência da pertença à humanidade científica

II Parte: Filosofia considerada exotericamente,

  1. é, no seu aspecto exterior

 Definição da filosofia

  1. Divisão da filosofia em disciplinas de ensino escolar
  • História da divisão da filosofia em disciplinas
  • O que visa essas divisões
  • Como se dá a filosofia, hoje, em suas matérias ou disciplinas
  1. O que ensina cada uma dessas disciplinas
  2. História da filosofia e sua divisão
  3. As principais Escolas filosóficas
  4. Os principais temas da filosofia
  5. As principais problemáticas da filosofia
  6. Diversos estilos de ensino da filosofia
  7. Exercícios usuais da aprendizagem da filosofia:
  • Preleções
  • Seminários
  • Estudo individual
  • Leitura
  • Como usar a biblioteca
  • Elaboração de um trabalho acadêmico
  • Diálogo e discussões
  • Exames
  • Trabalhos de conclusão: graduação, mestrado e doutorado
  1. Filósofos mais conhecidos e suas obras principais
  2. Principais centros internacionais do ensino e estudos superiores de filosofia
  3. Alguns Institutos e centros de pesquisa famosos de filosofia
  4. Principais revistas de filosofia e principais enciclopédias da filosofia
  5. A estrutura da organização institucional do ensino da filosofia nas universidades
  6. Questionamento, hoje, acerca do ensino superior de filosofia, nas universidades
  7. Utilidade e inutilidade da filosofia

III Parte: Filosofia, considerada, esotericamente,

  1. é, no seu aspecto interior-essencial
  2. Repetição: a ética dos estudos acadêmicos, i. é, a consciência da pertença à humanidade científica
  3. Filosofia não é propriamente:
  • Ciência
  • Mundividência
  • Sabedoria da vida
  • Arte
  • Religião
  • É filosofia
  1. Filosofia é filosofar: conceito existencial da filosofia
  • Filosofia e existência
  • Filosofia e liberdade
  • Filosofia e realização humana
  • Filosofia e história
  1. As consequências concretas da concepção esotérica da filosofia no ensino e aprendizagem da filosofia, em referência a:
  • Introdução à filosofia
  • Ensinar e aprender
  • Diálogo
  • Estudo individual
  • Relacionamento professor e aluno
  • Teoria e práxis
  • Sentido do não saber
  • Sentido das dificuldades de estudar
  • Em que consiste a cientificidade da filosofia?
  • Em que consiste a excelência no estudo da filosofia
  • Estudo historiográfico da filosofia: A história da filosofia
  • Estudo da filosofia e o cotidiano
  1. Principais equivocações acerca da filosofia
  2. Filosofia e o pensar
  3. Pensar, poetar e crer
  4. A faculdade de filosofia como comunidade fraternal do saber cordial

Conclusão


[1]  Explicar a composição da palavra epistéme e explicitar o que se entende por virtude dianoética.
[2] Cf. Was heisst Denken, onde se fala de aprender: ensinar é ensinar a aprender etc. Fazer bom comentário endereçado aos docentes.
[3] Mostrar que em muitos países, e também no Brasil, esse modo de encarar os estudos superiores, na realidade é defasado e obsoleto, pois está-se prolongando para os estudos superiores o modo de ser da didática, muitas vezes necessária (?) no grau de ensino anterior às universidades. Mostrar também que aqui nessa tendência de dar a medida da excelência dos estudos superiores a partir do grau inferior dos estudos, pode também exigir para o ensino superior um prolongamento didático a modo de uma formação integral, onde leve em conta o crescimento afetivo-psicologico etc. etc. (Fazer uma boa nota, endereçada aos professores sobre esse assunto).
[4] Examinar e expor em detalhes porque na formação clerical-religiosa sempre coloca o estudo da filosofia como ameaça à espiritualidade.
[5] Epi + hístamai = colocar-se na postura de uma atitude necessária para uma determinada atividade. Dessa palavra vem o alemão verstehen, que significa entender; Verstand = razão, compreensão.
[6] Economia em grego é oikonomia e significa a gerência da casa e lei que rege o cuidado da casa.
[7] Cf.
[1] As notas que, no percurso dessa exposição, foram colocadas no fim das exposições como apêndice, gostariam de ser usadas como indicações reflexivas para quem dá o curso da introdução à filosofia, à mão dessa nossa exposição que pretende ser um modesto e imperfeito manual da disciplina Introdução à filosofia.
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