1. São João Batista

Este santuário surgiu da memória de São João Batista – o precursor do Messias. São João era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel. Zacarias habitava aqui, e servia como sacerdote no Templo, em Jerusalém. No lugar, foram encontrados sinais de cultos pagãos, com estátuas de Vênus e Adonis. Sobre os restos da casa de Zacarias, os bizantinos construíram um santuário, do qual são conservados alguns mosaicos visíveis na parte subterrânea do santuário atual. O atual santuário foi erigido pelos cruzados, e restaurado pelos franciscanos, pela primeira vez, em 1675. O recinto é muito frequentado pelos judeus, em memória ao sacerdote Zacarias. Na frente do santuário, o Cântico do Benedictus, nas várias línguas, inclusive em português. O atual santuário pertence aos franciscanos.

2. Visitação

O santuário foi erigido no sítio que pertencia a Zacarias e Isabel, em base à tradição sobre o Magnificat, cantado por Maria na visita à sua prima Isabel. Os bizantinos recuperaram a memória, construindo um santuário, que mais tarde foi recuperado pelos cruzados. A Igreja atual, com os seus dois andares, foi restaurada em 1955. Pertence aos franciscanos.

Na parte de baixo do santuário, lindos mosaicos bizantinos, com um poço (cisterna). No lado direito desta capela, uma pedra escavada recorda um dito apócrifo sobre João Batista. Afirma este dito que quando Herodes decretou a morte dos inocentes, em Belém, Isabel protegeu o seu menino nesta pedra, e não foi encontrado pelos soldados no massacre dos inocentes. Na parte de cima do santuário, a Igreja dedicada a Maria e à sua prima Isabel. É um dos exemplos de igrejas construídas pelos cruzados, onde se conserva ainda a ápice como fundamento, atrás do altar.

Os afrescos recordam os vários episódios da história de Maria, tais como: as Bodas de Caná; a Maternidade de Maria (Concílio de Éfeso); Maria como socorro dos cristãos (Batalha de Lepanto – 1571); Imaculada Conceição (Duns Scotus). No outro lado, as mulheres judias do Antigo Testamento. No pátio do santuário, o Magnificat em quase todas as línguas do mundo. O atual santuário pertence aos franciscanos.