
São Justino
- Primeira Leitura
- Salmo Responsorial
- Evangelho
- Sabor da Palavra
Eclesiástico 42,15-26
15Vou recordar as obras do Senhor, vou descrever aquilo que vi. Pelas palavras do Senhor foram feitas as suas obras, de acordo com a sua vontade realizou-se o seu julgamento. 16O sol brilhante contempla todas as coisas, e a obra do Senhor está cheia da sua glória. 17Os santos do Senhor não são capazes de descrever todas as suas maravilhas. O Senhor todo-poderoso as confirmou, para que tudo continuasse firme para sua glória. 18Ele sonda o abismo e o coração e penetra em todas as suas astúcias. 19Pois o Altíssimo possui toda a ciência e fixa o olhar nos sinais dos tempos; ele manifesta o passado e o futuro e revela as coisas ocultas. 20Nenhum pensamento lhe escapa e nenhuma palavra lhe fica escondida. 21Pôs em ordem as maravilhas da sua sabedoria, pois só ele existe antes dos séculos e para sempre. 22Nada lhe foi acrescentado, nada tirado, e ele não precisa de conselheiro algum. 23Como são desejáveis todas as suas obras, brilhando como centelha que se pode contemplar! 24Tudo isso vive e permanece sempre, e em todas as circunstâncias tudo lhe obedece. 25Todas as coisas existem aos pares, uma frente à outra, e ele nada fez de incompleto: 26uma coisa completa a bondade da outra; quem, pois, se fartará de contemplar a sua glória?
Palavra do Senhor.
Imagem ilustrativa de Frei Fábio Melo Vasconcelos
Sl 32(33)
A palavra do Senhor criou os céus.
Dai graças ao Senhor ao som da harpa, / na lira de dez cordas celebrai-o! /
Cantai para o Senhor um canto novo, / com arte sustentai a louvação! – R.
Pois reta é a palavra do Senhor, / e tudo o que ele faz merece fé. /
Deus ama o direito e a justiça, / transborda em toda a terra a sua graça. – R.
A palavra do Senhor criou os céus, / e o sopro de seus lábios, as estrelas. /
Como num odre, junta as águas do oceano / e mantém no seu limite as grandes águas. – R.
Adore ao Senhor a terra inteira, / e o respeitem os que habitam o universo! /
Ele falou e toda a terra foi criada, / ele ordenou e as coisas todas existiram. – R.
Marcos 10,46-52
Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
Palavra da salvação.
“Mestre, que eu veja!”
Neste dia, contemplamos a figura de Jesus sendo confrontada por duas cegueiras que continuam presentes em nossos dias. Vemos o cego à beira do caminho, que apesar de sua condição, consegue perceber a grandeza do Senhor e confessa sua fé, colocando sua confiança em Deus.
A cegueira dos discípulos, impede que Jesus transforme a vida do cego e, apesar de ser repreendido, ele continua gritando, abandona tudo o que possui e segue a Jesus Cristo.
Reflexão dos Noviços da Província