Pontos Turísticos em Curitiba
- Apresentação
- Jardim Botânico
- Ópera de Arame
- Setor Histórico
- Museu Oscar Niemeyer
- Parque Tanguá
- Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz
- Igreja do Rosário
- Santuário da Divina Misericórdia
- Santuário Nossa Senhora de Guadalupe
Apresentação
Conhecida como uma das cidades mais planejadas do mundo, Curitiba é uma metrópole vibrante, com uma cultura rica e um ambiente natural deslumbrante.
Começando pelos pontos culturais, o destaque fica o Museu Oscar Niemeyer, também conhecido como Museu do Olho, que abriga uma vasta coleção de arte contemporânea e moderna.
Quanto à natureza, Curitiba é cercada por montanhas, vales e rios, oferecendo uma variedade de atividades ao ar livre, como trilhas, ciclismo e passeios de barco. O Jardim Botânico é um dos locais mais populares da cidade, com uma estufa de vidro em forma de cúpula, rodeada por jardins bem cuidados. O Parque Tanguá também é um ótimo lugar para visitar, com um lago artificial, cachoeiras e mirantes com vistas panorâmicas da cidade.
Por fim, Curitiba também é um destino para o turismo religioso, com destaque para a Igreja do Rosário, uma construção histórica que remonta ao século XVIII, e para a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz de Curitiba, que possui uma arquitetura imponente e belíssimos vitrais.
Imagem de capa: Jardim Botânico – Pexels (pexels.com)
Jardim Botânico
O Jardim Botânico é um dos maiores cartões postais de Curitiba e o ponto turístico mais visitado da cidade. Sua principal atração, a estufa de 458 m², inspirada na arquitetura europeia, abriga exemplares vegetais naturais e ornamentais da flora da Mata Atlântica, que cobre a Serra do Mar e a planície litorânea do Paraná. A construção de ferro e 3.800 peças de vidro, em espaço aberto, impressiona as levas anuais de turistas, desde a sua chegada pelos portões principais, da Rua Engº Ostoja Reguski.
A estufa se sobressai na paisagem, de dia, para quem chega à cidade, pela BR-277. Mais ainda à noite, quando iluminada a cores para marcar campanhas significativas, como o Maio Amarelo (conscientização sobre reduzir acidentes de trânsito), Agosto Azul (saúde física e mental masculina) ou Outubro Rosa (alerta sobre prevenção de câncer de mama e de útero)
Antecedendo as icônicas três abóbadas, os jardins ao estilo francês, em canteiros geométricos – com o traçado da bandeira de Curitiba, replicado seis vezes -, bem cuidados, com plantas renovadas a cada estação, e chafarizes, compõem o melhor cenário para fotos que correm o Brasil e o mundo. Na convergência das alamedas, ao centro do terreno, uma fonte com a réplica da estátua “Amor Materno”, homenagem da colônia polonesa às mães paranaenses. Seu autor: João Zaco Paraná
Serviço
Jardim Botânico Municipal de Curitiba
Rua Engenheiro Ostoja Roguski, 350
Jardim Botânico
Curitiba – PR
Telefones: (41) 3264-6994 (Administração) / 3362-1800 (Museu) / (41) 3264-7365 (Exposição/Agendamento Jardim das Sensações)
Site: turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/jardim-botanico/1674
Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/jardim-botanico-municipal-de-curitiba/287
Ópera de Arame
A Ópera de Arame, com estrutura tubular e teto transparente, é um dos símbolos emblemáticos de Curitiba. Inaugurada em 1992, acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, e tem capacidade para 1.572 espectadores.
Entre lagos, vegetação típica e cascatas, numa paisagem singular, faz parte do Parque Jaime Lerner juntamente com o Espaço Cultural Pedreira Paulo Leminski, cenário de grandes eventos desde 1989, e pode abrigar, ao ar livre, 20.000 pessoas. O local foi palco, na noite mágica de 4 de abril de 1993, na festa dos 300 anos de Curitiba, do concerto do tenor catalão José Carreras, com a Orquestra Sinfônica Brasileira.
Desde 2018 abriga o projeto Vale da Música, um festival permanente de música instrumental que ampliou a oferta cultural ao visitante da Ópera de Arame, e traz, além de apresentações diárias de música instrumental no Palco Flutuante, exposições de arte, oficinas, e atividades culturais.
Serviço
Ópera de Arame/ Parque das Pedreiras
Rua João Gava, 920
Abranches
Curitiba – PR
Telefones: (41) 99244-6929
Site: operadearame.com
Fonte: https://turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/opera-de-arame/1611
Setor Histórico
Conjunto das mais antigas edificações da cidade, delimitado por decreto municipal de 1971. Entre essas construções estão a Casa Romário Martins, do século XVIII e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, de 1737, além dos exemplares arquitetônicos de inspiração alemã, datados da segunda metade do século XIX.
Nas manhãs de domingo, as velhas pedras do Largo da Ordem e o calçadão de acesso à Praça Garibaldi, com a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória e a Società Giuseppe Garibaldi, formam o cenário da Feira de Artesanato, animado ponto de encontro com música ao vivo.
Serviço
Setor Histórico
Largo da Ordem / Praça Coronel Enéas, Praça Garibaldi / Rua Dr. Kellers – São Francisco
Centro
Curitiba – PR
Fonte: https://turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/setor-historico/1697
Museu Oscar Niemeyer
Projetado em 1967 para ser a sede do Instituto de Educação do Paraná, o edifício principal que hoje abriga o MON passou a ser utilizado para sediar algumas secretarias estaduais na década de 1970. Na época recebia o nome de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco.
No ano 2000, começaram as negociações para a transformação do espaço num museu de arte.
Em 2001, 23 anos depois de sua inauguração, as autoridades do Estado decidiram transformar a generosa área em museu e, em 22 de novembro de 2002, o edifício deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar no, inicialmente batizado, Novo Museu.
O prédio passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de Olho (devido seu formato arquitetônico), ambos de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
Hoje, é considerado o maior museu da América Latina, possui cerca de 35 mil metros quadrados de área construída e mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva.
Serviço
Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
Centro Cívico
Curitiba – PR
Telefones: (41) 3350-4462
Site: museuoscarniemeyer.org.br
Fonte: https://www.museuoscarniemeyer.org.br/sobre/historia
Parque Tanguá
O Tanguá, nome indígena que significa “baía das conchas”, é um dos parques preferidos de quem visita Curitiba. Um cartão postal da cidade cheio de atrativos naturais. Valem todos os momentos dedicados à sua contemplação.
Localizado em uma região de pedreiras desativadas e com topografia acidentada, característica da região norte da cidade, o parque recuperou e valorizou diferentes elementos da natureza num local antes degradado. Aquele espaço foi parte de pedreira da família Gava, desativada nos anos 70, e que depois passou duas décadas sem uso.
Uma cascata com 65m de altura jorra da parte superior do paredão de rocha, onde está o Jardim Poty Lazzarotto (1924 -1998), em estilo francês, homenagem ao artista plástico curitibano, com canteiros de flores, espelhos d’água e chafarizes.
Daquele espaço projeta-se o belvedere, em semicírculo, com três pisos onde encontram-se distribuídos decks metálicos, bistrô, loja e um mirante, em duas torres de observação, a 65 m de altura. Deste ponto é possível ter uma ampla e bonita visão da capital, que fica mais iluminada pelas cores do pôr do sol. Aliás, à noite o mirante do belvedere também tem iluminação especial: é a chamada iluminação cênica, uma das marcas de Curitiba. Projetores luminotécnicos dão cores e valorizam a lâmina e a queda de água, a arquitetura das torres e das escadarias.
Serviço
Parque Tanguá
Rua Oswaldo Maciel, 97
Taboão / Pilarzinho
Curitiba – PR
Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/parque-municipal-tangua/318
Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz
Tendo a vila de Curitiba sido instalada, logo os povoadores pensarão na construção de uma igreja mais digna aos fins religiosos, sendo que por muitos anos permanecerá o templo como sede da Câmara Municipal. O local escolhido teria sido às pressas, dado o posicionamento da igreja no plano da praça. A antiga Matriz foi erguida entre os anos de 1714 e 1720, aproximadamente, feita de pedra e rebocada com barro. No dia 16 de novembro de 1720, a Câmara encomendou grande festa para a chegada da segunda imagem da Padroeira, também de terracota, mandada vir de Portugal. Quando substituída pela atual imagem, foi levada para a Lapa em 1894 por um padre que foi auxiliar na Catedral. Em algum momento do qual se desconhece a exatidão, desapareceu da matriz da Lapa, sendo reencontrada apenas em 1975 na casa de uma moradora. A Arquidiocese readquiriu a imagem e em 1981 a integrou no acervo do Museu de Arte Sacra de Curitiba.
Em estilo colonial português, a igreja era bem mais ampla que a anterior, porém foi inaugurada sem as torres, que só foram erguidas em 1857. Uma escolha às pressas para o terreno da igreja, e o consequente mau estudo do solo para sua edificação, teriam sido as causas principais para o estado de constante reforma que a igreja passará durante toda a sua existência. O terreno onde estava construída, um pouco à frente donde hoje fica a Catedral Basílica, reúne um conjunto de lençóis freáticos que descem do Alto São Francisco, tornando o solo úmido e pouco sólido.
Com a adição das torres, o risco de ruína da igreja tornou-se cada vez maior, até que em 1875 o Presidente da Província do Paraná, Adolpho Lamenha Lins, com autorização do Bispo de São Paulo, decreta o fechamento do templo. As treze imagens, os dois altares-retábulos, o Santíssimo Sacramento e a sede da Paróquia foram transferidas para Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A procissão foi lamentada pelos curitibanos, pois haviam crescido e sido educados naquela igreja, e seus antepassados estavam ali sepultados, como era o costume da época. Logo o Presidente da Província agilizará a demolição da Matriz, que durará até 1880. As pedras da construção foram utilizadas na fundação da atual igreja e o vigamento na ampliação da Igreja da Ordem, finalizada 1881, que até então era apenas a construção mais antiga, em estilo barroco. Quando Dom Lino de Carvalho, Bispo de São Paulo, realizou Visita Pastoral à Curitiba em 1882, ordenou a transferência da matriz provisória da paróquia da Igreja do Rosário para a Igreja da Ordem.
Com projeto do arquiteto francês Alphonse Conde Des Plas, e com possíveis alterações do italiano Luigi Pucci, a nova igreja começou a ser construída em 1876. O desejo de Lamenha Lins era que a igreja ficasse pronta em três anos, mas isso só aconteceu dezessete anos depois. A constante falta de dinheiro fez com que as obras parassem por diversas vezes, por um período chegando a dezoito meses.
Finalmente a igreja foi inaugurada no dia sete de setembro de 1893, pelo Padre Alberto José Gonçalves, que a abençoou.
Serviço
Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz
Rua Barão do Serro Azul, 31
Centro
Curitiba – PR
Telefone: (41) 3324-5136
Site: catedralcuritiba.com
Fonte: https://www.catedralcuritiba.com/historico
Igreja do Rosário
A atual Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito é uma construção de 1946, em estilo barroco. Construída no mesmo local da antiga igreja, demolida em 1931.
A primeira igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos, inaugurada em 1737, em estilo colonial. Era a terceira igreja de Curitiba, depois da Matriz e da Igreja da Ordem. O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, a igreja perdeu sua razão original de ser. Serviu de matriz de 1875 a 1893, durante a construção da Catedral, na Praça Tiradentes.
Em 1951, foi confiada aos jesuítas. Na década de 1970, passou também a ser chamada de Santuário das Almas, onde se realiza com frequência missas de corpo presente.
A fachada atual ainda tem azulejos da igreja original. Seu interior abriga azulejos portugueses, com os Passos da Paixão, e o túmulo do Monsenhor Celso, antigo pároco de Curitiba, falecido em 1931.
Serviço
Igreja do Rosário – Santuário das Almas
Praça Garibaldi
Centro
Curitiba – PR
Telefone: (41) 3322-3150
Fonte: http://www.curitiba-parana.net/patrimonio/igreja-rosario.htm
Santuário da Divina Misericórdia
A história do Santuário da Divina Misericórdia em Curitiba-PR começa muito antes da sua construção, com a vivência sacerdotal do responsável pela obra, Padre Jan Glica, MIC, natural da Polônia. Em 1984, ainda como Pároco na Paróquia Sagrada Família no bairro Portão, em Curitiba, o Padre Jan Glica teve seu primeiro contato com a Devoção à Divina Misericórdia, a partir do seu amigo, o Padre André Krzymyczek, MIC.
Alguns anos se passaram, e os padres ficaram sabendo de um terreno de 60 mil m², localizado próximo à Estrada do Ganchinho, no Umbará, que o senhor Hermínio Nichele havia oferecido como herança à sua filha religiosa, Elvira Nichele, ASCJ.
O Padre Jan entrou em contato com as Irmãs, com a intenção de comprá-lo. “Em 1993, durante a Festa do Sagrado Coração de Jesus, conversando com as Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, questionei o que elas fariam com o terreno; perguntei para a Madre Superiora, Alice Reginato ‘Irmã, desses 60 mil m² não poderia me doar um pedaço para eu construir o Santuário?’ Naquele momento eu vi alguma coisa nos olhos dela”, recorda o Padre.
A Congregação das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus completava 100 anos de fundação, em 1994, e como ação de graças, a Irmã Alice levou o caso a Conselho Provincial que depois foi levado para a Madre Geral em Roma, de onde veio uma surpresa.
O terreno foi doado pela Congregação das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, na ocasião do centenário da fundação – feita pela Serva de Deus Irma Clélia Merloni, na Itália ‒ como um voto de ação de graças pelo seu dinâmico desenvolvimento no Brasil.
O decreto da criação da paróquia Santuário da Divina Misericórdia (segundo o livro tombo) tem data de 1° de julho de 1994 e a Santa Missa de posse do Pároco aconteceu no dia 24 de julho do mesmo ano, com a presença de Dom Pedro Fedalto, então, arcebispo de Curitiba. No ano seguinte, o Padre Jan Glica, MIC, iniciou a construção da igreja.
Serviço
Santuário da Divina Misericórdia
Estrada do Ganchinho, 57
Umbará
Curitiba – PR
Telefone: (41) 3148-3200
Site: misericordia.org.br/santuario/
Fonte: https://misericordia.org.br/santuario-divina-misericordia/
Santuário Nossa Senhora de Guadalupe
Em julho de 1952 o Prefeito Municipal de Curitiba Dr. Erasto Gaertner concede ao Arcebispado de Curitiba parte da Praça Senador Correa para a construção de um templo dedicado à Nossa Senhora de Guadalupe como parte da comemoração do 1º centenário de Emancipação Política do Paraná.
Sendo a Igreja governada pelo Papa Pio XII, a Arquidiocese de Curitiba por Dom Manoel da Silveira Delbhoux a República dos Estados Unidos do Brasil pelo presidente Getúlio Dorneles Vargas, o Estado do Paraná pelo Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto e a Prefeitura de Curitiba pelo Dr. Erasto Gaertner; lançou-se a Pedra Fundamental no dia 11 de Novembro de 1952.
Em Janeiro de 1954, o Cônego Bernardo Jose Krasonski e encarregado por Dom Manoel da Silveira Delboux para a missão de construir o novo Templo de louvar a Nossa Senhora de Guadalupe, escolhido pelas autoridades estaduais, municipais e eclesiásticas para ser o marco espiritual e agradecimento ao Altíssimo pelas copiosas bênçãos recebidas durante o 1º centenário de emancipação política do Paraná.
Cônego Bernardo José Krasinski com a anuência de Dom Manoel, decide construir uma igreja provisória de madeira que mais tarde seria doada para construir a Igreja de Vila Nossa Senhora da Luz.
Em 02 de julho de 1967, dia da visita de Nossa Senhora à sua prima Isabel, inaugura-se o novo Templo dedicado a Nossa Senhora de Guadalupe com capacidade para 1200 pessoas.
Serviço
Santuário Nossa Senhora de Guadalupe
Praça Senador Correia, 128
Centro
Curitiba – PR
Telefone: (41) 3233-4884
Site: santuarioguadalupe.com.br
Fonte: https://santuarioguadalupe.com.br/o-santuario/historia/